Há mais de 20 anos que tal não sucedia. Portugal conseguiu sob a égide do Governo socialista um feito histórico: superar o nível de desemprego espanhol, considerado como estruturalmente dos mais elevados da Europa, mesmo depois do boom economico que desempenho a economia espanhola nesta última década (deixando a anos-luz a portuguesa).
O Governo Português parece responder com tranquilidade, querendo esperar pelo fim da legislatura para ser avaliado quanto à promessa de criação massiva de emprego.
É claro que já todos sabemos o que vai sair daqui: mais gastos públicos para dar empregos não criados pela economia real, mais orçamento para alimentar a bolha da construção e calar os sindicatos que não sabem defender realmente o futuro de todos os trabalhadores (empregados ou não).
Ou seja, na pratica o contribuinte que não está desempregado paga com os seus impostos não só o subsídio de desemprego para os que procuram e para os que não querem procurar emprego (porque preferem o subsídio) e vão também pagar outro subsídio de desemprego (ou subsídio de integração, se o grosso dos empregos criados forem ocupados por imigrantes, como é de esperar) via obras públicas. Será mesmo este tipo de economia ao empurrão do Estado ineficiente que queremos?
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