quinta-feira, julho 13, 2006

Crise no Médio Oriente

Pouco interessa como começou, o facto é que Israel tem agora duas frentes com que lidar: a Palestina e o Libano.

Em 1982 Israel invadiu o Líbano. Há alguns anos Israel saiu do Líbano por completo. Poucas feridas sararam desde então...

A instabilidade no Médio Oriente continua, e parece que desta vez a guerra está mais proxima do que nunca, senão vejamos:

1. O poder do E.U.A. de controlar a vontade expansionista de Israel diminuiu significativamente depois do 11 de Setembro.

2. Com o surgir do Irão como potencia regional a insurgir-se contra todo o Ocidente, em especial contra os Judeus, o extremar de posições é inevitável...

3. Este extremar de posições vai obrigar a sucessivas tomadas de posições dos países árabes. Países como o Líbano, Irão tenderam a liderar um movimento propositadamente religioso, visando unir os restantes países contra Israel.

4. A Liga Árabe entretando vai lucrando com esta instabilidade (hoje o preço do petroleo já atingiu os $76.40)

5. A Russia e China poderão ter um papel decisivo na questão em termos diplomáticos... Se quiserem. Contudo, é uma posição delicada, pois ir contra Israel pode suscitar o levantamento dos EUA...

6. Israel, no meio disto tudo, continua uma saga de expansão. Rodeada de inimigos no verdadeiro sentido da palavra, vê no ataque a melhor estratégia de defesa.

A Europa, com o pouco peso diplomático que tem, pouco pode fazer, excepto pagar o excesso de preço do petroleo. Pode ser que neste choque petrolifero que se adivinha haja a janela de oportunidade necessária para avançarem definitivamente as alternativas energéticas...

Curioso ou não, cada centimo de dolar que o petroleo aumenta, mais rentável e apetecível se tornam as energias alternativas...nomeadamente a nuclear...

4 comentários:

Anónimo disse...

Israel só escuta os EUA.. Podem ir representantes da ONU, UE e não sei mais donde, mas quem está por trás são os EUA. e pergunta-se: é justo? Não sei, mas aqui para nós, os europeus, e principalmente os chieneses e os russos, só falam, falam e falam, apelam ao diálogo mais nada. Em tudo que é crise (veja-se a crise recente da Coreia co Norte e do Irão)só apelam ao diálogo numa tentativa de cortar os "pés" aos americanos, e Deus queira que não façam para bem do mundo

Al Berto disse...

Viva Carlos Martins:

Uma coisa é certa, é incompreensível que, após tantos anos, ainda hajam paíse que não reconhecem o estado de Israel.
A Síria é um desses casos.

Ora com vizinhos destes...

Um abraço,

Carlos Martins disse...

Incompreensivel para nós que para todos os efeitos somos democracias "adultas".

No médio oriente as coisas são diferentes provavelmente... Ainda se confunde Estado com Religião. E cada vez mais as ditaduras islamicas tendem a vincar a veia religiosa para incitar ao odio contra Israel.

A minha crença mais profunda é que mais do que diplomacia, esta questão resolve-se com educação dos povos...Só que isto demora pelo menos uma geração, e teria que ter começado já...

Knowledge is power...

Anónimo disse...

e interessante que ate apos decadas ainda condenamos os paises do medio oriente por n aceitarem israel !!! mas oonde andamos com a cabeca expliquem me sff
numa democracia ja adulta cm foi dito como se podia aceitar unanimamente que os ingleses ou outros qqrs vissesm para portugal reclamar este espaco cm seu por graca divina??
sim pq a explicacao dada para a colocacao do estado de israel em 67(salvo erro) e de foi terra sua na epoca em que moises ou outro alguem era vivo!!!!!!!
estou realmente mt iinteressado o meu mail e: dealar786@hotmail.com
identifiquem se por forma e eu descodificar o remetente simm!!!!?