quarta-feira, setembro 30, 2009
terça-feira, agosto 18, 2009
CM de Aveiro: as listas
segunda-feira, julho 27, 2009
quarta-feira, junho 17, 2009
BE apresenta candidato à CM de Aveiro
O Mário Lino ainda ca anda !
domingo, junho 14, 2009
Irracionalidade Exuberante - Não houve “Vende em Maio e Foge”
Assim, dada a enorme quantidade de dinheiro injectada na economia, qualquer sinal de retoma poderia deixar antever um outro problema: a inflação. Contudo, sendo este um cenário possível, a sua concretização assentaria necessariamente na certeza de que todos os esforços foram suficientes (e até mais do que suficientes) para reerguer as economias mundiais, assim como reavivar o consumo, retomar o crédito a níveis normais e até incentivar a poupança, levando ao investimento. Outro cenário possível, contudo, é que todos estes esforços, apesar de avultados, não sejam ainda suficientes, sendo então possível que o mundo retome a perspectiva de deflação, cujas consequências são, a esta proporção, imprevisíveis. Actualmente, o mercado desconta uma maior probabilidade do primeiro cenário ocorrer, e como tal, as taxas de juro de longo prazo tanto da Europa como dos EUA estão a subir de forma bastante forte. Com elas, no entanto, sobem também as taxas das hipotecas a 30 anos, e como tal, tornam mais difícil a recuperação do mercado imobiliário que, relembro, foi precisamente a génese de toda esta crise. Este nível de taxas de juro não é compatível (pelo menos para já) com uma sustentada subida dos índices de acções, pelo que será importante tomar esta variável em atenção aquando da tomada de decisão de investimento.
Por outro lado, foram surgindo alguns sinais de recuperação (ainda que muito ligeiros) da economia mundial. Os números de desemprego nos EUA foram melhores do que a expectativa (ainda assim, o desemprego continua a subir a um ritmo extraordinário), e os níveis de produção tanto nos EUA, como em alguns mercados emergentes com a China e India podem dar alguma esperança. Todavia, estes sinais imediatamente foram reflectidos nas chamadas commodities, nomeadamente o petróleo e o cobre a retomarem níveis quase de pré-crise. Em sentido contrário, como normalmente acontece, esteve o US Dollar, que perdeu em relação às principais moedas, principalmente contra o Euro.
Não obstante toda esta construção macroeconómica, há ainda vários casos por resolver no meio de toda esta crise. Talvez o mais relevante seja o da GM, que na passada semana recorreu à protecção de credores (Chapter 11), sendo a sua falência já amplamente discutida entre stakeholders; assim, a entidade que vai emergir desta falência será maioritariamente detida pelo Estado Americano, mas com participações dos pensionistas e dos detentores de dívida da antiga GM.
No que concerne à Europa, a muito antecipada reunião do ECB não resultou em nenhuma novidade, com o natural anúncio da manutenção das taxas de juro a 1% e com o desvendar de pormenores sobre o processo de compra de covered bonds a não explicar se o ECB irá de alguma forma “imprimir moeda” para financiar essa compra. Certeza fica no entanto quanto à vontade inequívoca do ECB em focar-se no mercado deste tipo de obrigações, esclarecendo que é aquele que mais directa e imparcialmente permite facilitar a retoma do mercado de crédito na Zona Euro.
É já com muita acalmia própria de Verão que seguem os mercados nos últimos dias. Verão que para todos os efeitos não existia assim há mais de dois anos no meio da banca de investimento. Parece tudo demasiado calmo…
As eleições europeias
A coligação PSD - CDS/PP avança em Aveiro
Governo recusa plano do BPP
De regresso
sábado, abril 04, 2009
Os políticos no Facebook
FASB altera regra contabilistica
A selvajaria sob o disfarce de manifestação
sexta-feira, abril 03, 2009
Portugal: o Estado Zen
G20 chega a acordo razoavelmente historico
Família Obama em Buckingham
quinta-feira, março 26, 2009
JC no FB
sexta-feira, março 20, 2009
Os bónus dos executivos ( II )
quinta-feira, março 19, 2009
Quão ridícula consegue a JS ser ?
quarta-feira, março 18, 2009
Os Bónus dos executivos
Quantitative Easing, versão Aveiro
Quantitative Easing, versão FED
sábado, março 14, 2009
José Costa: a primeira entrevista
O inigualavel ministro da Administrçao Interna maçon
Pirate Bay transformado em movimento cívico
sexta-feira, março 13, 2009
one trillion dollars
Aqui finalmente essa visualização é possível.
Islândia
A Vanity Fair fez uma reportagem fantástica sobre este país que aconselho vivamente ler:
http://www.vanityfair.com/politics/features/2009/04/iceland200904?printable=true¤tPage=all
Madoff finalmente na cadeia
Uma das mais relevantes regulações num mercado liberal é precisamente a punição. Sem ela, nada é livre, tudo é arbitrário e perigosamente grotesca.
Fica a questão: o que é um mercado ou uma economia sem punição dos infractores ?
Um caos?
Uma economia com incentivo ao crime e à corrupção?
Faz lembrar algum país em particular ?
sexta-feira, março 06, 2009
Main Street vs Wall Street
Citações Históricas
quarta-feira, março 04, 2009
O seu telemovel vale ouro !
terça-feira, março 03, 2009
Autarquicas '09
domingo, março 01, 2009
Tempos sombrios
Muitos de nós, jovens, nunca terão vivido qualquer verdadeira recessão económica, quanto mais uma depressão. Aliás, mesmo aqueles jovens mais atentos à evolução da sociedade e da civilização nunca talvez ponderaram, sequer, que chegasse uma altura em que tanto pode estar hipotecado no seu futuro, como indivíduos, e acima de tudo como sociedade.
Com a quantidade de dissertações sobre a actual crise, importa reflectir sobre como tirar partido da actual situação e, se possível, o que aprender para tornar a sociedade como um todo melhor, queira isso dizer uma nacionalização total dos meios de produção e um novo caminho de mercado para optimizar os recursos disponíveis.
O choque na procura mundial por bens e serviços vai eliminar milhões de postos de trabalho e causar a falência de inúmeras empresas, grande e pequenas. Todo o mundo até aqui considerado próspero, fora construido sobre um enorme balão de crédito, que subitamente deixou de existir. E sobre este enorme redimensionamento da economia mundial, pouco haverá a fazer, a não ser suavizar alguns efeitos mais devastadores do ponto de vista humano. Mas é indispensável olhar para o futuro – em todo o mundo, e em particular em Portugal – de uma perspectiva de transformação, de inovação, de construção, de optimismo, sob pena de se perder uma oportunidade única – talvez em séculos – de lançar as bases para uma sociedade e uma economia sustentável e competitiva. Por mais doloroso que possa ser a transição, nomeadamente ao nível do desemprego com as consequentes crises sociais, é um período crítico de inovação. É este o momento das grandes decisões. É agora possível adequar e redimensionar empresas que viveram anos de constrangimento legal para despedir funcionários não produtivos ou excedentários (e isto aplicar-se-ia à função pública, não fosse o inevitável eleitoralismo); é agora possível criar um espírito de competição e mérito, onde a enorme massa de capital humano disponível para trabalhar irá competir não só para manter o posto de trabalho, no caso dos empregados, como para conseguir o melhor emprego possível, no caso dos desempregados (é talvez uma forma cínica de incentivo à produtividade que durante largos períodos andou afastada das relações laborais); é agora possível eliminar do tecido empresarial as empresas não competivivas, numa verdadeira selecção natural darwiniana; é agora possível ver as vantagens de uma economia de mercado forte, mas também as fragilidades do Estado para regular; é, enfim, agora possível elencar as vantagens da integração europeia e da moeda única, cuja presença de Portugal lhe permitiu manter as portas do crédito abertas para continuar a financiar a dívida pública, manter uma moeda estável e taxas de juro adequadamente baixas sem preocupações de ataques cambiais.
Mas nem tudo passa pelos agentes económicos. Cabe também ao Estado como supervisor, regulador e entidade responsável por evitar excessos (tarefa que lhe foi confiada e paga a peso de outro pelos contribuintes) a tomada de decisões orçamentais e fiscais adequadas, e acima de tudo, responsável. Depois do natural choque inicial, é necessário implementar medidas arrojadas. Os constrangimentos são, contudo, enormes, mas a altura é a ideal, tanto do ponto de vista de disponibilidade dos eleitores, como da flexibilidade das autoridades europeias nas contas públicas. A margem de erro é, contudo, reduzida, com os mercados a vigiarem de muito perto a viabilidade do próprio país para contrair mais dívida. Assim, urge impor medidas orçamentais estruturais, ou seja, evitar a tentação do keynesianismo das obras públicas, cujo efeito de curto prazo desaparece, mas a dívida fica, e apostar na competitividade fiscal e atractividade de investimento de qualidade. E acima de tudo, evitar ineficiências e injustiças fiscais; impor definitivamente uma política onde o contribuinte perceba por que paga impostos e qual o seu destino. E fazer isto tudo, com o intuito de suavizar efeitos da crise, mas lançando bases para o futuro.
Mas não será só a economia que marcará este período. É normalmente nestas alturas mais depressivas que a criatividade surge e se manifesta mais intensamente. É, portanto, previsível, que a criação artistica sofra novo impulso, nas suas diversas vertentes, inspirada na variedade de dramas humanos e temáticas sombrias que estão a assolar o mundo. A manifestação e a concretização na arte dos desesperos sempre trouxe um novo fôlego à pintura, música e literatura. Verdadeiros legados de como é viver tempos sombrios e difíceis. Também aqui poderemos um dia olhar para este período e ver como a sua intensidade espoletou obras intemporais, para além da memória e da experiência pessoal de entender que o mundo nem sempre mantém a rota de felicidade que aparenta; mas que é nas assimptotas que reside a força da humanidade para se renovar, recriar e reaparecer mais forte e mais sustentada.
in Jornal "O Jovem" da JP da Maia
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
A guerra de egos
sábado, janeiro 24, 2009
Governo PS
Lurdes Rodrigues
Em Portugal, a corrupção é como a culpa...
sexta-feira, janeiro 23, 2009
Mais um canal ?
Thain despedido do Bank of America
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Portugal sofre downgrade (II)
Portugal sofre downgrade
Obama Obama e mais Obama...enough is enough
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Imprimir dinheiro
RBS: the rise and fall
Greve dos Professores
domingo, janeiro 18, 2009
Barack Obama toma posse
Obama, o primeiro afro-americano eleito presidente dos EUA, tomará posse na próxima Terça-Feira. Hoje, numa demonstração do seu poder de marketing, percorre - tal como Lincoln fez - por comboio a distancia entre Philadelfia e Washington.
XXIII Congresso CDS-PP
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Mexe agora na Euribor Socrates....
E nao vale a pena esconder o porque deste corte do S&P. Portugal tem uma dívida externa astronómica e propoe-se a gastar ainda mais com este Governo.
Esta irresponsabilidade tem um preço. Nos juros para começar. Claro que nisto o Primeiro Ministro já não diz ter metido o dedo.
Lino pedir informações para campanha eleitoral? Jamais!
Agora o Ministério das Obras Públicas exige saber cada data e local de inicio, fim e anuncio de obras e inaugurações.
Para o Ministério estar informado, claro! Que ninguém pense que é para fins eleitorais!!!!!!
Ah! já agora... o Ministério nao devia saber essas datas !? que andarão a fazer por la ?!
Steve Jobs de baixa
O mercado não gostou de saber que o maior criativo e genio do marketing pode deixar de prestar serviço à Apple, sabendo que foi pela sua mão que transformou uma empresa praticamente falida numa marca de culto e de design.