terça-feira, março 28, 2006

Pista de Remo com ou sem Estado

Devo dizer que me agrada sobremaneira ouvir a edilidade dizer que não se prende pelo financiamento do Estado para avançar com a pista de Remo. Ainda para mais sabendo que parte do financiamento que foi assegurado pelo o Executivo Camarário (o actual e o anterior, faça-se justiça) é privado, o que devo dizer, me agrada tanto ou mais que saber que o Estado fica de fora. O único problema do Estado não financiar 50% da obra, é que esse onus passa para a Camara Municipal, a não ser que o sector privado esteja disponível para avançar com mais essa fatia do financiamento do projecto.

A questão principal é que o projecto não se reduz ao plano desportivo. Terá impacto económico, social e humano em Cacia e na Região, pelo que cada vez compreendo menos a posição ainda oficiosa do Sec. Estado. Alias, depois de ler a posição do vereador do PS na CMA (aqui), e depois de ter afirmado publicamente ontem que não estaria preocupamento nem acreditaria nesta posição do governo como uma forma de desfavorecimento a uma Camara Municipal de cor diferenta da do Governo, eis que surge um vereador do PS fazendo acusações ao actual Presidente que parecem premeditadas, como que numa acção conjunta de denegrir a imagem de Elio Maia e do Executivo.

Frases como «andou mal mais uma vez, porque não se promete uma coisa que não se pode cumprir» ou «é evidente que não falou com quem devia falar e não fez o seu trabalho de casa, que era garantir esse mesmo financiamento, o qual anunciou de uma maneira tão floral na reunião pública de Cacia». É obvio que se esqueceu da forma floral como também o anterior Presidente o fez. Ou como este tinha como certo aquilo a que se pode chamar a palavra de honra do Governo, consubstanciada num Protocolo. Quem parece não pode cumprir com a sua parte, neste caso, é o Governo, que entre as romarias, festas e flash's com que nos vem brindando, não arranjou cabimentação orçamental para um obra já prometida num protocolo. Mas mais, estas afirmações do vereador parecem tão mais graves, quanto qualquer Presidente da CMA, fosse de que cor partidária fosse, se comprometeria com os seus cidadãos e munícipes para o arranque tão rapido quanto possível desta obra, que espera ha tanto tempo...porque quem faltou com a palavra foi e é o Governo de Portugal...

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