sexta-feira, junho 30, 2006

Laranjas...



...até o Governo da Holanda caiu...!

quinta-feira, junho 29, 2006

Entendam-se...

Então ainda nao foi desta ?!

O Brasil e o Futebol...

http://www.laboratoriodedesenhos.com.br/corrente_page.htm

Juros altos..é bom

Alguem que pensa - e bem - e argumenta que juros altos (mesmo sendo uma variavel exogena e sem sincronização com a economia nacional e a sua necessidade monetária/cambial) é bom para Portugal. A ler.

terça-feira, junho 27, 2006

Estado Português é competitivo !




Últimas!!!! Estado Português através dos CTT's decide competir directamente com a Hotmail, Gmail, Yahoo, Sapo, AEIOU, AOL, e mais certamente umas centenas de empresas, no mercado das contas de e-mail gratuitas!!!!!!!!! Fantástico! Que Governo! Que ideia!

Quem tem internet em casa, tem e-mail gratuito através do seu ISP.

Quem não tem internet em casa, mas tem no emprego, provavelmente também já tem e-mail.

Quem não tem internet em casa nem tem computador, tem que ir aos correios pedir a sua conta. Que bem, mal começamos e já estamos a fazer concorrência desleal à Hotmail e Gmail e restantes... Ah..ja agora...também dão um giga de espaço grátis ?

E para quando o CTT Estado Português Messenger? ou o CTT Estado Português Mobile ? Fica a ideia!!

Já não há limites para o ridículo!!!!!!!!!! Haja circo e circo (porque o pão parece que não...) !

Trade-offs...

Com a recente vaga de encerramento de SAPs e maternidades, não discutindo a decisão técnica, mas alertando que haveria sempre a alternativa de apetrechar melhor as unidades sem condições, só posso concluir que os utentes destas unidades estão a subsidiar a manutenção do nível de despesa pública nacional, seja isto em termos de salarios de funcionários publicos excedentários (porque ineficientes), seja isto em termos de cargos públicos para a shortlist dos partidos, seja isto a presença do Estado em muitos outros sectores da economia, de onde se deveria aliar.

segunda-feira, junho 26, 2006

BCE

Mais uma vez, o BCE vem manifestar a intenção de proceder a novo aumento da taxa de referencia dos juros na zona euro.

Esta é uma actuação manifestamente diferente do Fed, dado que o BCE liberta a informação antecipadamente, permitindo aos mercados e agentes se adaptarem a futuras decisões. Como é natural, a Euribor ja ha muito vem incorporando estas provaveis mexidas, com consequencias no investimento e nos emprestimos.

Obviamente, o BCE não é irresponsável, e nao obstante o crescendo de críticas à sua actuação pouco conivente com os políticos e a vontade de crescimento a todo o custo, o facto é que a sua ponderação é essencial para a manutenção de uma zona Euro com estabilidade de preços evitando políticas keynesianas de aumento de riqueza via aumento dos gastos publicos e tornando da mesma forma mais onerosos os emprestimos. Isto é consequencia da obvia pressao exercida nos preços pelo preço do petroleo assim como dos enormes deficits publicos ainda existentes. Neste sentido, o Pacto de Estabilidade e Crescimento faz todo o sentido. Apesar das críticas, a verdade é que a estabilidade social não pode ser garantida por medidas avulsas e apenas eficientes no curto (tendo inclusive graves consequencias inflacionárias no longo prazo). É por isto que o BCE deve continuar independente das forças políticas e exercer o seu mandato com o único objectivo: a estabilidade de preços.

E as OPAs ?

Ontem a Autoridade da Concorrência mostrou-se relutante em aceitar uma fusão Optimus / TMN, por criar uma situação de duopólio. Pergunto-me o que havia antes da entrada da Optimus no mercado. E já agora, pergunto-me porque não se emite mais uma licença, interessados estrangeiros é o que nao deve faltar...

Por outro lado, a decisão da AdC sobre se avançará para o estudo aprofundado sobre o takeover do BCP ao BPI avança ou não está marcada para dia 30... Não deixa de ser interessante que a AdC "decida se vai estudar mais ou decidir já pelo não"... E não deixa da mesma forma de ser interessante que se demore tanto tempo para tomar estas duas decisões que tão positivo impacto tiveram no nosso mercado de valores.

Por falar no mercado de valores, a bolsa nacional continua a sua correcção vertiginosa depois dos anuncios de intenção de takeover da Sonae e do BCP. Será pura expectativa sobre a decisão da AdC ou já uma incorporação antecipada de uma recusa para ambas as OPA ?

A decisão não é facil: ou se decide pelos consumidores no curto prazo (evitando concentrações) ou se decide pela escala, que permite ganhar a dimensão necessária para competir internacionalmente e possivelmente criar riqueza e emprego... Como sempre, há risco... Mas é o risco que define as decisões, e foi a contar com ele que os empresários encetaram estas aventuras...

Let's kick some royal english asses !!!!














Estranha falta de fair play dos holandeses, grande capacidade de sofrimento portuguesa...e ca vamos nós para os quartos-de-final!!

[foto FIFA World Cup]

sexta-feira, junho 23, 2006

Que brilhante conclusão...

Empresas públicas devem seguir valores das privadas

As empresas públicas devem reger-se pelos mesmos princípios de transparência e rigor exitentes nas empresas do sector privado, afirmou hoje o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. "

O mundo das empresas públicas, a sua actividade, os objectivos que prosseguem, tudo isso deve ser do conhecimento do público em geral, de uma forma mais transparente, de uma forma mais rigorosa", adiantou hoje Teixeira dos Santos, à margem de uma conferência.

O ministro acrescentou igualmente que o Executivo pretende introduzir práticas de remuneração de gestores públicos que tenham em conta os objectivos alcançados tal como divulgar a estratégia e informação financeira das empresas públicas.

Teixeira dos Santos explicou ainda que se trata de "uma aplicação de regras que já existem no domínio privado mas que têm de ser adequadas à realidade específica destas empresas".

in DE 2006-06-23

A Fábrica da GM na Azambuja vai mesmo encerrar



A Fábrica da General Motors da Azambuja tem os dias contados. A questão é irreversível. E nestas ocasiões muito se fala no capital, e na sua fuga ou permanencia. Para mim a questão deve ser posta no porquê e não tentar evitar o inevitavel. Tanto mais que se não fosse o capital tão volatil e facilmente deslocalizável, não era possível ter a veleidade de atrair novos investimentos estrangeiros já implantados noutros locais (sempre com a ressalva que o investimento não é um zero sum game, é antes uma questão de oportunidade / rentabilidade).

No caso da Opel, muito se tem dito em relação à gestão quer nacional quer internacional da Opel. Ora, esse problema é dos accionistas da GM, pois são eles que, em última análise, irão perder. Por isso parece-me algo estranho que se acuse a empresa de não querer maximizar o lucro (sim, essa denominação que tantas vezes parece ser uma ignóbil retribuição de um não menos ignóbil mercado, mas que agora parece estar no cerne da questão). Afinal, parece que sem lucros não há emprego. Brilhante conclusão, meus caros sindicalistas e apoiantes da esquerda demagogica. Poderão, no máximo, apontar um hipotético problema de agencia entre accionistas e gestores, com estes últimos provavelmente a não maximizar o lucro do accionista, e por conseguinte, a defraudar expectativas de investimento, onde se pode incluir a Azambuja. Mais uma vez os principais prejudicados sao os accionistas e eles serão os ultimos a querer menos lucros.

Ora então, o problema não sendo do sistema capitalista, será de que?

Da competitividade do País, obviamente. As diferenças entra a autoeuropa e a Azambuja neste campo são gritantes, visiveis no facto da primeira ter na sua linha de montagem os dois modelos tecnologicamente mais avançados da VW e a segunda ter um modelo de fabricação em série. É diferença que nos separa de ser um País que compete por mão-de-obra barata, mas que é mais cara que os competitores, e um País que compete por mão-de-obra especializada, e neste campo, até é competitivo.

Mas não chega. Por muito que custe, a lei laboral é demasiado rígida. E a questão da lei laboral não é retirar direitos aos trabalhadores; é um trade off entre direitos e emprego: leia-se continuação e manutenção das actuais regalias não competitivas e consequentemente desemprego, ou a flexibilização da lei e ter a capacidade de atrair mais investimento, logo mais emprego. Claro que a fiscalidade tem que dar uma ajuda, mas a ajuda não é uma diferenciaçao entre quem vem investir e os empresarios nacionais. É ter a coragem de abrir mão de receitas fiscais em prol de mais investimento e mais emprego que, em ultima analise, criação um efeito superior ao nível das receitas no longo prazo. Este devia ser o principal sacrifio do País, porque isto seria estruturalmente correcto e actuante.

Também uma palavra para os sindicatos. No verdadeiro sentido do termo, defendem os direitos dos trabalhadores. Mas dos trabalhadores com trabalho, porque os outros sofrem mais do que imaginam as consequencias dos seus actos. Os sindicatos são irresponsáveis, demagógicos e ignorantes. Há que ter a coragem de o dizer. Não têm qualquer sentido de Estado. Veja-se o exemplo de greve na GM, quando a empresa ia fechar. Ridículo. Só conseguiram reforçar o argumento que em Portugal, para alem de falta de competitividade de salários, também uma massa sindical mais elevada que em outros países (Espanha e - espante-se - Europa de Leste) onde até são mais baratos os custos de produção.

Ultima nota para o porque das industrias se deslocalizarem ou não. Nos investimentos apenas uma coisa interessa: a rentabilidade. Tanto para se investir como para se desinvestir. Como não vivemos num mundo socialista no sentido mais sovietico do termo, mas sim numa economia de mercado, não podemos querer uma quando nos interessa mais e a outra nas restantes ocasiões.

O liberalismo não defende o desemprego. De todo. O liberalismo não quer criar marginalizados do sistema. O liberalismo actua é estruturalmente de forma a que se possa atrair investimento rentável e atraves dele criar mais emprego. Liberalismo, ao contrário do que muitos afirmam, não é falta de humanismo, porque não existe humanismo sem racionalidade.

quinta-feira, junho 22, 2006

Teatro Aveirense

Mais uma Tertúlia organizada pelo Teatro Aveirense, desta vez sob a temática do novo aeroporto da OTA e sobre o projecto de TGV, hoje (quinta-feira) pelas 21h30.

CDS-PP Aveiro

Parabéns à equipa da nova Comissão Política Concelhia do CDS-PP liderada pelo Dr. Miguel Capão Filipe pela reeleição! Votos de continuação de excelente trabalho em prol do município.

Da mesma forma, daqui felicito a nova Comissão Política Distrital do CDS-PP encabeçada pelo Dr. Raul Almeida também pela reeleição. Também para essa equipa votos de continuação de bom trabalho à escala distrital.

terça-feira, junho 20, 2006

Alteração da Lei de Financiamento das Autarquias

Numa actuação de falso benemérito, o Governo socialista vem agora alterar o financiamento das autarquias, acenando com uma eventual descida de IRS, deixando este ônus para as Câmaras Municipais.

O príncipio e a lógica por detrás da Lei é correcto e só peca (como quase tudo em Portugal) pelo atraso. De facto, a criação de uma espécie de concorrência entre municípios em termos fiscais (semelhante ao que acontece para os impostos munícipais para empresas) faz todo o sentido.

Contudo, esta Lei não é inocente, e aqui reside por um lado a questão menos económica e mais eleitoralista, e por outro a genialidade da ideia neste timing. Senão, vejamos: as principais autarquias do País (em concentração de riqueza, em concentração populacional e em poder económico) estão nas mãos do PSD e de coligações PSD / CDS-PP. Ora, todos sabemos o estado das finanças locais da generalidade das autarquias, o que leva a querer que esta medida tem pouco de inocente. Isto porque coloca a decisão de baixar o IRS aos munícipes/contribuintes nos Executivos Munícipais, ficando o Governo a "lavar as mãos" da questão, como que se tivesse limitado a propor uma baixa de impostos.

De salientar aqui que o IRS a ser transferido para as autarquias se cifra nos 5%, podendo estas escolher reter ate 5%, com um mínimo de 2% e podendo "jogar" com os restantes 3%. E aqui reside a grande questão: serão suficientes 2% de IRS para balançar o decrescimo nas transferencias do Estado? E terão as maiores câmaras (como Lisboa ou Porto) necessidade em termos de mercado de manter a fasquia baixa?

De qualquer forma, mesmo com esta "ratoeira" às autarquias (nomeadamente às de forças políticas não-PS), tenho que aplaudir esta medida. Parece-me de facto importante que as autarquias sejam responsabilizadas pelo dinheiro que gerem, através de uma melhor transparência da origem desses fundos. E agora não vai haver desculpas: os fundos provêm do rendimento dos contribuintes residentes. Eles estarão lá na altura certa para julgar se as suas contribuições foram ou não bem geridas. E mais: poderão inclusive escolher residir em concelhos onde o seu IRS seja minimizado. Pena que as contas locais já estejam em estado tal que parece-me pouca escolha terão. A ver vamos se não terá que acontecer o mesmo que acontece de forma massificada à derrama e ao IMI, ou seja, a colocação no valor máximo...

Para terminar, queria só realçar um aspecto que penso deverá estar sempre na mente dos Presidentes de Cãmara: aumentar esporádicamente esta contribuição como forma de financiar uma construção particularmente importante para o município é uma boa política de responsabilização tanto de quem gere como de quem paga. Dentro dos constrangimentos que as contas actuais obrigam, espero sinceramente que sigam esta política, e não embarquem na tentação de fixar a taxa máxima para pagar dívidas do passado. Os eleitores dificilmente iriam perceber...

segunda-feira, junho 19, 2006

NYSE e Euronext

A NYSE (New York Stock Exchange) e a Euronext (na qual se encontra integrada a Bolsa de Lisboa) estão prestes a fundir-se (ou "fusionar-se") criando assim a uma bolsa pan-americana, global e concorrente da Bolsa de Londres (lembre-se que tambem o LIFFE - London International Financial Futures and Options Exchange , a bolsa de derivados de Londres, tambem está integrada no Euronext...).

Diz-se que é uma merger entre iguais, mas o facto é que em termos de capitalização (market value) a NYSE é muito superior...

Quais serão as grandes vantagens e desvantagens para o investidor?

Uma coisa é certa, haverá muito maior liquidez, e há a possibilidade de empresas estarem cotadas e disponíveis para investidores de qualquer ponto da Europa e do EUA...

quinta-feira, junho 15, 2006

Mais uma marca histórica

O Neo-Liberalismo atinge as 5000 visitas! Obrigado a todos os aqui vêm e deixam sempre o blog um pouco mais rico e interessante!

Finalmente um Sightseeing Bus em Aveiro...
















E ate é bonito... (estava era vazio...ainda, esperemos)

Feels good to be back...


...even if only on a friendly match

quarta-feira, junho 14, 2006

Paulo Portas de visita ao Concelho

Portas, o deputado eleito pelo CDS-PP pelo circulo eleitoral de Aveiro, efectuou hoje de manhã uma visita ao Concelho.

Começou por uma conversa com o Presidente da CMA, passando depois a uma visita ao Rio Novo do Príncipe e terminando ainda de manhã no Teatro Aveirense.

Portas resolveu inteirar-se da situação da pista de Remo, recolhendo informações acerca das vantagens económicas, desportivas e sociais para o local e para a região.

Por último, no Teatro Aveirense, pode verificar da evolução positiva do cartaz de oferta cultural da instituição, num claro sinal de apoio ao trabalho efectuado até à data. Uma inequivoca prova que a Democracia Cristã e a Direita em Portugal não significa de todo antagonismo para com a Arte e a Cultura. Bem pelo contrário.

terça-feira, junho 13, 2006

CM Aveiro segura sede do PCP

Ao pronunciar-se contra a demolição, o executivo camário impede assim que desapareça a sede do PCP na Avenida Lourenço Peixinho, que afinal não foi nacionalizada no PREC, mas sim arrendada a um legitimo proprietário. [ler notícia]

Falta de competitividade

A fábrica da Opel parece que vai mesmo encerrar.

1100 trabalhadores ficaram sem trabalho.

A GM mundial passa por uma grave crise financeira, obrigando a reduzir custos ao máximo.

Portugal há muito que deixou de ser competitivo em produção de automóveis. Entre outras coisas, também pelo custo de saída de investimento.

Parece que era necessário reduzir 500 eur o custo de cada carro. E claro, que fazem os trabalhadores? Greve... Mais um argumento para o investimento estrangeiro continuar longe...

segunda-feira, junho 12, 2006

Socialismo definitivamente na gaveta

Se dúvidas ainda havia...

Jorge Sampaio em Colónia, Alemanha, depois do jogo de Portugal-Angola, foi ao MacDonalds, bebeu Coca-Cola e comeu um Big Mac. Boa!

Nota "editorial"

A blogosfera é um espaço de liberdade e de opinião. Não obstante, o uso de nicknames e de comentários anónimos é desde logo uma opção.

Neste sentido, não é política deste blog suspender, criticar, censurar ou calar qualquer tipo de opinião e comentários, mesmo que discordantes com o autor. Pelo contrário, é da discussão que advém as ideias, a evolução do pensamento. A discussão assim chega a ser divertida. Mas com uma ressalva: o respeito pela elevação de discurso.

Não servirá este blog como um veículo de difamação a quem quer que seja, será no máximo um canal de discussão e de crítica, sempre respeitando a intimidade e idoneidade dos visados.

Nesse sentido, o post sobre a nomeação do Dr. Alberto Souto que tantos comentários suscitou foi retirado. Não por receio de qualquer espécie, porque não mudei de opinião, mas porque alguns comentários foram abusivos, para dizer o mínimo. É certo que o todo foi prejudicado pela parte, mas foi a maneira de acabar desde já com estes abusos anónimos.

Devo ainda sublinhar que esta actuação vai ainda na perfeita concordância pela lógica neo-liberal, que não selvagem e anarquista: há plena liberdade de opinião, sendo o moderador responsável por evitar abusos (o Estado na economia evitando conluios e abuso de situação dominante de mercado, vulgo oligopolio ou monopólio, entre outras situações menos evidentes; e no caso do blog, o autor, responsável máximo por tudo o que é aqui escrito, mesmo que vindo de fontes não identificadas nos comentários).

As minhas sinceras desculpas a todos os outros leitores.

Uma nota final: o blog continua a sua política de não moderar comentários e de permitir comentários de anónimos, ou seja, mantém a sua coerência.

O autor

sábado, junho 10, 2006

Portugal!



Por Portugal.

Pelas Comunidades.

Por Camões.

E pela Selecção de todos nós (mesmo do Quaresma).

quarta-feira, junho 07, 2006

(des)equilibrio

O Ministro António Costa apelidou de "oportunista" a participação do PNR (extrema-direita) na manifestação das forças de polícia.

Não questionando o acerto da expressão, pergunto-me porque é que a mesma não é igualmente usada quando partidos de extrema esquerda o fazem...

Líder da Frente Nacional detido pela PSP

Perseguição e prisão política ou preso de delito comum?

Natalidade

Os incentivos de natalidade propostos pelo Governo foram contestados pelos sindicatos e pelo patronato. Pergunto-me qual competencia da concertação social nesta política governamental...

Por outro lado, muitos dos argumentos contra estas propostas referem-se à injustiça face a casais sem filhos ou a quem prefere ficar solteiro. Ora, é precisamente esta situação que o governo pretende alterar. Não me parece que em países onde tais políticas - bem mais apetecíveis, é certo - são implementadas haja este tipo de problemas. O Estado não tem de ser igual para todos (nem o Estado soviético o era...). Tem é de implementar a suas políticas tratando igual o que deve ser tratado igual.

Por outro lado, só espero que estas propostas não sejam uma forma encoberta de resgatar mais impostos. Os incentivos à natalidade devem ser superiores à cobrança de impostos a famílias não elegíveis, senão nem vale a pena.

Para terminar, há que ter coragem de implementar políticas que realmente incentivem os casais a ter mais filhos. E já agora, a fixarem-se no interior.

Claro que depois fecham-se maternidades... O estudo científico diz que não há condições técnicas... Pois arranjem-nas... Com tanto desemprego ainda não houve nenhum iluminado que incentive e permita universidades a formarem mais técnicos em cuidados médicos?

Coincidencias, Coerencias e Conveniencias...

Ao saber da vontade do PNR (partido nacionalista de extrema direita) se aliar ao protesto planeado, o Sindicato dos Profissionais de Polícia recuou e está mesmo a ponderar a necessidade do referido protesto. Afinal em que ficamos?

terça-feira, junho 06, 2006

Aveiro Basket: Levem!

Parece que também há interessados na compra do Aveiro Basket! Ao que parece são os Castro Brothers. Só não digo já "levem!" porque não se sabe as condições ao certo. Alias, na notícia, leu-se "aumento de capital" para os Castro entrarem e em nenhum lado alienação de capital da Camara.

Curioso vai ser ver a reacção dos partidos da esquerda não democrática portuguesa (sim, o BE e o PCP). Quando chegaram as notícias da MoveAveiro, houve grande pseudo-amor pela coisa publica e despesista; pelos postos de trabalho; pelo serviço. E o Aveiro Basket ? Já pode ser privado é? Então aqui ja convem que o mercado funcione...

sábado, junho 03, 2006

GNR em Timor Leste

Que dizer ao processo que começou na decisão de enviar tropas (neste caso forças especiais da GNR) até ao momento em que os soldados de facto deixaram o território nacional rumo a Timor Leste? Sui generis, é o mínimo.

O poder de resposta de Portugal a uma situação de urgencia é arrepiante! Mais de uma semana para decidir se se envia ou não alguem, uns dias para decidir se são GNR ou Exercito, enfim.

Depois, como se já na bastasse, é um tal esperar pelo voo charter, ou na low cost company que aceite leva-los para Timor.

Pelo meio, a Austrália, que já depositou o seu exércio no território timorense ha semanas, para além de obviamente deter inteligence no local que avisou a tempo do evoluir dos acontecimentos, num tom de voz estranhamente autoritário mas fisicamente realista, quer obrigar Portugal a subjugar o comando dos nossos GNRs ao seu comando. Não aceitando - a meu ver bem, mas com reticencias - o nosso MNE coloca os nossos soldados numa posição que pode revelar-se incomoda no minimo. Isto é, ao colocar os GNRs sob o controlo do PM e do Presidente Xanana pode estar-se 1. a criar uma falta de consenso ao nivel do proprio Estado timorense; 2. a apoiar inusitadamente um possivel golpe de Estado; 3. a colocar a GNR como tropas neutras, no meio do fogo cruzado; 4. a colocar os soldados numa posição estratégica indefinida com consequencias que podem ser devastadoras.

Como se já não bastasse, um facto curioso: ao que parece mantimentos, equipamentos, carros e blindados portugueses irão todos no mesmo avião-bus. Ou seja, um tiro certeiro de um qualquer país arabe amigo de Freitas do Amaral, e toda a comitiva está em causa. Obviamente que esperemos que não, mas não deixa de ser um cenário possível, mesmo que indesejado e indesejavel. Va la que as tropas vão num voo comercial...

Por fim, esperemos que de facto a situação em Timor Leste melhore e a Paz seja restabelecida rapidamente.

quinta-feira, junho 01, 2006

Políticas de esquerda ?

«Elogio a coragem do Sócrates. Ele não tem feito políticas socialistas, pois não, mas não podem ser feitas, porque as circunstâncias não permitem políticas de esquerda, no sentido de salvar o colectivo. A degradação da coisa pública era gritante, progressiva, e o António Guterres teve culpa nisso. »

Carlos Candal (uma figura com "peso político") in Diário de Aveiro 2006-06-01


Então as políticas de esquerda só podem ser implementadas em "determinadas circunstancias" ? É uma ideologia de ocasião? Não tem políticas para definir um rumo para o País? O que serão então políticas de esquerda!?

Finalmente alguém da esquerda teve o discernimento para admitir que a esquerda como ideologia já se esbateu na realidade. Ficaram os políticos de esquerda...