segunda-feira, setembro 25, 2006

Função Pública

82% dos funcionários públicos tem vinculo vitalício.

Uns chamam estabilidade no emprego, outros, como eu, chamam-lhe desincentivo total à produtividade, rigidez de adaptação a novas realidades, gordura do Estado.

Estabilidade no emprego é saber que se formos produtivos estaremos a contribuir para um todo que confia nos seus colaboradores, pelo que lhes garantirá e remunerará no futuro consoante o mérito.

6 comentários:

Franzini disse...

Mais,um vinculo vitalicio é a sorte grande,uma lotaria.Não é á toa que funcionários publicos têem tratamento VIP em alguns bancos! E eu conheço alguns casos reais...

Terra e Sal disse...

Sempre atrasado com a vida e dianteiro em ser perverso nos pensamentos.
A função publica já perdeu há muito os adjectivos que lhe quer atribuir.
Hoje, como em qualquer empresa moderna tem objectvos a atingir, seja onde for.
Deixe-se de criar instabilidade no espirito dos outros.
Toda a gente sabe que infelzmente a estabilidade no emprego, já foi.
E mude mais lentamente os seus posts.
Parece que não tem convicção naquilo que expõe à apreciação dos outros e está sempre a mudar, para alívio da consciência.
Cumprimentos.

Carlos Martins disse...

Hoje admito, caro Terra&Sal, não o percebi.

Que acha que sou perverso em pensamentos, ja sabia; mas agora, "atrasado com a vida"!?

E tão pouco percebi a crítica à velocidade com que mudo de posts... Repare que tem todo o tempo do mundo para ver os anteriores...e comentar.

Já agora, a minha consciência está optima. Sempre esteve. Confunde colocação de posts com coerência!

Cumprimentos

Migas (miguel araújo) disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Migas (miguel araújo) disse...

Caro Carlos Martins
Desculpa o desabafo, mas estás um bocado desfezado da realidade da função pública actual.
Um caos, meu caro.
É a mobilidade, os excedentes, o congelamento nas progresões (principalmente para os que tiveram mérito), a perda de alguns benefícios exclusivos, a reforma, etc. etc.
E segurança no emprego é coisa do tempo que já lá vi há muito.
E vinculos vitalícios existem em qualquer lado. Enquanto as pessoaso não forem despedidas...
Não acredito que não saibas que também se pode despedir na função pública. Esse chavão já passou à história.

E continuo com esta sensação de desiquilibrio e desajuste na análise da realidade laboral de hoje.

A ressalva mantêm-se obvamente pelo facto do funcionalismo público agravar o estado do Estado e ser alimentado pelo dinheiro público.
OK. Até aqui entendo a necessidade da crítica e de se ser exigente.

Mas onde está escrito e provado que o sector privado é mais produtivo - ATENÇÃO - do ponto de vista do mérito, da responsabilidade e da eficácia, que o da função pública.
Ainda alguém acredita nas "mangas de alparca"?!
OK. O Pai Natal existe. Pronto.

Falo, não só pelo conhecimento da realidade local, mas igualmete pelo conhecimento de muita actividade privada, meu caro.
Por mais responsabilidade que tenham os empregadores (e são enormes), não me venhas dizer que muitas das situações complicadas do sector industrial deste país não tem uma "mãozinha" daqueles que nada fazem - os tais improdutivos.

Cuidado com os excessos neo-liberais.
Um abraço

José Manuel Dias disse...

Excelente atitude a do Governo quando propõe o aumeto de 0,5% do desconto dos activos para a ADSE e de 1% para os aposentados. Não é justo que o défice de um serviço que só serve os funcionários públicos seja suportado por todos. Convém lembrar que na privada desconta-se 11% e os "queixosos do F. públicos" passarão, agora, para 1,5%. Haja equilíbrio. Sócrates mereces o nosso voto!
Cumps