Para os sindicatos, flexigurança significa despedimento (e é isso que é publicitado para as 180 000 almas hoje presentes na manifestação no Parque das Nações).
Para Sócrates, é um nome bonito, fácil de usar e propagandear, sem nenhum sentido profundo.
Para os economistas, não passa de uma leviana balança entre as exigências dos sindicatos radicais e a necessidade de desenvolvimento da legislação laboral com elevadíssimos custos para TODOS os contribuintes.
Não há flexibilidade sem mobilidade laboral e social. Não há legislação do Estado que obrigue e facilite esse movimento. Não há segurança a dar num país onde a legislação laboral é das mais rígidas da OCDE. Rídiculo é pensar que as empresas devem manter postos de trabalho porque o Estado assim o diz... Se a empresa não necessita desse trabalhador, porque raio deve o Estado obrigar a mais essa contribuição social, não é para isso que servem os já elevados impostos ?
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