sábado, setembro 29, 2007
Não há subprime em Portugal? Think again...
sar-KO-zee !
KEYR-geez-stan
moor-EH-tain-ee-a
hah-RAR-ray
moo-GAH-bee
sar-KO-zee
kah-RAH-kus
Confuso ? É apenas a ajuda com a fonética que o discurso de Bush na ONU lhe disponibilizava e que breves momentos esteve publicado no site oficial. Brilhante este líder da maior potencia do mundo. Já agora, aqui ficam as soluções...
Kyrgyzstan: KEYR-geez-stan
Mauritania: moor-EH-tain-ee-a
Harare: hah-RAR-ray
Mugabe: moo-GAH-bee
Sarkozy: sar-KO-zee
Caracas: kah-RAH-kus
quinta-feira, setembro 27, 2007
E, Dr Elio Maia, se...Menezes ganhar ?
Novo Director de Impostos não é especialista em...Fiscalidade
Mourinho afinal cria instabilidade...a Santana
M&Ms (IV): a diáspora do PSD
Estado da Corrupção
nota: Publicado ontem o ranking de transparência e grau de corrupção dos Países, avaliando confiança nos políticos e funcionários públicos, é de notar que Portugal não só caiu no índice, como se coloca atrás de paises como Chile, Espanha, Estónia e Barbados. Nada de espantar, contudo. [ver aqui]
quarta-feira, setembro 26, 2007
Hipers ao Domingo
Quem falta processar nos EUA?
Curioso verificar que as testemunhas nos EUA juram sobre a Bíblia Sagrada dizer toda a verdade, o que só por si implica a aceitação pelo tribunal que Deus de facto existe. Ora, se existe, naturalmente que pode ser processado...
Na mesma linha de raciocínio, proponho que alguém processe Deus ou Jesus Cristo em Portugal. Este processo seria uma verdadeira dor de cabeça para o sistema judicial português. Não pelo suposto arguido não poder ser presente a tribunal, mas antes por este eventualmente sobreviver anos suficientes para assistir ao processo todo... Coisas do sobrenatural, portanto.
terça-feira, setembro 25, 2007
Inglês Técnico
Socrates e Mahmoud Ahmadinejad nos EUA
segunda-feira, setembro 24, 2007
Á Lei do Murro
Pode-se fazer...mas é proibido...
domingo, setembro 23, 2007
M&Ms (III)
sexta-feira, setembro 21, 2007
Finalmente Paulo Macedo é substituído
quinta-feira, setembro 20, 2007
Tão diferentes...
Autarca critica inquérito a atrasos nos pagamentos a empreiteiros
"São objectivamente incompreensíveis. Quando tentamos perceber não somos capazes de perceber"
"a realidade parece substancialmente diferente”, garantindo que "a Câmara tem acordos de pagamentos que funcionam com normalidade e nenhuma cobrança judicial por incumprimentos.”
"(...) este tipo de inquérito deveria analisar a situação financeira por fornecedores e não o atraso médio dos pagamentos"
Desta vez, é este.
quarta-feira, setembro 19, 2007
Crise no "Middle West"
Para além do "à vontade" no inglês, o nosso Primeiro Ministro ainda trocou a rosa-dos-ventos... A gaffe deve estar incluída no protocolo diplomático para deixar o presidente Bush mais à vontade...
Agradecimento: "O Insurgente"
terça-feira, setembro 18, 2007
M&Ms (II)
M&Ms
Hiperinflação no Zimbabwe
Bail out!
segunda-feira, setembro 17, 2007
Poker: campeã do World Series of Poker Europe de 18 anos!
"A idade da turbulência"
iPhone: exclusivo TMN ?
domingo, setembro 16, 2007
Nova Lei processo Penal
Mais do que o ridículo que é um Estado prender e soltar presos preventivos ao sabor da legislação, o pior é sem dúvida a incrível falta de modernização informática de todo o sistema judicial portugues. Em termos de informatização da justiça, devemos estar entre a criação do sistema MS-DOS e abolição do papel. Ou seja, em inícios da decada de 80...
Não seria mais simples INVESTIR em transformar toda a papelada processual e todo o sistema burocratico em suporte informático. Sem fazer contas, é mais que provavel por muito que isto custasse durante num periodo inicial, a poupança futura é mais que garantida.
A juntar ao sistema legislativo mais retrogrado e complexo do mundo ocidental, estamos na idade da pedra da resolução burocrática... E nem sequer é preciso mais funcionários...se calhar são precisos é outros funcionários...
sábado, setembro 15, 2007
Northern Rock: a corrida aos depósitos
Já há muitos anos não se via tal coisa em território europeu, também resultante da maior estabilidade e controlo que é mantida sobre o sistema bancário.
Mas o facto é que o 3º maior banco ingles em termos de hipotecas teve enormes dificuldades de tesouraria resultantes da instabilidade do sistema bancário e teve que recorrer ao Bank of England (BoE) para resolver parte desse problema. Mas o BoE teve uma política punitiva para quem recorria a este tipo de emprestimos, ou seja, aplicava uma penalty rate, o que não ajudou muito para o caso.
Depois do Northern Rock avisar para diminuição consideravel de resultados esperados, a acção caiu cerca de 30%, o que fez pela primeira vez em muitos anos na Europa assitir-se a uma corrida aos depósitos. Obviamente, nenhum banco do mundo consegue sobreviver se todos os seus clientes decidirem levantar todo o dinheiro de uma só vez...
Ou seja, este é o grande receio dos Bancos Centrais e o motivo maior para que haja injecção de liquidez no sistema. Daí a grande preocupação dos responsáveis com esta crise de confiança desencadeada pelo subprime. Uma generalização de corrida aos depositos poderia destruir todo os sistema bancário, e deixar as economias em colapso.
Continua a luta pelo ABN Amro
Desde há alguns meses a esta parte duas ofertas concorrentes tentam ganhar o controlo do ABN Amro, um banco holandês com infraestruturas em diversas vertentes do negócio, nomeadamente na banca comercial, de investimento, corporate e mortgage.
Não se trata contudo de uma OPA normal, já que em cima da mesa está a dilaceração do ABN, iniciada com a venda do banco de mortgage americano La Salle ao Bank of America. Apesar disso, o Barclays e o consórcio liderado pelo Royal Bank of Scotland (RBS), em conjunto com o Fortis e o Santander continuam uma guerra pela posse do remanescente. Esta guerra ficou ainda mais interessante após o estalar da crise do subprime americano, já que a oferta do Barclays é feita esmagadoramente por share swap (pagamento sob forma de acções do Barclays) ao passo que o consórcio fez a esmagadora parte da oferta em cash. Contudo, se a crise do subprime afectou sobremaneira o preço das acções do sector bancário (diminuindo drasticamente o preço de oferta do Barclays), fez também aumentar e dificultar o acesso a financiamento, que o consórcio obviamente necessita angariar para tomar conta de um banco de grandes dimensões como o ABN.
Entretanto o preço do ABN oscila entre o preço (mais baixo) da oferta do Barclays e o preço oferecido pelo consórcio, enquanto se espera pela decisão da UE sobre eventuais problemas de concorrência na Belgica e Holanda onde a Fortis tem uma posição muito forte e onde poderia sair ainda mais fortalecida.
O desenlace vai sem dúvida constituir um case study para muitas aulas de corporate finance.
M&M: Mendes e Menezes derretem-se na boca
M&Ms derretem-se na boca e não nas mãos... ou pelo menos a primeira parte é verdade, dado que parecem ambos com uma forte aversão aos debates...
Se por um lado Menezes parece ter fugido ao debate da SIC Notícias, Mendes tem vindo sistemáticamente a fugir a um debate mais amplo promovido pela televisão pública, o qual merecia certamente a maior atenção (possível) dos portugueses. Isto claro, partindo do princípio que têm alguma coisa a dizer e a discutir...
McLaren sofre penalização forte
Esta semana implodiu a notícia: a escuderia de Formula 1 McLaren foi banida da competição para o resto da temporada, com perda de pontos e uma sanção pecuniária de 100 Milhões USD. Um facto significativo, dado o montante e as consequências. Especula-se no entanto que tudo começou com troca de e-mails entre o piloto de testes da Ferrari e o piloto Fernando Alonzo... E resta também saber o que vai acontecer aos milhões investidos pelos patrocinadores, entre os maiores conta-se o banco global (e espanhol) Santander assim como o colosso de telecomunicações Vodafone...
sexta-feira, setembro 14, 2007
Jorge Greno em entrevista
Excelente a entrevista de Jorge Greno ao jornal "O Aveiro". Aveiro perdeu um grande vereador. E ficou tudo dito.
quarta-feira, setembro 12, 2007
Mudanças no Xadrez Mundial
Se na Russia pouco se altera, com inclusivamente testes da nova Bomba de Vacuo a ter maior impacto - passe-se o trocadilho - na comunicação social (chamam-lhe o "Pai de Todas as Bombas", confrontando a "Mae de todas as Bombas" norte-americana), no Japão o caso pode ser diferente, mas os proximos dias o dirão...
E continua a saga de demogia do BE...agora em Aveiro
A demagogia da CM de Lisboa...
Lembro-me de uma cidade onde ter carro é um luxo, porque há poucos estacionamentos, porque se paga taxa para circular, e onde ha redes de transportes de qualidade: Londres. Lisboa está a décadas de distancia... não se começa a casa pelo telhado... mas parece que a Emel faz boas receitas com estas medidas...
Só a titulo de exemplo:
terça-feira, setembro 11, 2007
Decisão do FED mais aguardada dos últimos tempos
Assim, a título de exemplo, a yield das obrigações a 2 anos situa-se já a 3,90%. Numa situação normal, esta baixa indicaria o sentimento de mercado que o FED deveria baixar as taxas, normalmente devido ao enfraquecimento da economia. Desta vez, baixar as taxas é admitir enfraquecimento da economia, permitir que investidores menos cuidadosos continuem alavancados, e não deixar o mercado fazer reprice do risco. As dúvidas são portanto enormes, assim com a expectiva para esta decisão.
Fica a sondagem, do lado direito, para quem quiser contribuir com a sua opiniao.
Élio Maia assume presidência da EMA ?
A RTP e os contribuintes
Ora, sendo um imposto, não há grande escolha, e quando não há escolha, normalmente a relação serviço/satisfação não é a melhor, nem tão pouco em termos de qualidade. Serviço público sim, mas gestão adequada também... chega de sorvedouros de dinheiros públicos...
O BE na CM Lisboa ? Eu não votei PS...
Claro que não está em causa a liberdade de comércio por parte seja de quem for, mas é obvio que o comercio tradicional tambem tem que estar segmentado e dirigido a publico alvos. Alias, os proprios representantes dos comerciantes chineses em Portugal ficou sobremaneira agradado com a ideia. Ou seja, o BE teima porque lhe apetece teimar, usando argumentos demagogicos como sempre foi o seu timbre. Ridiculo, to say the least.
segunda-feira, setembro 10, 2007
Caso Maddie e a Justiça Portuguesa: O Golpe Final
No entanto, algo me preocupa muito seriamente, para além da vida da criança em causa, naturalmente. É que por causa deste caso, todos os podres e deficiencias da Justiça e do sistema legal português serão postos a nu, para todo o mundo. Conseguirão ainda os responsáveis políticos esconder a vergonha ?
Respeito que não tenhamos uma origem anglo-saxónica nos principios do Direito. Respeito a origem romana, com diversas sugestões culturais ao longo da história. Confesso também que sou algo suspeito, porque sou à partida grande crítico do nosso sistema legal, assim como admirador do sistema anglo-saxónico. Não obstante, ha pontos em que a origem se torna irrelevante, e os problemas resultam de outras vertentes...
Assim, veremos desde logo se teremos a equidade nas polícias para dar este apoio logistico em todos os casos semelhantes. Teoricamente, perante a lei todos somos iguais nos deveres e direitos. Depois, toda a burocracia em Portugal especialmente no sistema judicial ficarão expostos a nível global, com consequencias inclusive nos investimentos que empresarios ponderam fazer por cá. São estatutos especiais para que se possa fazer perguntas; medidas de coacção que não obrigam a nada; suspeitos que não o são, e passam a ser, nao oficialmente; segredo de justiça que só é segredo para quem nao le jornais; contra-informação nos meios de comunicação porque ha segredo de justiça que como ninguem cumpre, ninguem sabe o que é verdade; falhas graves em investigação e em legislação; falta de actualização da legalidade com os novos meios; e já nem vou falar do eventual julgamento... Ou se calhar falo: imagine-se um julgamento num caso destes... Duraria quantos anos? Quantas decadas ? Quantos recursos? Quantos contra-recursos e regressões ? Quantas instancias e medidas para atrasar o processo ?
Este caso vai levar a Justiça portuguesa ao rídiculo à escala mundial, independentemente de quem é o culpado ou inocente. E bem merece... Não foi a bem porque nunca ninguem teve coragem de mexer com o lobby jurídico em Portugal nem com os velhos do Restelo que ainda dão aulas de Direito; vai a mal cobrindo de ridículo todo um País...
domingo, setembro 09, 2007
Ficamos mais descansados...
A obscenidade do óbvio
Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado.
Óbvio porque Portugal concorda com a ocupação pela ditadura chinesa do Tibete, ou óbvio que nos curvemos perante a China, esquecendo todos os princípios democráticos e "valores de Abril" que a esquerda tanto apregoa?
sábado, setembro 08, 2007
Avante camaradas!
Rídiculo. Embaraçoso. Bolchevique.
Colecção Outono/Inverno
sexta-feira, setembro 07, 2007
EuroBasket: Portugal passa à fase seguinte!
Uma palavra especial para Paulo Cunha, que após problemas de saúde, conseguiu voltar à alta competição no seu mais alto nível.
Trichet nao mexe na taxa de juro da zona Euro
Todos sabem que o ECB pouco ou nada liga ao facto dos mercados financeiros estarem a sofrer fortes turbulência, e que o seu único objectivo é manter a estabilidade de preços no longo prazo. Logo, esta crise do subprime americano está de facto a perturbar o crescimento da economia europeia, pelo que não serão melhores dias o que aí virão. Resta saber o que preferem os portugueses: crescimento economico da zona euro, com progressivos aumentos de taxa de juro, ou em alternativa, fraco crescimento, sem inflação, sem aumento das prestações, mas com maiores dificuldades das empresas, logo perigo de mais desemprego e menores possibilidades de auferir melhores rendimentos ?
quarta-feira, setembro 05, 2007
Caetano Alves novo vereador da CM Aveiro
Se é certo que Jorge Greno é (quase) consensualmente considerado o melhor vereador que passou pela edilidade nos ultimos tempos (leia-se decada), a discussão agora nem sequer reside na eventual (para mim, certa) falta que irá fazer este valioso quadro que tanto emprestou à cidade no apesar de tudo curto espaço de tempo que esteve em funções.
Nem sequer os críticos se sentem compelidos a congratularem-se ou no mínimo considerarem importante que alguem com o curriculo e capacidade intelectual do Prof. Doutor Caetano Alves pode igualmente emprestar à cidade. Não. É preferível criar críticas avulsas e mesquinhas a outras funções que exerce no Clube mais emblemático da cidade e da região. Nem tão pouco que um quadro tao valioso decida dedicar uma fatia importante do seu tempo à cidade, quando há claramente uma falta tão grande de capacidade intelectual na política em geral e muito especialmente nas autarquias. E não é por acaso: muita mesquinhice e pouco ou nenhum reconhecimento, para alem de mais problemas que soluções e agradecimentos, são pouco convidativos a quem tem melhores oportunidades noutros lugares.
A ler: opinião de um rico que já nao quer emprestar dinheiro a pobres
2007-09-05 00:05 (New York)
Commentary by Michael Lewis
Sept. 5 (Bloomberg) -- So right after the Bear Stearns funds blew up, I had a thought: This is what happens when you lend money to poor people. Don't get me wrong: I have nothing personally against the poor. To my knowledge, I have nothing personally to do with the poor at all. It's not personal when a guy cuts your grass: that's business. He does what you say, you pay him. But you don't pay him in advance: That would be finance. And finance is one thing you should never engage in with the poor. (By poor, I mean anyone who the SEC wouldn't allow to invest in my hedge fund.)
That's the biggest lesson I've learned from the subprime crisis. Along the way, as these people have torpedoed my portfolio, I had some other thoughts about the poor. I'll share
them with you.
1) They're masters of public relations. I had no idea how my open-handedness could be made to look, after the fact. At the time I bought the subprime portfolio I thought: This is sort of like my way of giving something back. I didn't expect a profile in Philanthropy Today or anything like that. I mean, I bought at a discount. But I thought people would admire the Wall Street big shot who found a way to help the little guy. Sort of like a money doctor helping a sick person.
Then the little guy wheels around and gives me this financial enema. And I'm the one who gets crap in the papers! Everyone feels sorry for the poor, and no one feels sorry for me. Even
though it's my money! No good deed goes unpunished.
2) Poor people don't respect other people's money in the way money deserves to be respected.
Call me a romantic: I want everyone to have a shot at the American dream. Even people who haven't earned it. I did everything I could so that these schlubs could at least own their own place. The media is now making my generosity out to be some kind of scandal. Teaser rates weren't a scandal. Teaser rates were a sign of misplaced trust: I trusted these people to
get their teams of lawyers to vet anything before they signed it. Turns out, if you're poor, you don't need to pay lawyers. You don't like the deal you just wave your hands in the air and
moan about how poor you are. Then you default.
3) I've grown out of touch with ``poor culture.'' Hard to say when this happened; it might have been when I stopped flying commercial. Or maybe it was when I gave up the bleacher seats and got the suite. But the first rule in this business is to know the people you're in business with, and I broke it. People complain about the rich getting richer and the poor being left behind. Is it any wonder? Look at them! Did it ever occur to even one of them that they might pay me back by
WORKING HARDER? I don't think so. But as I say, it was my fault, for not studying the poor
more closely before I lent them the money. When the only time you've ever seen a lion is in his cage in the zoo, you start thinking of him as a pet cat. You forget that he wants to eat
you.
4) Our society is really, really hostile to success. At the same time it's shockingly indulgent of poor people.
A Republican president now wants to bail them out! I have a different solution. Debtors' prison is obviously a little too retro, and besides that it would just use more taxpayers' money. But the poor could work off their debts. All over Greenwich I see lawns to be mowed, houses to be painted, sports cars to be tuned up. Some of these poor people must have skills. The ones
that don't could be trained to do some of the less skilled labor -- say, working as clowns at rich kids' birthday parties. They could even have an act: put them in clown suits and see how many
can be stuffed into a Maybach. It'd be like the circus, only better.
Transporting entire neighborhoods of poor people to upper Manhattan and lower Connecticut might seem impractical. It's not: Mexico does this sort of thing routinely. And in the long
run it might be for the good of poor people. If the consequences were more serious, maybe they wouldn't stay poor.
5) I think it's time we all become more realistic about letting the poor anywhere near Wall Street.
Lending money to poor countries was a bad idea: Does it make any more sense to lend money to poor people? They don't even have mineral rights! There's a reason the rich aren't getting richer as fast as they should: they keep getting tangled up with the poor. It's unrealistic to say that Wall Street should cut itself off entirely from poor -- or, if you will, ``mainstream'' --
culture. As I say, I'll still do business with the masses. But I'll only engage in their finances if they can clump themselves together into a semblance of a rich person. I'll still accept pension fund money, for example. (Nothing under $50 million, please.) And I'm willing to finance the purchase of entire companies staffed basically with poor people. I did deals with Milken, before they broke him. I own some Blackstone. (Hang tough, Steve!)
But never again will I go one-on-one again with poor people. They're sharks.
(Michael Lewis is the author, most recently of ``The Blind Side,'' and is a columnist for Bloomberg News. The views he expresses are his own.)»
fonte: Bloomberg
segunda-feira, setembro 03, 2007
De volta à Reforma Agrária na Educação?
domingo, setembro 02, 2007
O subprime português
Na Europa - salvo em Inglaterra, se bem que em moldes diferentes - não há a diferenciação por parte das instituições de crédito face ao nível de risco dos seus clientes, pelo menos de forma tão estratificada como nos EUA, onde como já se viu há uma especialização inclusivamente para a população com maiores dificuldades em adquirir credito. Nos EUA, portanto, esta franja da população consegue emprestimos, nomeadamente hipotecas a niveis de juro bastante elevados. Então e na Europa, principalmente em Portugal?
Bem, o caso por cá é diferente, se bem que na minha opinião igualmente grave. Por cá, os bancos terão sempre assegurado o accionar da garantia, como por exemplo o imovel, para fazer face a uma eventual falha no pagamento das prestações. Como aqui não é possivel ou não é usual pedir emprestimo a meio da hipoteca sobre o valor do imovel total, voltando a 100% de endividamento, o problema que originou o credit crunch nos EUA à partida por esta via não se poe.
A questão é que há muito que muitas famílias portuguesas recorrem a outras instituições de crédito para refinanciamento e empacotamento do crédito, alargando prazos, mesmo que tal signifique mais juros - o que é perfeitamente normal, dado o risco naturalmente assumido pela instituição de crédito -, e implique obviamente o estrangualmento da capacidade de endividamento ao máximo, para toda a vida. Sem possibilidade de novos créditos. Ora, aqui é que reside o maior problema: recurso a credito para resolver problema de dificuldade de pagamento de créditos. A crise por cá é dissimulada por esta via. Os bancos ditos tradicionais não se ressentem, porque as famílias recorrem a instituições de crédito especializadas, e estas também não se queixam, dado a elevada taxa que cobram estar preparada e a conseguir fazer face à percentagem de defaults. Parece tudo bem, excepto num ponto: as famílias.
Estas já não podem deixar de pagar como nos EUA, porque não é so a casa que está em jogo, já são todos os seus rendimentos futuros. O estrangulamento é já evidente em muitos casos, e mesmo assim não parece haver grande vontade de encetar mudanças de habitos de consumo e de recurso a crédito. Parece que a aprendizagem da população portuguesa foi demasiado rápida face à estabilidade de preços e consequente nivel baixo de juros da zona euro (e ainda se queixam da entrada para a moeda única !!!): o nível de juros históricamente baixos nao poderia durar para sempre. E se algum motivo há para o ECB elevar os juros, este é um deles, ou seja, o recurso desmesurado e irracional ao crédito. Infelizmente os portugueses vão aprender esta lição da pior maneira...
sábado, setembro 01, 2007
Eu também apoio Marques Mendes porque...
- é claramente um politico que enquanto deputado eleito por aveiro desenvolveu inegáveis esforços pela região e pela cidade...
- tem uma visão sobre o mundo e o país clarividente, e jamais pondo o aparelho do PSD acima desta sua visão...
- é sem duvida nenhuma importantissimo para mim apoiar Marques Mendes, pois assim deverei conseguir inumeros benefícios para a região e cidade...
- para além de que quando Marques Mendes for primeiro-ministro (...) Aveiro será sempre lembrada...
- não sabe o que é a Somague...
- o Ribau apoia o outro que até vai perder..
(em constante actualização, assim que me for lembrando de mais mais razões. se alguem me quiser ajudar...seja bem-vindo!)