Chegou a altura de cerrar fileiras no CDS-PP. Não que o Congresso vá ser decisivo. Decisivo é para quem quer definir posições e para os que querem manter o low profile.
Não obstante, penso que há alturas e locais proprios para o fazer. Nomeadamente o Congresso. A deselegancia esbate muitas vezes em declarações infelizes proferidas em locais onde a audiencia abrange muito mais que simplesmente a pretendida, mormente os militantes do partido, em última instância quem decide por maioria de razão e direito o futuro e liderança do mesmo. Não quero com isto dizer que se deva calar a crítica muitas e tantas vezes consistente, racional e com razão, ate a tempos construtiva. Não. O que quero dizer é que a fragilização do partido surge não só da figura que lidera e das decisões amedrontadas de quem convocada congressos extraordinários mas também de quem vem em locais errados invocar e apontar críticas ao líder e ao próprio partido. Não posso concordar. A lealdade no CDS-PP deve ser absoluta perante a democraticidade do periodo de tempo que intervala os congressos electivos. Obviamente que os conselhos nacionais serão, com certeza, o meio e a sede própria para estas tomadas de posição entre congressos.
Mas claramente não proclamo que tudo vai bem. Assim como devo reter uma série de medidas positivas. É neste balanço que a lealdade obriga que reservemos críticas de personalidade, de programa e de actuação para o congresso e que mostremos a nossa satisfação pelos aspectos positivos. O que nunca me verão fazer é críticar abertamente o líder e a liderança do CDS-PP perante pessoas de fora do partido. Discordar sim. Críticar para ganhar espaço não. É deselegante e em última análise, infeliz.
1 comentário:
Critica infeliz do Pires de Lima, tão infeliz quanto esse partido e essa juventude que se apelida de Democrata-Cristã ou Fascista-Paga!
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