sábado, dezembro 01, 2007

CMA e CML: diferenças e semelhanças

A CMA viu ser aprovada na AM uma proposta de empréstimo bancário, que visava fazer face a dívidas de curto prazo. A CM de Lisboa prepara-se para tentar o mesmo.

Se em Aveiro o PS de forma responsável e crítica face ao anterior executivo socialista aprovou ainda que resmungando insistentemente a proposta, já em Lisboa a oposição na AM do PSD decidiu ter outra postura, mais..."partidária".

O inexplicável até tem alguma lógica na perspectiva de estratégia eleitoral: a AM tem maioria PSD e a camara do PS e de António Costa pode cair com esta ingovernabilidade. Sem Marques Mendes, Carmona tem espaço livre no guarda-chuva autarquico de Menezes para encabeçar a lista do PSD, pelo que faz todo o sentido reforçar a ingovernabilidade de Lisboa...do ponto de vista eleitoral, claro.

Já do ponto de vista do munícipe e da prosperidade da CML, o caso semelhante (embora numa escala não astronómica) de Aveiro diz que o caminho seria mesmo aliviar a tesouraria...

Mas o que vale à política em Portugal, começando pela política autarquica e local é a coerência!

El Comandante Chavez, ou a história do circo venezuelano

Venezuela tornou-se no circo do mundo. Sem rodeios e sem ofensas para a profissão dos palhaços, Chavez assume-se como candidato a retirar-lhes o emprego.

Depois das provocações que levaram o rei de Espanha a perder a cabeça, encetou uma série de disparates, que culminaram na intenção de retirar a limitação de mandatos ao presidente da Venezuela (que gesto tão democrático..!!) e na ameaça de retirar a exportação de petróleo aos EUA e a Espanha. Mas ainda bem, ja que com a preciosa ajuda do Dr Soares, Portugal e a Galp firmaram acordo com a Venezuela para a explroração de crude, e assim poderemos nós vender directamente aos nossos vizinhos espanhois...isto claro, se a Venezuela deixar (livra!) e se a Espanha não encontrar outro sitio onde o comprar (dificil...imagino).

Assembleias Municipais em Aveiro ( I )

A situação assume contornos de ridículo. Ultimamente as reuniões da Assembleia Municipal foram marcadas para as 18h, hora obviamente incompatível com horários de trabalho alargados mas normais no sector privado. Claro que a legislação prevê que os vogais possam ser dispensados do seu horário de trabalho para assistir à reunião a horas, mas também não é menos verdade que o sector privado não se compadece com este tipo de comportamentos pouco produtivos. E tudo por uma inexplicável vontade de não realizar estas ditas reuniões ao Sábado...

Ah, não esquecer que a ultima sessão foi marcada para as 18h mas contou com 90+30 minutos de intervalo para jantar. A produtividade não é isto, nem tão pouco a responsabilidade. À falta de vocabulário menos ofensivo: é inexplicável.