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Pois é. Estavamos habituados a que pelo menos na primeira visita a um Estado o Papa beijasse o chão mal saisse do avião. Tal não aconteceu. Para todos os efeitos, este é um acto político muito relevante.
A Turquia há muito que deseja a entrada na UE, não obstante a sua intransigência no caso de Chipre, assim como varias violações de direitos humanos, incluindo falta de liberdade religiosa e de expressão. O Papa vem agora desmentir Ratzinger, apoiando esta vontade da Turquia de se juntar à Europa.
No entanto, esta visita acaba por ter outros desenvolvimentos conexos e paradoxais. Desde logo a aproximação ao líder turco dos Ortodoxos Cristãos, o que se apresenta per se como mais uma curiosidade. Bento XVI deseja aproximar-se dos Ortodoxos, ou seja, do Patriarcado de Constatinopla (hoje Istambul), Igreja centrada em muito na Grécia, o principal opositor à entrada da Turquia na UE, por motivos religiosos (também), mas essencialmente por motivos de ordem histórica e militar.
Agradar a Gregos e Troianos (Turcos) ?
2 comentários:
É que os turcos mandam montes de lixo para o chão. Aquilo é pessoal muita bronco!...
caro Carlos
Bento XVI não beijou o solo turco, como os outros Papas nunca o fizeram noutros lugares.
O acto de beijar o solo onde se efectuavam as visitas oficiais pontefícias era excluivamente uma "marca" desse grande nome do século XX: João Paulo II.
Um abraço
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