segunda-feira, setembro 29, 2008

O Plano era neo-liberal ou intervencionista?

Era para evitar risco sistémico. 

Mas republicanos votaram contra porque era intervencionista, e democratas votaram contra porque era pagar a ganancia de Wall St com dinheiro dos contribuintes.

Afinal o grande problema nao era o Neo-Liberalismo, foi mesmo a politica. Politica baixo nível. Rasteira. Alias, onde está sempre o problema: no Estado. O Estado que quis ter política social para incentivar quem nao podia a comprar casas; O Estado que nunca falou em ganancia quando entravam milhares de milhoes de impostos; O Estado que só regula quando interessa, o que interessa. A ganancia é uma emoção humana inevitável, que permitiu o crescimento espetacular do Mundo nos ultimos séculos. O Estado deveria regular. Quando faz mais que isso, faz asneira. Corrigir o problema é apenas corrigir os problemas que deixou criar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Carlos Martins:
No blogue "Margem Esquerda" há assunto importante em discussão.
Gostava de ler a sua opinião, mas como técnico, apenas e só!
Cumprimentos.

ZÉ FAGOTE disse...

Sabe muito bem Caro Carlos Martins que a América deixou os bancos fazerem o que quisessem, era o tal liberalismo.
Duvido, mas possivelmente, confiaram no bom senso, se é que a América, e a sua política, sabe o que é o bom senso.
Querem ser o padrão para o mundo e apregoam o liberalismo absoluto, o mercado é que deve regular.
O resultado está à vista, proporcionado pelas más consciências que em todo o lado existem e que é preciso tê-las de baixo de olho.
Depois, os liberalistas não têm vergonha nenhuma de virem "estender a mão", admitirem, ou mesmo pedirem para nacionalizarem as suas instituições.
Uma pouca-vergonha, reconheça.
E agora os “desgraçados” aqueles que só querem ter uma vida digna que subsidiem ou vão também à falência, por causa destes agiotas, que deviam assumir publicamente o que são:
Uns nojentos abutres!