Não, não estou a críticar as consequencias possíveis do tal sistema. O facto é que este governo prefere importar um modelo a criar um adaptado à nossa realidade. Ao fim ao cabo, poucas são as diferenças entre este modelo escandinavo e as alterações que a Direita propôs inicialmente na flexibilização do Código de Trabalho...
Claro que é mais fácil justificar um modelo estrangeiro, importado, do que um criado por nós, adaptado à realidade, o que não implica necessariamente que a Flexigurança seja melhor que uma flexibilização do mercado laboral já ha muito idealizado.
De qualquer forma, esta flexibilização do factor trabalho é essencial para a competitividade, sendo que o exemplo escandinavo só demonstra como tal não implica que haja menor responsabilidade social ou desrespeito pelos trabalhadores. Implica antes abdicar de alguns direitos, para se obter outro tipo de benefícios... Como em tudo na vida, e como Friedman dizia: não há tal coisa como almoços grátis. Ou seja, dificilmente não nos deparamos com trade-offs... Uma coisa é certa, a rigidez do trabalho tem restringido a sufocado a nossa economia e levado aos niveis de falta de competitividade que temos; por outras palavras, desemprego. Mas há um aspecto em que os críticos a esta forma de ver o mercado de trabalho tem razão: resulta melhor com trabalhadores qualificados, caso contrário, as empresas tendem a trocar trabalhadores caros por outros mais baratos e mais jovens, já que a qualificação baixa assim o permite, sem perdas para a empresa ao nível da produtividade...
3 comentários:
você nada percebe de economia... a competetividade consegue-se com investimento em tecnologia e não na precarização do trabalho!
"investimento em tecnologia"... de economia deve de facto perceber o caro anónimo. Continue a aparecer por ca, que fico logo de bom humor com os seus comentários.
pois... ri-se das coisas que diz!
Enviar um comentário