Troca-se o que deveria ser o superior interesse da Cidade por guerras politico-partidárias e choques de egos demasiado grandes para a dimensão real das competências associadas. O que só torna o caso mais ridículo.
Fará sentido discutir nomes e jogar estratégicamente por antecipação ou reacção, quando a estabilidade deveria ser a única prioridade, até considerando o período de grave crise que se vive?
Fará sentido jogar nomes à fogueira pré-eleitoral para perceber qual deles tem melhor resultado, independentemente da sua utilidade e competência para a Cidade ?
Quando chega a altura de eleições, a toque de sino, urge juntar as tropas em redor da garantia do maior número de lugares prometidos possíveis e/ou dos maiores proveitos pessoais. Tudo o resto parece ser secundário.
Por isto tudo, é ridículo o PSD adoptar uma estratégia de querer dominar e liderar sozinho; é ridículo o PS não conseguir definir e definir-se a tempo de constituir alternativa real e válida; e é ridículo o líder do CDS-PP numa atitude teimosa, autista e arrogante achar-se com capacidade e experiência para estar à altura das exigências.