quarta-feira, dezembro 20, 2006

Continua a onda de fusões de mercados


Finalmente foi aprovada a fusão entre a Euronext e a NYSE (New York Stock Exchange), com esta a pagar 10,8 mil milhões de Euros pela europeia constituída pelas Bolsas de Lisboa, Amesterdão, Bruxelas e Paris e ainda do mercado de derivados Euronext Liffe (London International Financial Futures Exchange).

Fica só a faltar a fusão com o LSE (London Stock Exchange) para este "espaço" abarcar todas as principais empresas do mundo, e tornar-se "o" mercado global.

Para já, isto significa logo à partida maior liquidez e menores custos para os investidores, o que é necessariamente um excelente ponto de partida. Esta tendência parece ser inevitável e os mercados não vão conseguir evitar a globalização do planeta...

5 comentários:

Terra e Sal disse...

Estamos numa época em que os valores materiais são postos de lado por alguns dias, embora você goste, parece-me, de ir "pondo sempre o olho" por causa das coisas...
Maneiras de estar...
Bem, mas eu hoje abstraio-me de coisas menores, e entrei só para lhe deixar cumprimentos de Boas Festas Caro Carlos Martins.
Que Deus o ilumine e lhe indique o caminho da Verdade.
Votos de um Bom Natal para si extensivos a todos que ama e estima.
Um Ano de 2007 cheio de venturas.
Um abraço
Terra &Sal

PSousa disse...

Amigo, apesar desta globalizacao, penso que muitos países só tem a ganhar, mas outros só perdem e penso que o nosso país não benificia muito..

Desde já desejo de Boas Festas junto dos que mais ama.

Pedro

Bancada directa

Carlos Martins disse...

Oh caro Terra&Sal, o meu caro amigo não perde uma oportunidade para ferrar... :)

É obvio que os valores materiais são postos de lado nestes dias (tanto quanto possível!).

Também lhe queria desejar um Santo Natal e retribuir os votos de Boas Festas.

Abraço!

Carlos Martins disse...

Caro Pedro,

Não partilho da mesma opinião. Hoje quando se fala de mercados de capitais raramente falamos em países, isto porque tanto em NY, Londres ou no Euronext estão cotadas empresas de todo o mundo. Alias, a luta para entrar tanto nas bolsas como nos indices é bastante feroz, qualquer acrescento de liquidez ao título é naturalmente bem-vindo.

Eu penso que a questão dos mercados financeiros sempre foi vista mais como um casino que aquilo que realmente é: um sitio onde as empresas são cotadas e avaliadas da sua performance e onde tem oportunidade de angariar capital (seja dívida ou capital proprio) para desenvolver novos investimentos. Não consigo ver onde é que mercados financeiros mais influentes e mais alargados geograficamente possam prejudicar seja quem for.

A questão poe-se doutro modo. Os mercados premeiam o mérito. É também a minha filosofia política e de vida. Contudo, há muitos que não dispoem das mesmas condições para atingir o seu potencial. Daí ser tão importante o Nobel para o Microcrédito! Mas é este o grande problema: há economias que simplesmente não estão suficientemente desenvolvidas para competir pelo mérito. Infelizmente, isto não pode querer dizer que as mais desenvolvidas não o devam premiar. Devem sim criar condições para também essas se possam desenvolver.

Obrigado pelo comentário, venha sempre!

Votos de Feliz e Santo Natal para si também caro Pedro!

cumprimentos

David Martins disse...

Já cá não vinha a um tempo, perdi muito, vejo.

Reitero em absoluto a resposta dada pelo Carlos ao Pedro. Esta fusão é um negocio benéfico para ambas as partes, é um poço de oportunidades. Aliás, porque é que não foi feita à mais tempo?

Feliz Natal e votos de sucessos pessoais e profissionais para 2007.