segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Freakpolitics

Nos últimos dias em Aveiro parece que surgiu um "movimento de cidadania" sememlhante ao fenómeno Alegre, senão repare-se as semelhanças: o grande argumento é a crítica aos seus companheiros e correlegionários políticos (ou pelos menos ex-correlegionários...); o que o move parace ser um sentimento profundo anti-partidário, mas cujo currículo demonstra, antiteticamente, uma enorme experiencia partidária, eu direi mesmo, "partidárias" dadas as convenientes "transferencias", qual mercado de futebol, segundo uma ainda pouco comum "lei Bosman" da política. Suponho que seja conveniente críticar os políticos e a política quando se está fora dela, mas na qual sempre se viveu. Suponho que sim. Não admito é que se critique optimismo em relação a Aveiro. Mas admito a crítica em relação ao passado, desde que com o devido assumir da sua quota parte de responsabilidade.

É também um movimento de cidadania com as devidas diferenças face ao de Alegre, senão note-se: não parece cativar muitos cidadãos; não parece ter espaço ou moralidade política; e ao contrário de Alegre, nota-se uma clara intenção da crítica pela crítica, de ganhar espaço que não existe. Onde estão as soluções? Se as tem, apresente-as. E se as tem, porque não as implementou quando assumia funções executivas?

É obvio que a questão das empresas municipais torna-se um alvo fácil de crítica. É obvio que as nomeações para cargos de confiança política também. Mas se os salário auferidos são altos ou não é algo que só mais tarde se poderá avaliar. No final do exercício do cargo. Ou seja, seria interessante, sob a perspectiva apresentada que concordo, avaliar a prestação do referido crítico numa perspectiva custo-benefício quando exerceu cargos numa das empresas municipais. Será que o munícipio também saiu a ganhar? E esse cargo? também nao foi uma recompensa pelo brilhante mortal à rectaguarda?

Ressabiados políticos ha muitos, comece-se por esses para dignificar a política.

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