Aí está o novo ano político. Depois de férias que se querem revitalizadoras, mas também cheias de reflexão, eis que o circo político está de volta.
O Bloco não pára, e portanto, nem voltou. O problema é que parece que nunca se vai embora, apesar de acrescentar zero à qualidade política.
O PCP vem sempre com a força do Avante, mas não gosta de ser fiscalizado nas contas; isso são coisas de capitalistas porcos.
O PS veio com a brilhante ideia da coisa pública. Ainda bem que vão estuda-la, porque até agora só souberam esbanja-la. Respublica, eis o próximo centro de emprego socialista. A fila ja está à porta da sede em Belém.
O PSD...bem...nem sei que diga... São tantos a querer marcar a abertura do ano político, que nem sei se começaram o ano político nas Universidades de Verão, na Sic Notícias ou no Comentário Semanal do Professor Marcelo...
E para nao ser acusado de só dizer mal dos outros, também o CDS-PP quis marcar a abertura do ano político com um acontecimento do ano passado. Ninguem deu por ela, mas o Dr Nobre Guedes parece ter abandonado a Vice-Presidencia do Partido e não avisou. Ninguem avisou. Mas também ninguem deu pela falta...
Mas como é preciso uma reentrada formal, este Sábado o CDS-PP fará a sua Rentrée oficial, desta vez em Aveiro. Porque o CDS-PP é parte de Aveiro e Aveiro é parte do CDS-PP. Independentemente de quem lidera.
4 comentários:
E será assim, aliás como sempre foi!
Mesmo depois de 2009!
Carlos;
Mas é a reentrè do Paulo Portas ou do Luis Nobre Guedes, do Miguel Fernandes ou do Diogo Machado???
Não digas que é só nos outros partidos que as coisas não vão bem, porque como sabes melhor que ninguém cá por Aveiro o PP vai como vai...
Na abertura do ano político, vivem-se no PSD e no CDS sentimentos semelhantes: são poucos ou nenhuns os que acreditam no bom desempenho eleitoral da direita nas eleições do próximo ano.
Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas estão por isso cada vez mais isolados dentro dos respectivos partidos. No PSD, há quem sublinhe que a actual liderança faz a síntese entre o que de pior tinham Marques Mendes e Luís Filipe Menezes.No CDS-PP, o clima é ainda mais agreste. Após a ruptura de Nobre Guedes e o afastamento cada vez maior de Pires de Lima, Paulo Portas é um líder cada vez mais sozinho. O presidente do CDS-PP terá, pela primeira vez, que enfrentar eleições sem os seus dois principais apoios internos, e há já quem antecipe, que Portas pode não resistir à pressão de notícias sobre processos judiciais que envolvem o CDS. Uma coisa é certa, nos dois partidos é cada vez maior a convicção de que o próximo ano eleitoral será desastroso para a direita em Portugal.
A rentrée do PSD/Aveiro, vulgo Rocha Almeida, merece uma resposta de igual medida.
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