por Francisco Dias
A marca lisboa
Bem sei que este post já vem com umas semanas de atraso, mas já lá diz o ditado, antes tarde que nunca. A história parece para rir, mas aconteceu numa reunião do executivo de Lisboa. José Sá Fernandes, o vereador do Bloco de Esquerda que se coligou com António Costa para a Câmara Municipal de Lisboa, apresentou algumas propostas verdadeiramente inovadoras para resolver o déficit da autarquia. O Zé, como é tratado pelos amigos, confessa que "até já teve algumas conversas com o Instituto de Agronomia para pôr as vinhas e as oliveiras da Tapada da Ajuda a produzir vinho de mesa e azeite".
A ideia é «pensar em coisas novas para valorizar o potencial da cidade», explica Sá Fernandes, que descobriu recentemente que «se pescam no Tejo mais de 40 toneladas de amêijoa por dia». O vereador só está à espera de saber se o bivalve tem qualidade para dinamizar a sua venda.
Há duas coisas que me preocupam nesta notícia: a primeira é obviamente o seu conteúdo. A solução para o rombo das autarquias está... na venda do bivalve, azeite e vinho de mesa. Isto dito pelo Ricardo Araújo Pereira punha o país a rir. A segunda preocupação vem do quase nulo feedback que tal proposta teve na opinião pública, por uma razão: apenas vi um orgão de comunicação social falar sobre o assunto. Aqui. Pergunto-me o que seria desta alarvidade dita por outra força política, nomeadamente da direita.
Dr. Élio, não há muito para inventar. Toca a vender moliço!
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