Se a grande fonte de corrupção são os políticos e os funcionários públicos, ou seja, a troca de interesses entre privados e o Estado, então não será precisamente a opulência e excessivo tamanho e extensão do Estado e seus tentáculos (como a burocracia e a legislação complexa, portanto torneável) a grande causa da corrupção? Se privados favorecem uns em deterimento de outros, o prejuizo fica na esfera privada (aqui o Estado pode e deve legislar, apenas). Se Estado através dos seus agentes favorece privados, então o prejuízo é de todos, leia-se, contribuintes e demais utentes. Parece-me óbvio: menos Estado, menos corrupção.
nota: Publicado ontem o ranking de transparência e grau de corrupção dos Países, avaliando confiança nos políticos e funcionários públicos, é de notar que Portugal não só caiu no índice, como se coloca atrás de paises como Chile, Espanha, Estónia e Barbados. Nada de espantar, contudo. [ver aqui]
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