segunda-feira, julho 31, 2006
terça-feira, julho 25, 2006
Lei de financiamento das Autarquias
Pena é que as autarquias se insurjam contra estas propostas que poderiam liberalizar e dar maior liberdade de decisão financeira e política, assim como maior responsabilização aos autarcas, tudo sob a capa da inconstitucionalidade eventual...
Liga de Futebol
O nosso vizinho do 4Linhas Hermínio Loureiro e ex-Secretário de Estado do Desporto vai candidatar-se à Liga de Clubes de Futebol. Parece que Aveiro vai continuar a dominar o Futebol, vendo mesmo a sua posição reforçada. Depois de Gilberto Madaíl, com a eventual eleição de Hermínio Loureiro, o domínio será total.
Pena é que isto significa uma inequivoca politização do futebol, sentimento que só a actuação poderá provar em contrário...
Pena é que isto significa uma inequivoca politização do futebol, sentimento que só a actuação poderá provar em contrário...
Bolsa
Enquanto o BCP se viu livre de alguns activos realizando mais valias em França e Luxemburgo, vendendo 80.1% do capital do Banque BCP França e o Banque BCP Luxemburgo à Caisses d'Epargne e realizando uma mais valia de cerca de 120 Milhões de Euros, a bolsa portuguesa continua agitada e finalmente a fechar sessões positivas consecutivamente com os vários rumores de nova OPA sobre a PT.
Nunca é demais atentar ao demasiado tempo que a Autoridade da Concorrência está a demorar. Incompreensível num mercado desenvolvido e incompatível com as necessidades do mercado actual...
Nunca é demais atentar ao demasiado tempo que a Autoridade da Concorrência está a demorar. Incompreensível num mercado desenvolvido e incompatível com as necessidades do mercado actual...
Quantos aos bares da Beira-Mar
Ainda vou reservar a minha tomada de posição concreta em relação a esta matéria aquando do seu agendamento para Assembleia Municipal.
Contudo devo dizer que sendo este um periodo experimental, é uma oportunidade única para os proprietários provarem aos moradores que o alargamento do periodo de funcionamento dos estabelecimentos pode ser suportado... Haja boa vontade de ambas as partes... A bola está do lado dos proprietários, digo eu...
Contudo devo dizer que sendo este um periodo experimental, é uma oportunidade única para os proprietários provarem aos moradores que o alargamento do periodo de funcionamento dos estabelecimentos pode ser suportado... Haja boa vontade de ambas as partes... A bola está do lado dos proprietários, digo eu...
Aos tiros...
«Tiros de arma de pressão para esplanadas
O vereador Jorge Greno terá sido alvo de tiros de arma de pressão quando estava numa esplanada da praça do peixe na passada sexta-feira. "Tentaram atingir-me por duas vezes, eram cinco da tarde. As pessoas com quem estava aperceberam-se disso", denunciou. "Não devem ser os vândalos que andam pela noite que durante a tarde estão com espingardas de pressão de ar a tentar atingir quem está na esplanada", ironizou em resposta a críticas de moradores. »
in Notícias de Aveiro 2006-07-24
O vereador Jorge Greno terá sido alvo de tiros de arma de pressão quando estava numa esplanada da praça do peixe na passada sexta-feira. "Tentaram atingir-me por duas vezes, eram cinco da tarde. As pessoas com quem estava aperceberam-se disso", denunciou. "Não devem ser os vândalos que andam pela noite que durante a tarde estão com espingardas de pressão de ar a tentar atingir quem está na esplanada", ironizou em resposta a críticas de moradores. »
in Notícias de Aveiro 2006-07-24
os exames do secundário
Pergunto-me como nunca ninguém sequer pos a questão de outra perspectiva: o exame foi dificil, mas houve quem tivesse passado e inclusive tivesse boas notas. A injustiça para estes é tremenda. Foi um esforço completamente em vão.
É sintomático de um País que não premeia o mérito.
É sintomático de um País que não premeia o mérito.
sábado, julho 22, 2006
A História repete-se
Apresento-vos a letra e um vídeo de uma música que decerto não apreciarão. Contudo, apesar de já datar de 1996, a temática é incrivelmente actual. De referir ainda que foi filmado em Israel...
Sepultura
"Territory"
Chaos A.D. (1996)
Unknown Man
Speaks To The World
Sucking Your Trust
A Trap In Every World
War For Territory
War For Territory
Choice Control
Behind Propaganda
Poor Information
To Manage Your Anger
War For Territory
War For Territory
Dictators' Speech
Blasting Off Your Life
Rule To Kill The Urge
Dumb Assholes' Speech
Years Of Fighting
Teaching My Son
To Believe In That Man
Racist Human Being
Racist Ground Will Live
Shame And Regret
Of The Pride
You've Once Possessed
War For Territory
War For Territory
Sepultura
"Territory"
Chaos A.D. (1996)
Unknown Man
Speaks To The World
Sucking Your Trust
A Trap In Every World
War For Territory
War For Territory
Choice Control
Behind Propaganda
Poor Information
To Manage Your Anger
War For Territory
War For Territory
Dictators' Speech
Blasting Off Your Life
Rule To Kill The Urge
Dumb Assholes' Speech
Years Of Fighting
Teaching My Son
To Believe In That Man
Racist Human Being
Racist Ground Will Live
Shame And Regret
Of The Pride
You've Once Possessed
War For Territory
War For Territory
quinta-feira, julho 20, 2006
Bancos Centrais
Na Republica das Bananas e na Ilha dos Cocos, ambos países com política monetária propria, o Governador de cada um dos Bancos Centrais define as taxas de juro e toda a política monetária da sua respectiva economia.
E em Portugal, o Governador do Banco Central o que faz para além de vender o ouro arrecadado? Coordena um centro de investigação académica? Ou será um centro de estudos partidário?
E em Portugal, o Governador do Banco Central o que faz para além de vender o ouro arrecadado? Coordena um centro de investigação académica? Ou será um centro de estudos partidário?
Por detrás da propaganda
Para isto não há anuncios pomposos e formais, cheios de powerpoints e foguetes...
«Estado recebe 10 mil novos funcionários em seis meses
Função Pública engrossou no primeiro semestre de 2006, tendo agora mais funcionários do que no início do ano, e complicando assim os planos de José Sócrates para emagrecer a Função Pública em 75 mil efectivos até ao final da legislatura.
DE
O Governo não está a conseguir reduzir o número de funcionários públicos. Nos primeiros seis meses deste ano entraram para a Função Pública 22.420 pessoas, mas apenas se reformaram 12.254. Ou seja, houve um aumento líquido de 10.166 efectivos no universo de trabalhadores. Os números constam do boletim da Direcção-Geral do Orçamento. Esta tendência contradiz os objectivos do Governo para o conjunto da legislatura, que apontam para uma redução de 75 mil funcionários.»
Diário Económico 2006-07-20
«Estado recebe 10 mil novos funcionários em seis meses
Função Pública engrossou no primeiro semestre de 2006, tendo agora mais funcionários do que no início do ano, e complicando assim os planos de José Sócrates para emagrecer a Função Pública em 75 mil efectivos até ao final da legislatura.
DE
O Governo não está a conseguir reduzir o número de funcionários públicos. Nos primeiros seis meses deste ano entraram para a Função Pública 22.420 pessoas, mas apenas se reformaram 12.254. Ou seja, houve um aumento líquido de 10.166 efectivos no universo de trabalhadores. Os números constam do boletim da Direcção-Geral do Orçamento. Esta tendência contradiz os objectivos do Governo para o conjunto da legislatura, que apontam para uma redução de 75 mil funcionários.»
Diário Económico 2006-07-20
quarta-feira, julho 19, 2006
32 anos do Centro Democrático Social (CDS)
Leituras de Verão (II)
Investidores para a Lota
Ontem deixei escapar ainda a notícia sobre investidores para a Lota. Aqui.
Será sem dúvida uma excelente forma de remediar aquilo que o Polis não conseguiu executar e acima de tudo dinamizar uma área com enormissimas potencialidades para se tornar uma zona de excelência e de grande beleza da cidade.
Fico ansiosamente à espera.
Será sem dúvida uma excelente forma de remediar aquilo que o Polis não conseguiu executar e acima de tudo dinamizar uma área com enormissimas potencialidades para se tornar uma zona de excelência e de grande beleza da cidade.
Fico ansiosamente à espera.
Bares aveirenses
Segundo o OLN (aqui), os bares em Aveiro irão durante o Verão fechar à semana e aos fins de semana respectivamente às 3h e 4h da madrugada.
Dinamizar a cidade é absolutamente necessário, contudo é também necessário acautelar o bem-estar dos moradores.
Com um pouco de inteligência e bom senso de parte a parte, tudo será mais fácil de resolver. Espero sinceramente que seja uma medida que tenha sucesso.
Dinamizar a cidade é absolutamente necessário, contudo é também necessário acautelar o bem-estar dos moradores.
Com um pouco de inteligência e bom senso de parte a parte, tudo será mais fácil de resolver. Espero sinceramente que seja uma medida que tenha sucesso.
Aveiro (sem) Basket
Parece que Aveiro vai ficar sem representação da Liga de Basquetebol. E tudo porque finalmente parece estar decidido extinguir a sociedade, depois de não se inscrever para o campeonato da Liga.
Foi um projecto falhado na sua essência dado que o último pilar e principal impulsionador (de verbas?), o ex-Presidente da CM de Aveiro, já não se encontra em funções.
Nunca pareceu haver grande disponibilidade para o projecto de qualquer um dos clubes, não percebendo que poderia advir dali receitas. Enfim, ao fim ao cabo, era uma sociedade desportiva que podia visar o lucro. Mas pau que nasce torto...
Fico à espera para perceber como vão funcionar as liquidações, porque julgo que a história ainda nao fica por aqui...
Foi um projecto falhado na sua essência dado que o último pilar e principal impulsionador (de verbas?), o ex-Presidente da CM de Aveiro, já não se encontra em funções.
Nunca pareceu haver grande disponibilidade para o projecto de qualquer um dos clubes, não percebendo que poderia advir dali receitas. Enfim, ao fim ao cabo, era uma sociedade desportiva que podia visar o lucro. Mas pau que nasce torto...
Fico à espera para perceber como vão funcionar as liquidações, porque julgo que a história ainda nao fica por aqui...
terça-feira, julho 18, 2006
SLB e CGD
Foi com alguma surpresa que recebi a notícia que a Caixa Geral de Depósitos seria o investidor no naming do centro de estágio do Seixal do SL Benfica. Como sócio do SLB, fiquei contente, pois mais uma fonte de receita foi conseguida. Essencial para a viabilidade do projecto. Como contribuinte é que fiquei a pensar...
Veja-se: é certo que a CGD desde há muito actua no mercado concorrendo com os privados teoricamente nas mesmas condições. Desde há muito que tem vindo a sofrer alterações essenciais que a tornam, talvez, na mais rentável empresa totalmente publica em Portugal.
Isto é, portanto, uma questão extraordináriamente curiosa. Por um lado não gosto de ver o Estado a intervir na economia, se bem reconhecer alguma utilidade em manter um agente que possa de certa forma influenciar as taxas de juro do mercado. Por essa mesma perspectiva, agrada-me sobremaneira que apesar de publica, a CGD seja uma empresa rentável. Mas a CGD é um paradoxo tremendo. Actua como privado, é gerida como privada, gasta em publicidade como privado, tem políticas internas como os privados e no entando o capital é do Estado Portugues...assim como os nomeados para a Administração são políticos...
A questão prende-se com as decisões que toma. O Estado não pode privilegiar nenhum agente em deterimento de outro, mesmo que tal seja a decisão economicamente mais viavel e optima em termos economicos. É esta a grande questão por detrás da intervenção Estatal na economia: mesmo que um negócio seja rentável e detido pelo Estado, actuando num mercado livre e tendo que tomar decisões, vai acabar sempre por prejudicar agentes que ao fim ao cabo também são contribuintes. Isto revela-se contraproducente e imoral para o contribuinte concorrente e imoral para o Estado.
O centro de estágio do Seixal é inequivocamente um excelente exemplo disso: a decisão é economicamente racional (possivelmente) e boa para a gestão da CGD em termos de marketing, mas negligencia o centro de estágio tanto do FCP como do SCP e outros que possam eventualmente existir, e que o Estado enquanto proprietário da CGD não pode tratar de forma diferenciada.
Os neoliberais não são defensores da devassa do Estado, mas antes do bom funcionamento do mercado e da moralidade do Estado enquanto agente económico regulador. Não se pode, em última análise, regular e intervir.
Gerir Expectativas
Tenho que reconhecer: tanto o PM, com o o Min. das Finanças e o Governador do Banco de Portugal estão bem afinados numa das variáveis que talvez mais influencie o clima económico: as expectativas.
O problema é que a credibilidade da geração de expectativas por parte de governantes ja não é o que era (fruto de tentativas semelhantes no passado mal sucedidas...), e como todos sabemos, só se pode gerir expectativas se houver crebilidade dos agentes nos responsáveis.
Ainda assim, temo que esta seja mais uma tentativa frustrada. Primeiro porque me custa a crer que as previsões do Banco de Portugal sejam mais acertadas que todas as outras (FMI, BCE, UE, OCDE); depois porque o timing concertado por Socrates, Constancio e Teixeira dos Santos teve um revés terrível e obviamente impossível de antecipar: o conflito no Líbano.
Com tudo isto, fica a sensação de que talvez haja uma ténue recuperação que o Governo tenta puxar para retoma sem nunca usar esse termo. Mas com petroleo a $80 e a caminho dos $100, quem vai acreditar em retoma?
O problema é que a credibilidade da geração de expectativas por parte de governantes ja não é o que era (fruto de tentativas semelhantes no passado mal sucedidas...), e como todos sabemos, só se pode gerir expectativas se houver crebilidade dos agentes nos responsáveis.
Ainda assim, temo que esta seja mais uma tentativa frustrada. Primeiro porque me custa a crer que as previsões do Banco de Portugal sejam mais acertadas que todas as outras (FMI, BCE, UE, OCDE); depois porque o timing concertado por Socrates, Constancio e Teixeira dos Santos teve um revés terrível e obviamente impossível de antecipar: o conflito no Líbano.
Com tudo isto, fica a sensação de que talvez haja uma ténue recuperação que o Governo tenta puxar para retoma sem nunca usar esse termo. Mas com petroleo a $80 e a caminho dos $100, quem vai acreditar em retoma?
segunda-feira, julho 17, 2006
Leituras de Verão
Raios UV
Bem fora do âmbito deste blog, não quero deixar de avisar os leitores para o enorme perigo que se corre pela exposição ao Sol. Nunca como agora o risco foi tão elevado. Veja-se aqui.
O ideal é nem sequer ir à praia e não expor a pele directamente aos raios solares. Mas se ainda assim não resistir, não esqueça o protector factor 30 (mínimo).
Já estou farto de ouvir histórias heroicas de quem apanhou escaldões ontem...
O ideal é nem sequer ir à praia e não expor a pele directamente aos raios solares. Mas se ainda assim não resistir, não esqueça o protector factor 30 (mínimo).
Já estou farto de ouvir histórias heroicas de quem apanhou escaldões ontem...
A outra perspectiva do global...
A globalização permite conhecer e aproximar culturas que outrora dificilmente teriam um contacto tão próximo.
Permite, por exemplo, estas varias culturas se encontrarem em determinado sítio centralizador, como uma universidade no noroeste de Inglaterra.
O estranho disto tudo é que os laços que criam inevitavelmente conseguem por lado distorcer a perspectiva que se tem do mundo e por outro dar um novo lado da visão a esses mesmos acontecimentos.
É o que me está a acontecer com os bombardeamentos no Líbano. Já expus aqui a minha opinião quanto ao assunto, muito antes dos acontecimentos se precipitarem no que temos hoje. Mas naquela altura também não tinha a noção de como as pessoas iriam ser afectadas. Só me lembrei do mapa geopolítico... Acontece que quando não se sabe do paradeiro de uns e que outros tem uma visão priviligiada para o cenário trágico do aeroporto de beirute, nenhuma análise geopolítica faz muito sentido. Isto porque a guerra nunca faz sentido. Mas ao contrário do que muitos gostam de dizer, não aponto culpados. Apenas as vítimas...
Permite, por exemplo, estas varias culturas se encontrarem em determinado sítio centralizador, como uma universidade no noroeste de Inglaterra.
O estranho disto tudo é que os laços que criam inevitavelmente conseguem por lado distorcer a perspectiva que se tem do mundo e por outro dar um novo lado da visão a esses mesmos acontecimentos.
É o que me está a acontecer com os bombardeamentos no Líbano. Já expus aqui a minha opinião quanto ao assunto, muito antes dos acontecimentos se precipitarem no que temos hoje. Mas naquela altura também não tinha a noção de como as pessoas iriam ser afectadas. Só me lembrei do mapa geopolítico... Acontece que quando não se sabe do paradeiro de uns e que outros tem uma visão priviligiada para o cenário trágico do aeroporto de beirute, nenhuma análise geopolítica faz muito sentido. Isto porque a guerra nunca faz sentido. Mas ao contrário do que muitos gostam de dizer, não aponto culpados. Apenas as vítimas...
sábado, julho 15, 2006
TAP
Estava ontem a ver a entrevista de Fernando Pinto, o CEO da TAP, e qual não foi o meu espanto ao perceber que só desde este ano é que a TAP efectua hedging face ao petroleo...
Pior ainda, fiquei ainda a saber que a justificação para que tal não fosse feito antes foi que a maioria dos analistas indicavam que o petroleo nao iria subir mais.
Ora, apesar de toda a consideração pelo trabalho do Fernando Pinto na TAP, que considero excelente, não posso estranhar esta tomada de posição. A TAP é uma empresa de aviação, não é um especulador ou negociador de petroleo. O seu core business é o transporte de pessoas e cargas via aérea. O preço de petroleo é um risco do seu negócio o qual não consegue conhecer, pois não tem competencias para tal. É para estas situações que servem os mercados de futuros e derivados... Para eliminar este risco, isto é, a flutuação do preço do combustivel. Ou seja, através do hedging (contratos de futuros) seria possivel à TAP eliminar grande parte deste risco. Não cabe à TAP tentar especular quanto à evolução do preço do crude.
Para acabar, Fernando Pinto ainda avisou que só está protegido por hedging ate ao fim de Julho...
Pior ainda, fiquei ainda a saber que a justificação para que tal não fosse feito antes foi que a maioria dos analistas indicavam que o petroleo nao iria subir mais.
Ora, apesar de toda a consideração pelo trabalho do Fernando Pinto na TAP, que considero excelente, não posso estranhar esta tomada de posição. A TAP é uma empresa de aviação, não é um especulador ou negociador de petroleo. O seu core business é o transporte de pessoas e cargas via aérea. O preço de petroleo é um risco do seu negócio o qual não consegue conhecer, pois não tem competencias para tal. É para estas situações que servem os mercados de futuros e derivados... Para eliminar este risco, isto é, a flutuação do preço do combustivel. Ou seja, através do hedging (contratos de futuros) seria possivel à TAP eliminar grande parte deste risco. Não cabe à TAP tentar especular quanto à evolução do preço do crude.
Para acabar, Fernando Pinto ainda avisou que só está protegido por hedging ate ao fim de Julho...
sexta-feira, julho 14, 2006
Spin-off
O termo não é muito habitual em Portugal. Não há assim tantas empresas por estas paragens que tenham subsidiarias para que o possam fazer. No entanto, há rumores que a PT poderá vir a fazer um spin-off da PT Multimédia (PTM). Interessa portanto clarificar o conceito.
Spin-off é o desanexar de uma subsidiária da empresa mãe, grosso modo. Há varios motivos que podem levar a uma decisão de spin-off. O mais usual é a intenção de reconcentrar-se no core business, tentando "vender" a subsidiária sem mudar a estrutura accionista. Isto verifica-se porque aquando do spin-off, são oferecidss aos accionistas da empresa-mãe acções da subsidiária. Por outro lado, pode também ser uma forma de valorizar a subsidiária para poder rentabiliza-la no mercado, vendendo-a lentamente, consoante a vontade da estrutura accionista da empresa-mãe. Esta operação pode levar a um buyout (e é normalmente este o interesse) por parte de um dos accionistas. O spin-off pode ainda resultar apenas de uma imposição regulatória.
Spin-off é o desanexar de uma subsidiária da empresa mãe, grosso modo. Há varios motivos que podem levar a uma decisão de spin-off. O mais usual é a intenção de reconcentrar-se no core business, tentando "vender" a subsidiária sem mudar a estrutura accionista. Isto verifica-se porque aquando do spin-off, são oferecidss aos accionistas da empresa-mãe acções da subsidiária. Por outro lado, pode também ser uma forma de valorizar a subsidiária para poder rentabiliza-la no mercado, vendendo-a lentamente, consoante a vontade da estrutura accionista da empresa-mãe. Esta operação pode levar a um buyout (e é normalmente este o interesse) por parte de um dos accionistas. O spin-off pode ainda resultar apenas de uma imposição regulatória.
quinta-feira, julho 13, 2006
Crise no Médio Oriente
Pouco interessa como começou, o facto é que Israel tem agora duas frentes com que lidar: a Palestina e o Libano.
Em 1982 Israel invadiu o Líbano. Há alguns anos Israel saiu do Líbano por completo. Poucas feridas sararam desde então...
A instabilidade no Médio Oriente continua, e parece que desta vez a guerra está mais proxima do que nunca, senão vejamos:
1. O poder do E.U.A. de controlar a vontade expansionista de Israel diminuiu significativamente depois do 11 de Setembro.
2. Com o surgir do Irão como potencia regional a insurgir-se contra todo o Ocidente, em especial contra os Judeus, o extremar de posições é inevitável...
3. Este extremar de posições vai obrigar a sucessivas tomadas de posições dos países árabes. Países como o Líbano, Irão tenderam a liderar um movimento propositadamente religioso, visando unir os restantes países contra Israel.
4. A Liga Árabe entretando vai lucrando com esta instabilidade (hoje o preço do petroleo já atingiu os $76.40)
5. A Russia e China poderão ter um papel decisivo na questão em termos diplomáticos... Se quiserem. Contudo, é uma posição delicada, pois ir contra Israel pode suscitar o levantamento dos EUA...
6. Israel, no meio disto tudo, continua uma saga de expansão. Rodeada de inimigos no verdadeiro sentido da palavra, vê no ataque a melhor estratégia de defesa.
A Europa, com o pouco peso diplomático que tem, pouco pode fazer, excepto pagar o excesso de preço do petroleo. Pode ser que neste choque petrolifero que se adivinha haja a janela de oportunidade necessária para avançarem definitivamente as alternativas energéticas...
Curioso ou não, cada centimo de dolar que o petroleo aumenta, mais rentável e apetecível se tornam as energias alternativas...nomeadamente a nuclear...
Em 1982 Israel invadiu o Líbano. Há alguns anos Israel saiu do Líbano por completo. Poucas feridas sararam desde então...
A instabilidade no Médio Oriente continua, e parece que desta vez a guerra está mais proxima do que nunca, senão vejamos:
1. O poder do E.U.A. de controlar a vontade expansionista de Israel diminuiu significativamente depois do 11 de Setembro.
2. Com o surgir do Irão como potencia regional a insurgir-se contra todo o Ocidente, em especial contra os Judeus, o extremar de posições é inevitável...
3. Este extremar de posições vai obrigar a sucessivas tomadas de posições dos países árabes. Países como o Líbano, Irão tenderam a liderar um movimento propositadamente religioso, visando unir os restantes países contra Israel.
4. A Liga Árabe entretando vai lucrando com esta instabilidade (hoje o preço do petroleo já atingiu os $76.40)
5. A Russia e China poderão ter um papel decisivo na questão em termos diplomáticos... Se quiserem. Contudo, é uma posição delicada, pois ir contra Israel pode suscitar o levantamento dos EUA...
6. Israel, no meio disto tudo, continua uma saga de expansão. Rodeada de inimigos no verdadeiro sentido da palavra, vê no ataque a melhor estratégia de defesa.
A Europa, com o pouco peso diplomático que tem, pouco pode fazer, excepto pagar o excesso de preço do petroleo. Pode ser que neste choque petrolifero que se adivinha haja a janela de oportunidade necessária para avançarem definitivamente as alternativas energéticas...
Curioso ou não, cada centimo de dolar que o petroleo aumenta, mais rentável e apetecível se tornam as energias alternativas...nomeadamente a nuclear...
Estado da Nação
Pires de Lima ontem no debate do Estado da Nação no Parlamento levantou uma questão pertinente: se o Estado vai publicitar os nomes dos devedores, não será igual dever do Estado divulgar as entidades às quais deve dinheiro?
Nunca nos esqueçamos que estamos a falar da entidade Estado, ou seja, não está em igualdade com os restantes agentes, por isso enquanto quiser existir como agente interveniente na economia e na sociedade, deve primar pela boa fé.
E desta boa fé, justiça e credibilidade dependem também estes actos.
Pode acusar quem deve, mas deve também avisar a quem não paga...
Nunca nos esqueçamos que estamos a falar da entidade Estado, ou seja, não está em igualdade com os restantes agentes, por isso enquanto quiser existir como agente interveniente na economia e na sociedade, deve primar pela boa fé.
E desta boa fé, justiça e credibilidade dependem também estes actos.
Pode acusar quem deve, mas deve também avisar a quem não paga...
Os Assessores da CML
A polvora foi descoberta! Há demasiado assessores na CML, ou pelo menos os gastos com pessoal é elevado...
Que magnífica descoberta...
Talvez seja um bom pretexto para de uma vez por todas o Estado compreender que esta situação é incomportável. Que a política de emprego não é função do Estado, mas antes a de promover o crescimento económico...
Não conheço a situação da CML, o que sei é que não deve ser diferente de qualquer Ministério. Se mais vantagens não tenha, a minimização do Estado tem esta: eliminar excessos.
O que surpreende é que os mesmos que defendem mais Estado, mais intervenção são os que mais protestam com situações onde alegadamente há excesso de contratações...
Só há um caminho: promover e premiar o mérito. Menos Estado para optimizar os recursos de todos...
Que magnífica descoberta...
Talvez seja um bom pretexto para de uma vez por todas o Estado compreender que esta situação é incomportável. Que a política de emprego não é função do Estado, mas antes a de promover o crescimento económico...
Não conheço a situação da CML, o que sei é que não deve ser diferente de qualquer Ministério. Se mais vantagens não tenha, a minimização do Estado tem esta: eliminar excessos.
O que surpreende é que os mesmos que defendem mais Estado, mais intervenção são os que mais protestam com situações onde alegadamente há excesso de contratações...
Só há um caminho: promover e premiar o mérito. Menos Estado para optimizar os recursos de todos...
Pensar à Beira-Mar
Eis que surge um novo blog de discussão sobre o SC Beira-Mar. Um projecto que pretende mais do que informar sobre a vida do clube, discutir e apontar caminhos para o futuro. Sempre com o intuito de tornar o Beira-Mar mais forte.
Aqui fica o link, Pensar à Beira-Mar.
Aqui fica o link, Pensar à Beira-Mar.
quarta-feira, julho 12, 2006
Fim da linha para a GM da Azambuja
Curiosa e trágica esta decisão da GM, principalmente depois das justificações dadas em conferências de imprensa.
Curioso porque vai encerrar uma fábrica de montagem de automóveis não por ter má produtividade (aquilo que mais costuma influenciar as decisões no mercado da construção automóvel) mas antes problemas de logistica, apontando a questão geográfica como fundamental no aumento de custo ao nível dos fornecedores.
A decisão é trágica logicamente pela crise social que pode gerar, caso não haja novo investimento na região (isto desde logo assumindo a não flexibilidade na mobilidade do factor trabalho).
Ora, isto levanta um problema gravíssimo a Portugal. Talvez um problema novo. É que neste caso os motivos que levaram ao encerramento e à fuga do investimento foram completamente exógenos. Não foi haver melhor produtividade, salarios mais baixos, menos impostos. Não. Desta vez foi a crise de uma multinacional aliada à nossa situação geográfica. Talvez o complexo multimodal ajudasse. Talvez.
Mas exactamente por este caso ser tão especial é que não se devem tirar conclusões precipitadas. Continua a ser fundamental sermos competitivos em termos fiscais (sem nunca praticar incentivos fiscais discriminatórios...). Continua a ser fundamental sermos produtivos (neste caso, parece que até somos...). Falta de facto a atracção de mais investimento. Falta melhorar a legislação laboral. Falta baixar os niveis de imposto. Falta facilitar o acesso aos mercados de capitais. Falta credibilizar as contas publicas. Falta irradicar a corrupção a todos os níveis, mesmo aquela a que chamamos cunha. Falta muita coisa. Infelizmente neste caso, dificilmente isso ajudaria. Não é um exemplo a ter em conta, por ser excepção. Será, contudo, um caso onde o Estado Português deve fazer cumprir os seus direitos. Porque Estado liberal não é um Estado que não defende os interesses dos seus contribuintes. Aplausos para a atitude do Ministro. Resta ver as consequencias práticas...
Curioso porque vai encerrar uma fábrica de montagem de automóveis não por ter má produtividade (aquilo que mais costuma influenciar as decisões no mercado da construção automóvel) mas antes problemas de logistica, apontando a questão geográfica como fundamental no aumento de custo ao nível dos fornecedores.
A decisão é trágica logicamente pela crise social que pode gerar, caso não haja novo investimento na região (isto desde logo assumindo a não flexibilidade na mobilidade do factor trabalho).
Ora, isto levanta um problema gravíssimo a Portugal. Talvez um problema novo. É que neste caso os motivos que levaram ao encerramento e à fuga do investimento foram completamente exógenos. Não foi haver melhor produtividade, salarios mais baixos, menos impostos. Não. Desta vez foi a crise de uma multinacional aliada à nossa situação geográfica. Talvez o complexo multimodal ajudasse. Talvez.
Mas exactamente por este caso ser tão especial é que não se devem tirar conclusões precipitadas. Continua a ser fundamental sermos competitivos em termos fiscais (sem nunca praticar incentivos fiscais discriminatórios...). Continua a ser fundamental sermos produtivos (neste caso, parece que até somos...). Falta de facto a atracção de mais investimento. Falta melhorar a legislação laboral. Falta baixar os niveis de imposto. Falta facilitar o acesso aos mercados de capitais. Falta credibilizar as contas publicas. Falta irradicar a corrupção a todos os níveis, mesmo aquela a que chamamos cunha. Falta muita coisa. Infelizmente neste caso, dificilmente isso ajudaria. Não é um exemplo a ter em conta, por ser excepção. Será, contudo, um caso onde o Estado Português deve fazer cumprir os seus direitos. Porque Estado liberal não é um Estado que não defende os interesses dos seus contribuintes. Aplausos para a atitude do Ministro. Resta ver as consequencias práticas...
terça-feira, julho 11, 2006
Auditoria na CMA
A auditoria externa foi finalmente adjudicada na CMA por 120 000 eur (mais IVA).
Estranho que a justificação para a iniciação desta auditoria fosse o tempo excessivo que a auditoria da inspecção geral de finanças quando possivelmente esta ultima já estará a acabar...
E por outro lado, se não se poderia iniciar a auditoria externa sem terminar a do IGF, o efeito temporal seria sempre sentido...
Quanto ás soluções que a auditoria possa apontar, penso que não irão reinventar a roda... Tudo o que pode ser feito já foi citado aqui.
Talvez a única vantagem seja mesmo fazer a auditoria às empresas municipais...
Para quem estiver interessado, a empresa vencedora foi a Auren - Auditores & Associados, SROC S.A. Registo na CMVM e nomes dos sócios aqui.
Estranho que a justificação para a iniciação desta auditoria fosse o tempo excessivo que a auditoria da inspecção geral de finanças quando possivelmente esta ultima já estará a acabar...
E por outro lado, se não se poderia iniciar a auditoria externa sem terminar a do IGF, o efeito temporal seria sempre sentido...
Quanto ás soluções que a auditoria possa apontar, penso que não irão reinventar a roda... Tudo o que pode ser feito já foi citado aqui.
Talvez a única vantagem seja mesmo fazer a auditoria às empresas municipais...
Para quem estiver interessado, a empresa vencedora foi a Auren - Auditores & Associados, SROC S.A. Registo na CMVM e nomes dos sócios aqui.
Galitos pressiona CMA
Segundo o jornal online OLN hoje, o Galitos responsabiliza a Camara Municipal de Aveiro pela grave situação financeira que pode inclusive levar ao encerramento da Secção de Remo, uma das mais prestigiadas do clube.
Ainda na notícia, a direcção é citada: «no ano em que foi adjudicada a Pista de Remo do Rio Novo do Príncipe, o clube mais antigo e emblemático da cidade vê a continuidade da sua Secção de Remo em perigo por falta das verbas protocoladas com a Autarquia.»
A ironia implicita nas declarações supracitadas, não deixam de constituir uma importante preocupação para o municipio. A situação financeira da CMA provoca estes graves problemas, mas a sua resolução deve ser uma prioridade; e lidar com estas situação com pantufas um imperativo, dadas as sensibilidades que se possam estar a afectar...
Ainda na notícia, a direcção é citada: «no ano em que foi adjudicada a Pista de Remo do Rio Novo do Príncipe, o clube mais antigo e emblemático da cidade vê a continuidade da sua Secção de Remo em perigo por falta das verbas protocoladas com a Autarquia.»
A ironia implicita nas declarações supracitadas, não deixam de constituir uma importante preocupação para o municipio. A situação financeira da CMA provoca estes graves problemas, mas a sua resolução deve ser uma prioridade; e lidar com estas situação com pantufas um imperativo, dadas as sensibilidades que se possam estar a afectar...
Belmiro não aprova OTA e TGV
Para Belmiro de Azevedo, no programa "Outras Conversas" da SIC Notícias, o Estado deveria apostar mais em projectos de menor dimensão, que potenciam o emprego e o crescimento.
No mesmo programa, o seu filho Paulo Azevedo afirma recuar com a OPA da Sonae.com à PT sem a fusão Optimus/TMN.
Parece que a solução tem que passar cada vez mais pela criação de um terceiro operador movel, por forma a agradar a todos...
No mesmo programa, o seu filho Paulo Azevedo afirma recuar com a OPA da Sonae.com à PT sem a fusão Optimus/TMN.
Parece que a solução tem que passar cada vez mais pela criação de um terceiro operador movel, por forma a agradar a todos...
segunda-feira, julho 10, 2006
burgernomics
O Big Mac Index fez 20 anos. E fez também muito pela teoria cambial. Veja-se como um artigo de fast food pode ser transformado numa forma de comparação internacional, globalmente aceite.
[aqui, no The Economist]
Ainda Zidane e Domenech
"It was a pity we were without Zidane for the last 10 minutes. But it should not have happened.
The ref was not on our side. And all I know was that the man of the match was Materazzi. He scored the equaliser and he had Zidane sent off.
Materazzi really put on a great show when he fell down — we know how these things work.
The ref saw nothing, the assistant ref saw nothing and then we have the fourth official seeing the video replay and telling the referee."
[Veja aqui a notícia completa]
The Sun 2006-07-10
The ref was not on our side. And all I know was that the man of the match was Materazzi. He scored the equaliser and he had Zidane sent off.
Materazzi really put on a great show when he fell down — we know how these things work.
The ref saw nothing, the assistant ref saw nothing and then we have the fourth official seeing the video replay and telling the referee."
[Veja aqui a notícia completa]
The Sun 2006-07-10
Ainda futebol: O impensável, aconteceu
Apesar da atitude tida na final do Campeonato do Mundo de Futebol onde cabeceia o peito de Materazzi, num acto perfeitamente irreflectido, e de extrema falta de Fair Play (o mesmo que os franceses haviam acusado Portugal de não ter...), Zidane é eleito como a Bola de Ouro da FIFA para este Campeonato.
Mesmo lamentando pela qualidade técnica do jogador, actos selvagens como o que assistimos ontem dentro do campo por Zidane são inqualificáveis e não merecem qualquer tipo de distinção da FIFA.
Mesmo lamentando pela qualidade técnica do jogador, actos selvagens como o que assistimos ontem dentro do campo por Zidane são inqualificáveis e não merecem qualquer tipo de distinção da FIFA.
Horta Osório no Abbey
O CEO do Santander Totta em Portugal Horta Osório foi nomeado CEO do Abbey National Bank.
Entretanto, Nuno Amado, actual vice-Presidente do Santander Totta, irá assumir a Presidência.
De realçar a manutenção de um gestor Português no cargo de CEO do Santander, mas acima de tudo destacar o feito atingido por Horta Osório, por certo com todo o mérito.
Entretanto, Nuno Amado, actual vice-Presidente do Santander Totta, irá assumir a Presidência.
De realçar a manutenção de um gestor Português no cargo de CEO do Santander, mas acima de tudo destacar o feito atingido por Horta Osório, por certo com todo o mérito.
sexta-feira, julho 07, 2006
PT em PPT na UA
Zorrinho vem mostrar o powerpoint "plano tecnológico" à Universidade de Aveiro. Ou será o plano tecnológico em powerpoint? Bem, powerpoint há com certeza...
Numa sala perto de si...
Data: 21 de Julho de 2006 - 16h30
Contacto: posgrad@egi.ua.pt
Numa sala perto de si...
O Plano Tecnológico: Um Instrumento para a
Competitividade de Portugal
"O Plano Tecnológico: Um Instrumento para a Competitividade de Portugal"
Professor Doutor Carlos Zorrinho
Coordenador do Plano Tecnológico
Local: Anfiteatro do Departamento de Engenharia MecânicaData: 21 de Julho de 2006 - 16h30
Contacto: posgrad@egi.ua.pt
BCE
Parece que o BCE decidiu manter as taxas de juro de referência inalteradas nos 2.75%.
Apesar disso, Euro ganha terreno sobre o Dolar, sinal claro que a política de aumento da taxa de juro do BCE irá continuar.
Apesar disso, Euro ganha terreno sobre o Dolar, sinal claro que a política de aumento da taxa de juro do BCE irá continuar.
O Plano Tecnológico é um PowerPoint!
"O Plano Tecnológico não existe. Não vale a pena. Pela ideia tenho todo o apreço mas o plano tecnológico não existe. É um powerpoint"
Augusto Mateus
(ex-Ministro de Guterres)
[ver notícia]
Augusto Mateus
(ex-Ministro de Guterres)
[ver notícia]
quinta-feira, julho 06, 2006
Nova crise se avizinha...
A crise dos misseis na Coreia do Norte já está a ter repercussões em todos nós, isto é, no preço do petróleo, que já se aproximou do seu nível máximo, cifrando-se em $74.16.
É bom que a comunidade internacional se una para evitar mais uma crise, e é aqui que o Governo Chinês terá um papel fundamental, tanto como influenciador do Governo coreano, mas como intermediário no médio oriente. Só que intermediário no Médio Oriente significa poder e influência, tudo o que os EUA não querem perder nessa região...
É bom que a comunidade internacional se una para evitar mais uma crise, e é aqui que o Governo Chinês terá um papel fundamental, tanto como influenciador do Governo coreano, mas como intermediário no médio oriente. Só que intermediário no Médio Oriente significa poder e influência, tudo o que os EUA não querem perder nessa região...
terça-feira, julho 04, 2006
E eis que o "FMI" atinge as autarquias portuguesas
O Jornal de Negócios anunciou ontem que em caso de as dívidas a fornecedores de uma autarquia superarem os 50% das receitas geradas, o Estado poderia declarar a "falência técnica" e impor algumas medidas para rectificar a situação.
O JN hoje concretiza um pouco melhor as intenções do Governo nesta matéria.
Assim, as autarquias poderão suscitar uma "injecção de capital através de endividamento", ficando sujeitas a diversas imposições, definidas consoante cada caso particular:
- redução do investimento;
- melhor afectação de verbas;
- optimização dos RH;
- recurso a outsourcing.
Tudo isto, num plano rigoroso em termos de datas e cadernos de encargos.
Ora, nada disto surpreende. Até porque seriam as medidas que qualquer gestor privado tomaria. E é precisamente essa a grande questão. Não está em causa a correcção das medidas, está em causa porque é que nunca foram postas em práticas pelos proprios autarcas. É claramente um problema de incentivos.
A melhor afectação de verbas e optimização dos RH são medidas obvias de boa gestão. Incompreensível como é possível ter que ser decretadas pelo Governo. O outsourcing, pode ser apenas uma forma de desafogar as contas, tirando custos de pessoal, mas pode também ser uma boa medida, se for económicamente mais compensatória que a contratação (provavelmente é). O menor investimento é obviamente uma medida necessária neste contexto, mas não necessariamente ideal. O investimento é outro ponto importante de qualquer autarquia, provavelmente a fonte de todos os problemas, soluções e eleições. Portanto estas medidas vão funcionar como uma espécie de FMI no tempo do Dr. Soares (para resolver problemas semelhantes..?). Resta saber se os economistas deste FMI darão tão boa conta do recado como os seus antecessores.
Como dizia, este é claramente um problema de incentivos. O gestor privado tem que maximizar a riqueza do proprietário (mesmo neste caso, há problemas, chamados agency problems). O gestor publico, nomeadamente o autarca tem que optimizar o bem-estar do concelho, usando os recursos ao seu dispor. Ora aqui está uma fonte de problemas. Normalmente, o autarca maximiza o investimento ate ser investigado, punido, controlado centralmente ou reeleito, isto sem ter em conta a sustentabilidade das contas. O problema reside no investimento. Se for feito com vista a satisfação momentânea do eleitor, em vespera de eleições, provavelmente o investimento só quer dizer dívida no longo prazo, e esta, impostos. Apenas se deve compromenter o futuro em termos financeiros se o investimento for claramente proveitoso também no futuro, isto é, se o investimento de hoje tiver repercussões tais no futuro que as proximas gerações também dele beneficiem. É uma regra de ouro de qualquer gestão, não pode haver discrepâncias nos horizontes temporais dos investimentos face aos recursos. Não se contrai divida a 20 anos para um projecto cujos beneficios se esgotam ao fim de 5...
Mas alguma parte da responsabilidade deve recair também nos eleitores que premeiam os actos de gestão com a perspectiva eleitoralista, porque acabam por funcionar como o grande incentivo e o fim da propria gestão. Talvez falte ainda alguma cultura civica para que quem não gere convenientemente as contas das autarquias seja punido em eleições mais amiudadamente em vez de se ouvir tantas vezes falar em intervenções estatais para resolver problemas financeiros gravíssimos. Mas compreende-se a atitude dos eleitores, já tem a sua vida tão difícil...
Gerir uma autarquia não é so governar para os eleitores, mas governar para todos os munícipes, incluíndo os já falecidos, mas fundamentalmente, os que estão ainda por nascer! Se há uma noção de bem publico, então que seja compreendida nesta perspectiva de desenvolvimento sustentado, e não em meros actos de constante campanha eleitoral.
O JN hoje concretiza um pouco melhor as intenções do Governo nesta matéria.
Assim, as autarquias poderão suscitar uma "injecção de capital através de endividamento", ficando sujeitas a diversas imposições, definidas consoante cada caso particular:
- redução do investimento;
- melhor afectação de verbas;
- optimização dos RH;
- recurso a outsourcing.
Tudo isto, num plano rigoroso em termos de datas e cadernos de encargos.
Ora, nada disto surpreende. Até porque seriam as medidas que qualquer gestor privado tomaria. E é precisamente essa a grande questão. Não está em causa a correcção das medidas, está em causa porque é que nunca foram postas em práticas pelos proprios autarcas. É claramente um problema de incentivos.
A melhor afectação de verbas e optimização dos RH são medidas obvias de boa gestão. Incompreensível como é possível ter que ser decretadas pelo Governo. O outsourcing, pode ser apenas uma forma de desafogar as contas, tirando custos de pessoal, mas pode também ser uma boa medida, se for económicamente mais compensatória que a contratação (provavelmente é). O menor investimento é obviamente uma medida necessária neste contexto, mas não necessariamente ideal. O investimento é outro ponto importante de qualquer autarquia, provavelmente a fonte de todos os problemas, soluções e eleições. Portanto estas medidas vão funcionar como uma espécie de FMI no tempo do Dr. Soares (para resolver problemas semelhantes..?). Resta saber se os economistas deste FMI darão tão boa conta do recado como os seus antecessores.
Como dizia, este é claramente um problema de incentivos. O gestor privado tem que maximizar a riqueza do proprietário (mesmo neste caso, há problemas, chamados agency problems). O gestor publico, nomeadamente o autarca tem que optimizar o bem-estar do concelho, usando os recursos ao seu dispor. Ora aqui está uma fonte de problemas. Normalmente, o autarca maximiza o investimento ate ser investigado, punido, controlado centralmente ou reeleito, isto sem ter em conta a sustentabilidade das contas. O problema reside no investimento. Se for feito com vista a satisfação momentânea do eleitor, em vespera de eleições, provavelmente o investimento só quer dizer dívida no longo prazo, e esta, impostos. Apenas se deve compromenter o futuro em termos financeiros se o investimento for claramente proveitoso também no futuro, isto é, se o investimento de hoje tiver repercussões tais no futuro que as proximas gerações também dele beneficiem. É uma regra de ouro de qualquer gestão, não pode haver discrepâncias nos horizontes temporais dos investimentos face aos recursos. Não se contrai divida a 20 anos para um projecto cujos beneficios se esgotam ao fim de 5...
Mas alguma parte da responsabilidade deve recair também nos eleitores que premeiam os actos de gestão com a perspectiva eleitoralista, porque acabam por funcionar como o grande incentivo e o fim da propria gestão. Talvez falte ainda alguma cultura civica para que quem não gere convenientemente as contas das autarquias seja punido em eleições mais amiudadamente em vez de se ouvir tantas vezes falar em intervenções estatais para resolver problemas financeiros gravíssimos. Mas compreende-se a atitude dos eleitores, já tem a sua vida tão difícil...
Gerir uma autarquia não é so governar para os eleitores, mas governar para todos os munícipes, incluíndo os já falecidos, mas fundamentalmente, os que estão ainda por nascer! Se há uma noção de bem publico, então que seja compreendida nesta perspectiva de desenvolvimento sustentado, e não em meros actos de constante campanha eleitoral.
Aveiro Jovem Criador 2006
As normas do Concurso podem ser consultadas na Casa Municipal da Juventude (de 2ª a 6ª feira das 9h30 às 18h00), na página web da Câmara Municipal de Aveiro em www.cm-aveiro.pt (Agenda Jovem), ou solicitadas para o email cmjuventude@cm-aveiro.pt
A entrega dos trabalhos, nas quatro áreas - Pintura, Escrita (Conto), Fotografia, Arte Digital - decorrerá entre os dias 01 de Setembro e 10 de Novembro de 2006.
AM (II)
Parece que a obra da pista de remo do Rio Novo do Principe já foi adjudicada, tendo a CMA conseguido garantir desde ja 30%+16% do financiamento.
Por outro lado, a situação financeira da EMA foi discutida, sendo consensual que é muito grave. Para breve a aprovação e apresentação dos resultados de 2005.
Por outro lado, a situação financeira da EMA foi discutida, sendo consensual que é muito grave. Para breve a aprovação e apresentação dos resultados de 2005.
Ouro de Portugal
O Banco de Portugal alienou cerca de 15 toneladas de ouro nos ultimos meses, segundo foi anunciado.
Num cenário de moeda única, não faz de facto muito sentido a reserva de valor, ainda para mais sabendo-se que mesmo depois das vendas inusitadas pos-25 de Abril, o Banco de Portugal detinha ainda uma reserva de ouro considerável.
Ainda assim, não consigo deixar de pensar que estamos a penhorar o que ainda há de valioso...
Num cenário de moeda única, não faz de facto muito sentido a reserva de valor, ainda para mais sabendo-se que mesmo depois das vendas inusitadas pos-25 de Abril, o Banco de Portugal detinha ainda uma reserva de ouro considerável.
Ainda assim, não consigo deixar de pensar que estamos a penhorar o que ainda há de valioso...
segunda-feira, julho 03, 2006
No ar...
Na última AM, a Presidente da Junta de Esgueira em relação a subsídios de educação especial, insinuava que haveria "à custa das crianças muitos gabinetes" a enriquecerem, tal como o Diario de Aveiro hoje informa.
domingo, julho 02, 2006
Novo MNE
Um político mediocre e um diplomata de alto nível deixou o MNE alegando motivos de doença.
Desde já os votos para que a condição física do Prof. Doutor Freitas do Amaral melhore rapidamente. Sinceramente. Sem hipocrisias.
Mas os votos também para que este político sem coerencia, sem pátria, sem brilho e sem palavra não volte ao palco político. Fundador de um partido de Cristão, Centro-Direita, acaba por apoiar um partido Social Democrata (muito pouco de Centro-Direita e que acaba por eventualmente formar Governo curiosamente com o Partido que havia fundado mas decidira não apoiar) e por último apoia um partido socialista (pouco de esquerda). Ou seja, a posição que tomou foi sempre a zona cinzenta de ninguém e de todos. Curiosamente, sempre aquela que mais probabilidades tinha de vencer...
Resta o mérito de ter sido Presidente da Assembleia das Nações Unidas, empurrado por Guterres. E ficam também as posições "estranhas" pró-Irão e as posições incoerentes tomadas no Parlamento e a destempo nos jornais.
Como já disse, votos de boa saúde.
Desde já os votos para que a condição física do Prof. Doutor Freitas do Amaral melhore rapidamente. Sinceramente. Sem hipocrisias.
Mas os votos também para que este político sem coerencia, sem pátria, sem brilho e sem palavra não volte ao palco político. Fundador de um partido de Cristão, Centro-Direita, acaba por apoiar um partido Social Democrata (muito pouco de Centro-Direita e que acaba por eventualmente formar Governo curiosamente com o Partido que havia fundado mas decidira não apoiar) e por último apoia um partido socialista (pouco de esquerda). Ou seja, a posição que tomou foi sempre a zona cinzenta de ninguém e de todos. Curiosamente, sempre aquela que mais probabilidades tinha de vencer...
Resta o mérito de ter sido Presidente da Assembleia das Nações Unidas, empurrado por Guterres. E ficam também as posições "estranhas" pró-Irão e as posições incoerentes tomadas no Parlamento e a destempo nos jornais.
Como já disse, votos de boa saúde.
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