O Banco Santander Totta divulgou o acordo com o BCP para venda da participação daquele no BPI, no âmbito da OPA do BCP ao BPI. O acordo ainda sem o aval da CMVM e autoridade da concorrência estipula que o Santander terá preferência aquando da previsivel necessidade de venda de activos pos-decisão da AdC por parte do BCP.
Claro que o cenário actual aponta para o insucesso da OPA, portanto este anúncio do BCP onde refere já deter mais de 10% do BPI pode não ser mais que a defesa contra uma eventual contra-OPA do BPI, ja que a CMVM não permite OPA a entidades detidas por visados em mais de 10%. Ou seja, tudo isto pode não passar de uma estratégia de defesa, e se assim for, é o assumir da morte da OPA ao BPI.
Mas não nos fiquemos por aqui. A guerra latente vai para além da OPA em questão. É também um sério aviso do gigante espanhol Santander aos também espanhois do Banco La Caixa, que detém mais de 25% do BPI. Aviso que não estarão dispostos a abrir mão da sua posição de já terceiro maior banco privado em Portugal e com intenções de expansão.
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