A economia internacional está num impasse...senão veja-se: o BCE ainda não decidiu novo aumento da taxa de juro, o Banco da Inglaterra (BOE) aumentou as taxas de juro sem anuncio prévio devido a inflação surpreendemente elevada, as baixas de juro no Japão mantém-se apesar da insistente pressão em voltar a indices normais, nos EUA o FED mostrava-se disposto a baixar as taxas de referência, mas a inflação voltou a subir, apesar de tudo isto, os níveis de preço de crude estão baixas comparando com os últimos anos. Para corolário, a China anunciou que detém um trilião de dollares em reservas (sim, 1 000 000 000 000,00 USD )e ainda assim a sua taxa de cambio mantém-se em niveis extraordinariamente baixas (a moeda apreciou-se cerca de 3% vezes, contra um crescimento da economia, que dobrou o PIB em poucos anos). Portanto, UK, UE, USA, Japão, China e Crude já estão na equação. Se juntarmos uma Venezuela onde se caminha para o socialismo - ainda hoje Chavez disse que não iria pagar o preço de mercado pela estação de televisão a nacionalizar, um problema no Irão e Coreia do Norte, e ainda o poderio crescente da India, podemos compreender como estão dispostas as pedras no Globo nos dias de hoje.
Portanto, não há de todo condições ideiais para que se viva clima de euforia económica. Claro que em Portugal continuamos a divergir de tudo isto... Para cumulo, o S&P ameaça fazer um downgrade do nivel de risco da divida publica portuguesa, de AA para A+...
1 comentário:
Bem me parece que tenho de vender mesmo.
A coisa está a correr-me bem mas estou a ver muita confusão, coisa que, claro, detesto.
Cumprimentos Caro Carlos Martins
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