A Galp fechou esta semana um acordo com a Venezuela para exploração de petroleo naquela república socialista. Não obstante todas as restrições à liberdade existentes na Venezuela, assim como o autoritarismo de Chavez, com que o Ocidente revela uma inquietante complacência (pergunto-me se em vez de admiração a Fidel, Chavez admirasse Pinochet esta reacção ocidencial seria semelhante), o mercado entendeu como um bom negócio.
Mais, tendo em conta que muitas multinacionais sairam da Venezuela após golpes (noutras circunstancias semelhantes há quem lhe chame "assalto" ou "roubo") a empresas, nacionalizando-as ou obrigando-as a sair, a Galp decidiu investir na Venezuela. Tendo em conta estas saídas, parece bom negócio. Tendo em conta o risco de completa nacionalização da economia venezuelana...talvez não.
De qualquer forma, este negócio contou com o alto patrocínio do ex-Presidente, ex-Primeiro-Ministro e ex-candidato a Presidente da República Portuguesa Mário Soares, que se recusou a ser chamado de "intermediário" porque afirma não ter sido remunerdo por tal desempenho.
Puro altruísmo, Dr Soares!
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