Andava eu hoje a vaguear pela world wide web, quando parei no site da Euronext Lisbon e deparei-me com algo que, sinceramente, nunca me tinha passado pela cabeça.
Durante o último ano, quando estive em Inglaterra a tirar o MSc in Finance, varias foram as vezes que fui confrontado com estudos sobre mercados de futuros e opções, principalmente mercado britânico e americano.
Ora, muitas vezes tinha pensado em como seria o caso português, até pensei em realizar mais tarde o mesmo estudo extensivo aplicando à Euronext Lisbon.
O que eu não fazia ideia é da profundidade (neste caso a falta dela) do mercado de derivados em Portugal. Sabia que a liquidez dos Warrants Autonómos era fraquissima, mas dado o panorama internacional em que os derivados suplantam em muito o volume do mercado à vista, realmente nunca me passou pela cabeça que este fosse a realidade nacional.
Fica entao já prometido um estudo académico e detalhado sobre a realidade dos derivados nacionais, e consequencias na eficiencia do mercado. Um mercado nao pode ser completo nem desenvolvido sem um mercado de derivados activo e participado.
Fica prometido basear-me no guru da econometria financeira, professor Stephen Taylor, que muito me orgulho que tenha sido meu professor, para este estudo.
Haja tempo e dados disponíveis!
Carlos Martins
MSc in Finance, Lancaster University Management School
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