quinta-feira, fevereiro 26, 2009

A guerra de egos

Em Aveiro a política parece sofrer do mesmo mal que no resto do País. Infelizmente.

Troca-se o que deveria ser o superior interesse da Cidade por guerras politico-partidárias e choques de egos demasiado grandes para a dimensão real das competências associadas. O que só torna o caso mais ridículo.

Fará sentido discutir nomes e jogar estratégicamente por antecipação ou reacção, quando a estabilidade deveria ser a única prioridade, até considerando o período de grave crise que se vive? 

Fará sentido jogar nomes à fogueira pré-eleitoral para perceber qual deles tem melhor resultado, independentemente da sua utilidade e competência para a Cidade ?

Quando chega a altura de eleições, a toque de sino, urge juntar as tropas em redor da garantia do maior número de lugares prometidos possíveis e/ou dos maiores proveitos pessoais. Tudo o resto parece ser secundário.

Por isto tudo, é ridículo o PSD adoptar uma estratégia de querer dominar e liderar sozinho; é ridículo o PS não conseguir definir e definir-se a tempo de constituir alternativa real e válida; e é ridículo o líder do CDS-PP numa atitude teimosa, autista e arrogante achar-se com capacidade e experiência para estar à altura das exigências.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que o líder do CDS se queira impôr não é condenável. É jovem, está motivado e quer vencer.
Como fala da sua pouca ou nenhuma experiência diga ou indique o que é que os experientes têm feito até hoje.
Será muito dificil a alguém jovem, menos jovem ou velho, que saiba contar até 10 e escrever o nome sem erros fazer melhor?
Eu penso que não, se você pensa diferente estamos conversados.
Mas deixe que lhe diga que o seu apontamento é conversa dos princípios do século passado.

Anónimo disse...

O anónimo que me antecede, ou não é de Aveiro ou anda mais distraído(a) do que pensa. Não me diga que, ao fim de tanto tempo, ainda não se apercebeu do que é que "os mais experientes" fizeram pelo CDS, depois da derrota do Prof. Celso Santos?
É que se não se apercebeu, nem sequer vale a pena perder tempo a explicar-lhe; eu, outro ou até o Carlos Martins; e a propósito de experiência, ora aqui está um excelente exemplo de quem alia uma inegável qualidade intelectual com uma invejável maturidade política; já outros, mais velhitos, não poderão dizer o mesmo.
Quanto a si, caro anónimo(a), porque se deteve apenas no "líder" do CDS? O texto não versava apenas essa temática, pois não? Doeu-lhe?

Anónimo disse...

Mas que autoridade moral tem o "menino" para falar assim, sendo o deputado municipal mais faltoso da história da bancada municipal do CDS/PP de Aveiro?