sexta-feira, março 31, 2006
Política(s) monetária
E no português, se nos últimos anos houve o estranho facto de apesar de vivermos um periodo de expansão económica, gozarmos de taxas de juro historicamente baixas, o inverso também está a acontecer durante a recessão que vivemos. Taxas de juro crescentes numa economia europeia que apesar de débil, dá sinais de crescimento e portanto de perigo de pressões inflacionistas; o que em Portugal significa taxas de juro altas em periodo de pré-crescimento (para não chamar estagnação). Obviamente, tal não vem de encontro às necessidades do País em termos monetários, mas como gozamos de estabilidade de preços, penso que apesar de tudo são mais as vantagens que os problemas. Talvez seja a hora de cada agente repensar a sua política de financiamento, nomeadamente as famílias, onde o sobreendividamento é brutal, não obstante de se tratar de um problema privado e como tal apenas da esfera de decisão de cada agente, não constituindo, portanto, um problema para o Estado, antes para quem concede e para quem usufrui dos créditos.
Há que saber lidar com a situação de juros elevados, dado que muitos projectos NPV verão a sua rentabilidade reduzida. Não deixa de constituir de certa forma um aviso ou uma forma de resfrear a corrida ao consumo. Como sempre, juros altos são sempre um incentivo à poupança. E poupança é investimento. Saiba-se viver nesta realidade económica.
e-Goverment em Aveiro ?
Aveiro lidera ranking de governo electrónico municipal Aveiro ocupa o primeiro lugar de um ranking relativo ao grau de desenvolvimento de serviços de governo electrónico municipais (eGovernment) entre 39 cidades portuguesas analisadas por um recente estudo comparativo elaborado pelo Instituto de Empresa - Business School, de Madrid, Espanha.
As cidades de Aveiro (9.75), Castelo Branco (9) e Vila Nova de Gaia (8.75) alcançam as melhores pontuações nos 16 serviços analisados segundo a unidade de medida usada pelos autores (eValor). A média nacional é de 4,7.
O estudo da autoria de José Esteves (director da Cátedra Software AG - Alianza Sumaq en eGovernment) e Bruno Sousa (estudante de informática no Instituto Superior de Tecnologias Avançadas) reporta-se a dados obtidos em Janeiro de 2006 divididos em cinco categorias: Presença na Internet, Informação Urbana, Interacção com o Cidadão, Transacção e eDemocracia.
Os serviços dizem respeito à disponibilização de impressos, operações, certificado digital, pagamentos, seguimento, pasta do cidadão, mapa das ruas da cidade, transportes, actas das reuniões camarárias, pesquisa, mapa web, correio electrónico, número de telefone, personalização móvel e participação cidadã.
Nas conclusões, os autores destacam Aveiro e Castelo Branco por estarem “num estádio de desenvolvimento bastante avançado comparativamente as restantes”.
Os resultados acabam por evidenciar que “a maioria das cidades portuguesas estão numa fase muito prematura do governo electrónico”.
Existem, contudo, várias cidades empenhadas em oferecer serviços aos cidadãos, alguns dos quais “complexos a nível transaccional e de eDemocracia”.
Indicadores
» Apenas 38,5% das cidades oferecem todos os eServiços municipais considerados básicos;
» A percentagem sobe para 92,3% nas cidades que oferecem interacção;
» Apenas 30,8% das cidades oferece serviços de participação cidadã através da Internet (com relevo para impressos, correio electrónico e telefone);
» 41,0% disponibiliza informação urbana (eServiços relacionados com a mobilidade dos cidadãos e visitantes);
» A eDemocracia é a fase que se encontra menos evoluída com apenas 30,8% de cidades a oferecer este tipo de serviços;
» O estudo constata uma enorme discrepância entre os serviços oferecidos entre cidades de um mesmo distrito ou região;
» Quando o estudo faz a comparação entre Portugal e Espanha, chega-se à conclusão que o eValor médio das cidades espanholas é superior.
in Notícias de Aveiro, 31-03-2006
[tem inclusive um link para o pdf do estudo completo sobre e-goverment do Instituto de Empresa. Aqui.]
Eleições na concelhia do PS
quinta-feira, março 30, 2006
Contradições de um Estado dito patriarca
Neste cenário, o mais natural era que houvesse incentivo à natalidade, para que o problema que inicialmente é demográfico se resolva pela via demográfica. Sim, porque há um princípio que defende a resolução de problemas pela mesma via por onde vem o seu problema. O problema do sistema de reformas e pensões é, na sua raíz, de caracter demográfico. O facto de existir desemprego, reformas antecipadas, pouca população activa não é senão uma consequencia do aumento da esperança média de vida. Com qualidade. Então, não se pode resolver um problema demográfico com soluções financeiras, económicas, sociais ou políticas, ou nem mesmo legislativas. Não. É certo que demorará mais tempo, mas será consistente e duradouro, resolverá ESTRUTURALMENTE o problema, e não conjunturalmente, adiando o problema para periodos de maior desafogo orçamente (onde esperançadamente - usando e traduzindo directamente o hopefully - não teremos um governo socialista/despesista no poder).
É também certo que uma política/solução estrutural baseada na demografia para além de demorar muito mais tempo, custa muito mais no imediato e para além disso, eu diria acima de tudo, não usa a usual política cega de redistribuição de rendimentos nem a ineficaz aplicação de recursos que o Estado tanto gosta.
Mas mais curioso que isto tudo, é saber que se já o simples facto de nada se fazer neste campo seria mau, o Estado consegue (como sempre) ir mais longe na imbecilidade. Pasme-se: segundo o relatório da OCDE "ao contrário do que seria de esperar a dedução específica por cada contribuinte casado é menor do que para os solteiros". Não só não há uma política consistente de apoio e incentivo à natalidade (antes apoio a algo que o mercado não pode definir e portanto não competente, do que apoios cegos a investimentos não rentáveis) como não se trava o acentuar da disparidade entre população activa e população reformada/idosa. Se há algum ponto da sociedade onde o Estado pode e deve actuar é ao nivel dos incentivos demográficos, onde parece-me ser consensual a absoluta necessidade de aumentar o numero de nascimentos. Como se não bastasse este disparate do Estado, ainda há as imbecilidades habituais na extrema esquerda, querendo não só facilitar os divorcios, como atentar continuadamente contra a celula fundamental da sociedade: a família.
O Estado já que tem esse seu sentido patriacal tão vincado, poderia praticar uma política de apoio à família e aos nascimentos que teria como consequência uma melhoria do bem-estar geral da sociedade, alterando estruturalmente a demografia actual. O valor da família não é um argumento político usado pela Direita, é antes uma pedra fundamental na construção de uma sociedade que se quer equilibrada!
quarta-feira, março 29, 2006
MNE mais uma vez sem rumo...ao Canadá
Este caso flagrante em que o MNE se desloca ao Canadá depois e apenas depois das muitas críticas e lamentos dos emigrantes expulsos demonstra não só a sua falta de preparação como também um populismo extremo para consumo interno e um continuar de ajoelhar perante tudo e todos no exterior.
A questão é tão óbvia e tão simples, não fosse um grave problema humano para os que foram expulsos. Mas a esses o MNE já não poder solucionar o problema, já que presumo que o MNE do Canadá não tenha a mesma política genuflectida face ao exterior.
O que parece ninguém quer dizer é que os tais emigrantes foram simplesmente borlados no Canadá, sendo (mal) aconselhados a pedir um estatuto de refugiados políticos para legalizar as suas situações. Ora, que eu sabia Portugal é uma democracia aos olhos do mundo, não repressão nem perseguição; nem sequer me parece que o primeiro destino de um refugiado de Portugal fosse o Canadá. Mas tudo isto é bastante estranho. Ao MNE não compete ir PEDINCHAR ao Governo do Canadá para que resolva o problema de quem quis fazer passar-se por refugiado, apelidando o Estado Português de não-democrático. Se houve burla, o caminho certo são os tribunais. Não vou comentar a actuação do Governo do Canadá porque parece-me que em termos formais é irrepreensível. Alias, varias oportunidades foram dadas e aproveitadas a quem se quis legalizar. E se compreendo o rídiculo da situação para o Canadá não querer aceitar refugiados politicos de um País democratico e em Paz, já nao percebo a actuação deste MNE querendo fazer passar a imagem de pregador da diplomacia mundial, acedendo a tudo e todos a bem da popularidade do MNE e em deterimento do prestigio e honra de Portugal no Mundo.
Uma palavra final para os expulsos do Canadá: lamento profundamente os dramas humanos que aconteceram e fica a minha solidariedade pelo facto de terem sido enganados noutro País, no qual procuravam uma vida melhor. So peço é que compreendam que a actuação do MNE em nada os vai ajudar; foi uma pura manobra de show off político que este MNE já nos tem habituado.
terça-feira, março 28, 2006
Simplex ou 333, metade do número da besta ( I )
«O Diário da República já é gratuito
Ao contrário do que parece querer dizer o João Miranda, a Imprensa Nacional diponibiliza gratuitamente on-line todos os diários da república (da I série, aquela em que são publicados os actos legislativos e outros de especial relevância) publicados desde 1960. Basta ir aqui e escolher a opção "pesquisa".O problema é que a "pesquisa" permitida no acesso gratuito é muito pobre: por data ou por nome de diploma. Isto significa que, se o interessado não souber o número do diploma nem a data em que foi publicado, não encontrará nada. A pesquisa por palavra chave apenas existe no acesso pago (assim justificando a INCM os preços exorbitantes que cobra por tal acesso).Uma dificuldade acrescida resulta do facto de, quando por acaso se consiga encontrar o que se procura, ter de se fazer o download de um documento que contém todo o diário da república do dia em causa (por vezes são centenas de páginas), mesmo que se queira apenas ver uma Portaria com dez linhas.A somar a este estado de coisas, está o facto de as versões gratuitas do DR não poderem ser impressas em papel, já que os pdf da versão gratuita se encontram protegidos, sabe-se lá porque razão misteriosa(1), por palavras-passe anti-cópia e anti-impressão (do que se conclui que o ataque ao DR em papel não é de agora...)(1) A tal mistério não será alheio o facto de a INCM se arrogar titular de direitos de autor sobre o layout das páginas»
Meritocracia
E fico nesse tal estado de choque quando mais frequentemente do que estaria à espera observo que por essa esquerda fora parece que não é só a palavra "neo-liberalismo" que surge como uma espécie de bicho mau da humanidade. Agora também a "meritocracia" parece ser "mais um dos males do imperialismo e capitalismo selvagem". Vejo insurgentes esquerdistas atacarem a cultura do mérito como que um atentado à humanidade ou à liberdade ou mesmo ao bem-estar de todos. Incrivel...!
Como se ser-se ou tentar-se ser melhor que os outros ou pura e simplesmente ter uma vantagem comparativa (o que não significa de todo que se tenha um sentimento de superioridade) ao nível da produção seja de conhecimento, seja de rendimento seja do que for (incluíndo a cultura) seja um crime. Parece que o direito à mediocridade é adquirido e inalienável, ou mesmo uma forma imprescíndível de manter a igualdade de todos em deterimento dos níveis gerais de bem-estar, à conta do mérito de cada um.
Parece ser quase crime lesa-Pátria ser-se mais produtivo e ter-se uma remuneração do mercado em conformidade. É esta a cultura Socialista (no seu mais puro sentido ideológico que não necessáriamente do actual Governo...) que a História fez questão de ir abolindo mas cujos restícios em Portugal parecem querer continuar a minar o nosso desenvolvimento.
Liberdade é de facto um valor de Direita, porque ser-se livre é também ter a Liberdade de merecer o que aufere e auferir o que se merece!
Pista de Remo com ou sem Estado
A questão principal é que o projecto não se reduz ao plano desportivo. Terá impacto económico, social e humano em Cacia e na Região, pelo que cada vez compreendo menos a posição ainda oficiosa do Sec. Estado. Alias, depois de ler a posição do vereador do PS na CMA (aqui), e depois de ter afirmado publicamente ontem que não estaria preocupamento nem acreditaria nesta posição do governo como uma forma de desfavorecimento a uma Camara Municipal de cor diferenta da do Governo, eis que surge um vereador do PS fazendo acusações ao actual Presidente que parecem premeditadas, como que numa acção conjunta de denegrir a imagem de Elio Maia e do Executivo.
Frases como «andou mal mais uma vez, porque não se promete uma coisa que não se pode cumprir» ou «é evidente que não falou com quem devia falar e não fez o seu trabalho de casa, que era garantir esse mesmo financiamento, o qual anunciou de uma maneira tão floral na reunião pública de Cacia». É obvio que se esqueceu da forma floral como também o anterior Presidente o fez. Ou como este tinha como certo aquilo a que se pode chamar a palavra de honra do Governo, consubstanciada num Protocolo. Quem parece não pode cumprir com a sua parte, neste caso, é o Governo, que entre as romarias, festas e flash's com que nos vem brindando, não arranjou cabimentação orçamental para um obra já prometida num protocolo. Mas mais, estas afirmações do vereador parecem tão mais graves, quanto qualquer Presidente da CMA, fosse de que cor partidária fosse, se comprometeria com os seus cidadãos e munícipes para o arranque tão rapido quanto possível desta obra, que espera ha tanto tempo...porque quem faltou com a palavra foi e é o Governo de Portugal...
segunda-feira, março 27, 2006
Portas
Folgo em saber que nem sempre mantém a sua postura do politicamente correcto do programa "Estado da Arte". É bom saber que continua vivo o político que movimenta e entusiasma a Direita portuguesa e que suscita ódios e revoltas na Esquerda portuguesa.
Portas falou de História, falou de Esperança e falou dos Jovens. Falou de Liberdade como um valor de Direita.
Falou de História quando referiu que Portugal em 15 anos sofreu alterações nas suas fronteiras como há muito não se via. De 1974 em que se viu reduzido a Portugal Continental e Ilhas, à entrada na União Europeia. Mas disse também que não devemos ter vergonha do Passado. Da nossa História. Afirmou (e eu aplaudi de pé) que «o "Fascismo" - e sublinho Fascismo entre aspas porque científicamente não existiu Fascismo em Portugal, existiu sim uma ditadura autoritária, e nós sempre repudiámos as ditaduras -, faz parte da nossa História». Mais, não nos devemos envergonhar do 24 de Abril, porque se não tivesse existido um 25 de Novembro não haveria Liberdade.
Democracia não é um valor, mas sim a Liberdade. Democracia é um sistema. Imperfeito. Como tal melhorável.
E falou dos jovens e da esperança. Falou de como os jovens não estão presos ao estigma da Constituição feita em 1975. E são livres de a criticar. Falou da esperança e como ela pode significar sonhar com um País que não deixe os seus melhores quadros partir por não lhe dar oportunidades.
Mas a mensagem que penso ser a mais importante é a da Liberdade. Não é possível haver liberdade sem livre iniciativa. Com entraves ao investimento. Que maior liberdade pode haver que a não intromissão do Estado na Economia, nas decisões económicas dos privados? Liberdade também em relação à propriedade privada. À livre iniciativa. Esta Liberdade só existe à Direita. A Liberdade não é um valor de Esquerda. Nunca foi. A liberdade à Esquerda é interesseira, populista, hipócrita.
domingo, março 26, 2006
Mais um blog aveirense
sexta-feira, março 24, 2006
quinta-feira, março 23, 2006
livre arbítrio ou "God is a DJ"
http://www.youtube.com/watch_fullscreen?video_id=AW1jB0ey1ZE&l=491&fs=1&tit
A quem servir...
Guilerme Damas, JS
quarta-feira, março 22, 2006
O Público editou hoje um artigo do Dr. Manuel Monteiro que este subscreve como «Líder do Partido da Nova Democracia».Note-se bem: o Dr. Monteiro não se intitula «Presidente», «Secretário-Geral» ou «Dirigente» do PND, mas «Líder». A expressão remete, como se sabe, para dons carismáticos dos seus titulares, para características de chefia, de força, de personalidade vincada, atributos que são necessariamente correspondidos pela admiração e seguidismo de um numeroso séquito de militantes.Ora, não tendo o PND praticamente existência, essa reclamada liderança não poderá deixar de ser uma ficção, o que até mesmo o Dr. Monteiro já compreendeu. Só se lidera o que existe e, manifestamente, não será o caso do partido da andorinha. Salvo melhor opinião, o que o Dr. Monteiro pretendeu foi enviar uma subliminar mensagem aos militantes do CDS que, órfãos de um líder forte que os guie num longo jejum de poder, necessitam de resolver esse problema urgentemente. Talvez devesse usar um estilo mais directo. Por exemplo: «Oferece-se Líder sério e com carisma de longa duração assegurado. Experiência compravada e boas referências de outros líderes partidários. Responder ao nº 44 deste jornal e enviar fotografia de corpo inteiro.»
in Blasfémias 2006-03-22
terça-feira, março 21, 2006
State-of-the-art ou a arte de reaparecer no nevoeiro ( II )
Portas esteve mais solto, continuando muito politicamente correcto, mas sempre num tom muito calmo e convicto, a espaços roçando ainda a pose de Estado.
Ninguém deixa de reparar nas agora longas patilhas, no cabelo sui generis e nos dentes que quase cegam de tão brancos. Uma clara americanização do agora mais conservador Portas, muito preocupado com a sua imagem. Nada é feito ao acaso, cada passo dado é pensado e repensado ao pormenor.
Melhorou claramente em relação ao programa anterior. Muito diplomático em relação ao CDS-PP, mas lá deixou sair que considera um erro o congresso extraodinário.
Suplemento do FT dedicado a Portugal
E aqui fica o abstract:
Painful measures are being implemented to put the country back on track. In the economy, conflict between the need for austerity and the desire for growth will not be easily resolved. Hopes are high for a period of stability in government after four changes of administration in four years.
FT 2006-03-21
Coincidências...
O CDS-PP sugeriu na AM que a auditoria fosse feita por uma entidade pública...
Candidatos à CM de Aveiro que não admitem ocupar lugar de vereador por terem perdido as eleições e "serem candidatos a Presidente"...
Surge a Auditoria do IGF às contas da CM de Aveiro para os anos de 2003-2005...
Há eleições na concelhia do PS em Aveiro onde um dos candidatos leva aparentemente vantagem face ao outro que é conotado com um ex-presidente da CM de Aveiro...
Candidatos à CM de Aveiro que não admitem ocupar lugar de vereador por terem perdido as eleições e "serem candidatos a Presidente" voltam com a palavra atrás...
segunda-feira, março 20, 2006
CDS-PP
E a partir daqui muitos dirão que a luta interna latente no CDS-PP pouco tem a ver com ideias. Aparentemente sim. Em parte sim. Mas no CDS-PP não nem nunca houve hipocrisias: não se abdica de convicções por interesses de união partidária, vista de uma perspectiva externa. Não. Custe o que custar, a quem custar, o CDS-PP é o partido mais democrático internamente. Não se pede unânimidades em braços no ar em comités centrais, não se vota num líder porque é o que interessa mais ao Partido, não se escondem ideias, nem se escondem divergências.
E este é, penso, um debate essencial para o País. Pode ser uma batalha entre o conservadorismo tradicional e o liberalismo (ou neo-liberalismo, como preferirem). Tudo isto sob um vulto de um ex-líder que todos já perceberam que quer voltar. Um ex-líder que como ninguém soube reunir conservadorismo e liberalismo, a forma hibrida onde deve focar-se o partido no futuro. Não que isto queira dizer que o actual não esteja a preparar o futuro. Está e bem. O trabalho desenvolvido ao nível interno, quer de organização do partido quer de trabalhos de fundo no âmbito do aprofundamento de temas importantes, actuais e futuros, ao nível quer de estudos quer de conferências, é muito importante. Faltará talvez maior visibilidade pública a este trabalho.
Mas o futuro Congresso Nacional deverá ser decisivo. Quem não avançar agora correrá o risco de perder legitimidade para críticar. Quem não avançar agora dará mais uma legitimação ao actual líder. Mais uma depois do congresso em que foi eleito e das directas a que submeteu. Ribeiro e Castro jogou bem. Os adversários não estão preparados, e mesmo que estivessem, é demasiado cedo para dar o golpe final. Aqui reside a grande dúvida. Quem avançará e por quanto tempo. A verdade é que o CDS-PP não pode perder muito mais tempo a arrumar a casa. Os críticos da actual direcção tem agora uma oportunidade de ouro para se fazerem ouvir em sede própria. A acual direcção tem uma oportunidade de ouro para calar a crítica. Seja como for, será mais um congresso onde todos os portugueses têm os olhos postos. Militantes, apoiantes e espectadores.
Como partido de ideias e quadros que o CDS-PP é, não será dificil encontrar um caminho certo a seguir. Uma estratégia a definir. Urge, portanto, faze-lo. Seja com quem for. O País precisa do CDS-PP mais que nunca!
Esoterismos...
Aveiro 20-MAR-2006 09:14 Souto admite retomar lugar de vereador para limpar bom nome (Público)Alberto Souto disse ontem ao PÚBLICO que não vai ficar calado perante os constantes ataques da maioria PSD/CDS-PP à sua gestão como presidente da Câmara de Aveiro. Por isso mesmo, está a considerar a possibilidade de retomar o seu lugar de vereador (está com o mandato suspenso), para "ditar para a acta" a sua versão dos acontecimentos. "Estou farto de ver o meu nome arrastado pela lama por gente sem qualidades. Se permanecer calado, ainda vou passar à história como o homem que arruinou a Câmara de Aveiro, quando aconteceu precisamente o contrário. Com pouco dinheiro fiz milagres, deixei obra e as contas equilibradas", refuta. O ex-presidente diz que "estão de má-fé" todos os que o acusam de ter deixado uma dívida de 180 milhões de euros. "É pura demagogia confundir a dívida de curto prazo com a de longo prazo, como faz a câmara actual. Quando deixei a câmara, a dívida de curto prazo era de 30 milhões de euros. E, se havia compromissos assumidos para o futuro, também é certo que as receitas previstas para os próximos anos são mais do que suficientes para os pagar", afirma.
in Notícias de Aveiro
Folhetos e flyers de campanha: este custa 60 cents
Neste último mês (mas não é novidade...) parece centrar-se em ser um folhetim de divulgação eleitoral de um candidato a uma comissão politica concelhia de um partido político. E o acompanhamento é diário! Sintomático.
Ah! ...e também fala de desporto.
sábado, março 18, 2006
CDS-PP tinha razão!
Curioso é verificar que foi precisamente esta a posição do CDS-PP na Assembleia Municipal aquando do debate sobre o pedido de auditoria às contas da Câmara, mas que o PSD e PS resolveram não seguir, preferindo uma onerosa auditoria externa, por entidades privadas. Ao que parece, o Executivo do Dr. Élio Maia pondera mesmo cancelar a auditoria externa, por manifesto e obvia duplicação de auditorias.
Parece que (mais uma vez, tal como acontece na Política Nacional) o CDS-PP teve razão antes de tempo!
sexta-feira, março 17, 2006
Serviço Netcabo...
«Exmos. Senhores,
Venho por este meio questionar qual o procedimento que terei que fazer para cancelar o vosso serviço de Internet que actualmente possuo. Numa análise preço/qualidade, julgo que há actualmente outros serviços que me dão garantia de um melhor serviço, pelo que me encontro a ponderar trocar de serviço de Internet.
Com os melhores cumprimentos,
[identificado]»
Primeiro veio esta resposta (normal):
«Estimado Cliente
Esta mensagem é uma resposta automática a confirmar a recepção do seu contacto que ficou registado com o número *****, referência que deverá utilizar, inscrevendo-a no campo "Assunto", caso pretenda voltar a contactar-nos pelo mesmo motivo.»
E por fim aparece ISTO:
«Estimado(a) cliente,
Na sequência do seu contacto, que desde já agradecemos, informamos que não nos é possível dar continuidade ao tratamento da questão colocada, uma vez que não nos facultou o seu nº de Cliente (consta na factura)»
A decisão fica praticamente tomada. Parabéns Netcabo !
quarta-feira, março 15, 2006
Estado Português emite Obrigações do Tesouro
Trata-se também de uma forma de "rentabilizar" o facto de Portugal estar inserido na Zona Euro, permitindo um rating mais reduzido. O risco é, convém salientar, a grande influencia no caso das obrigações. Risco de incumprimento (default risk) é o que comanda o yield durante a vida da obrigação e o valor do cupão a pagar, quer no caso de cupão fixo ou indexado (caso não seja um zero coupon bond onde nesse caso apenas o yield será influenciado). De notar outro ponto: se para o comum observador esta possa ser uma má altura para emitir obrigações, o facto é que analisando a curva de yield tanto de treasure bonds, gilts e outras, percebe-se como a taxa de juro a 20 ou mais anos parece ser mais favorável. Penso que a própria decisão de emitir a 30 anos, em vez de 15 ter-se-á também baseado neste facto.
De qualquer forma, saúdo esta decisão fortemente. É a forma mais transparente de colocar a divida publica. E tem outra grande vantagem: obriga o Estado Português (aliado a Bruxelas) a manter uma política correcta em termos económicos. Instabilidade, défice e inflacção são caminhos para aumento do rating, o que significa maior risco para os investidores, logo exigirão maior yield. O mercado não é susceptível a lobbies ou a desculpas de teor mais político que fundamentação económica.
terça-feira, março 14, 2006
Já há alcatrão !
O que é realmente importante...
O que é facto é que há mais um "hostile takeover" na forja. Prefiro a expressão em ingles por um simples motivo: agora em Portugal parece que uma OPA não solicitada é diferente de uma OPA hostil. Não é. A palavra hostilidade provem da expressão em ingles e nem sequer tem o sentido que lhe damos. Apenas que não houve acordo prévio entre os CEOs. Só. A partir daí o mercado, por intermédios dos seus investidores, irá decidir racionalmente qual a melhor proposta. Vender, comprar ou manter. E o mercado é eficiente, logo extraordináriamente racional.
Quanto ao takeover em si, não ha muito a dizer. É o mercado a funcionar livremente, o Estado não deve interferir. Este é um caso clássico, a OPA foi anunciada, houve uma sobrereacção, hoje a correcção e o valor fica em redor do valor oferecido pelo BCP. O que é um indicador claro que é muito provável que esta OPA seja bem sucedida, já que o valor oferecido parece ser reunir o consenso do mercado. Quanto ao BCP, se tiver de aumentar o capital para realizar a OPA, o mercado ja antecipou, calculando o efeito de dispersão de valor nas acções mas também as mais valias provenientes da possível OPA.
Só uma nota final: é de importância extrema que se averigue aprofundadamente as possíveis situações de uso/abuso de informações priviligiadas, ou inside trading. Trata-se - aqui sim - da função do Estado: regular, supervisionar. Para a eficiencia e acima de tudo para a credibilidade do mercado é fundamental que caso haja situações destas o Estado actue, investigue e trate de punir exemplarmente. Caso contrário, podemos assistir a uma descredibilização do mercado de capitais que só o ira desfavorecer, e todos sabemos como os capitais sao facilmente exportados. Trata-se de uma questão de legalidade mas também de credibilidade do próprio sistema. Neste campo parece-me que a CMVM é uma entidade extraordináriamente isenta e séria, pelo que confio na sua actuação.
Virgens e Prostitutas
Virgens ofendidas há muitas. Mas prostitutas virgens ofendidas há muitas mais. E a estas qualquer desabafo parace servir - qual fato feito por medida -, mesmo que não lhes seja dirigido. Potente é o poder da palavra. Potente é a capacidade devastadora da crítica quando se observa o óbvio que ninguém quer admitir.
segunda-feira, março 13, 2006
A politiquice
A politiquice é inimiga da democracia. A democracia sai sempre beliscada. Porque à politiquice há intrinsecos factores externos à propria política pura; há jogos de poder, há sede de poder, há não olhar a meios para atingir fins. E depois há mascaras. Máscaras que cairam, máscaras que vão cair e máscaras que pensamos não existir, e existem. Em política, a sinceridade e honestidade é uma grande virtude, talvez a maior, mas a ingenuidade paga-se caro. Não que seja crime ou anti-democrático ser-se ingénuo. Mas porque a polítiquice trata de absorver os ingénuos, retirar-lhes o direito de ser ingénuo, talvez puro, e devolve mais um "apolitiquizado".
Isto é uma subversão daquilo que deve ser a política. A política não é um jogo sujo, em que quem sair menos enlameado é rei. A política DEVIA ser o PRIMEIRO espaço onde se pratica o que se prega, ou seja, o local da méritocracia por excelência. Quantos quadros são desperdiçados por questões laterias, irrelevantes e mesquinhas? E quantos outros, de menor qualidade, são incluidos por igual tipo de questões...?
A força de uma ideologia não passa só pela diversidade e discussão de ideias, passa também no consenso de que é possível alargar horizontes de uma forma harmoniosa. Não basta parecer-se ou transparecer-se. É preciso ser-se, interiorizar-se. É preciso fortalecer laços, não abrir brechas. É absolutamente necessário partir-se do interior para conquistar o exterior. Saiba-se ser merecedor dos valores que se ostenta.
Continuo agastado com este tipo de política. Sei que ela existe em todos os quadrantes, mas sou dos tais que acredita que é possível fazer melhor, que acredita no poder da crítica, mas que preza os valores que defende logo na sua própria casa.
Por Portugal!
A bem da Nação!
A bem da Pátria!
sexta-feira, março 10, 2006
JS Aveiro na Blogosfera
quinta-feira, março 09, 2006
Inter-Municipalismos
A equipa que se poderia chamar ate aqui o Aveiro Esgueira Beira-Mar Galitos Basket, acabou de ganhar mais um nome: Aveiro-Mangualde Esgueira Beira-Mar Galitos Basket ! Uma verdadeira equipa que congrega o espírito do IP5 ! Aliás, é um claro exemplo de perfeita identificação, ligação e sintonia com uma região/cidade. Identificação nula, ligação inexistente, sintonia na discórdia. Um mau exemplo, está visto. Um projecto que começou mal (financeiramente) e está moribundo. Tão moribundo que tem que ir jogar a Mangualde para "sacar mais uns trocos" nos jogos com o Porto e Benfica, qual equipa de III divisão de futebol a jogar pra Taça!
SLB !!!!!!!!!!!!!!!
Nem Laranja, nem rosa nem mesmo Azul e Amarelo!
HOJE SOU MUITO MUITO ENCARNADO!*
Faltam 5 jogos para a SuperTaça Europeia!
O Beto sentou o Steven Gerard e ainda fez uma "assistencia" para golo e quase ia marcando (na própria, mas foi de belo recorte técnico).
Vencemos o Campeão da Europa em Título!
Calámos o mítico Anfield Road!
Ja vamos em 15 M de Eur em receitas da CL!
VENHA O BARÇA! QUEM VIER MORRE!
*não exactamente vermelho
quarta-feira, março 08, 2006
Dia da Mulher do Gás
Na senda de posts que tive oportunidade de ver em outros blogs aveirenses, numa atitude chauvinista, machista e altamente criticável, não resisto a deixar-vos aqui, bloguistas aveirenses, a colecção completa dessas fotografias tão apetecíveis.
AQUI
terça-feira, março 07, 2006
Eu avisei...
- Horta e Costa tem de defender os interesses dos accionistas nos actos de gestão da PT. A OPA não é um acto de gestão da PT, logo sai da esfera de acção dos managers. Cabe apenas aos accionistas decidir acerta do futuro dos seus proprios investimentos.
- É, claramente, mentira (digo-o sem problemas) que o facto de outros takeovers terem premium superior para os accionistas em nada tem a ver com o facto deste premium ser inferior. Desde logo estamos a falar de mercados estrangeiros, logo com legislação diferente (leia-se menos complexa) o que permite o mercado actuar muito melhor. Os premiums sao cuidadosamente estudados, para minimizar o custo do comprador (obvio). Por outro lado, pode dar-se o caso (até provavel) de a PT estar, relativamente, sobrevalorizada, diminuindo, obviamente o premium a oferecer.
- Por último, but not the least, o mais ridiculo de tudo. A promessa de aumentar os dividendos. (sim é a minha especialidade). De uma forma simples: mais dividendos pagos, menos dinheiro dentro da empresa, menos dinheiro para investir. Ou seja, ou Horta e Costa tem dinheiro a mais sem dar uso dentro da PT e tem que distribuir (problema chamado Agency Costs of Management, em que é mais eficiente para a empresa que excesso de dinheiro em caixa seja distribuido); ou, por outro lado, Horta e Costa não sabe onde investir ou a PT não tem novos investimentos rentáveis (em qualquer um dos casos, nao abona muito em favor da actual gestão). Em termos de significado económico, mais dividendos, significa que ou os gestores não estão a agir no melhor interesse dos accionistas (Agency Theory) ou a empresa está a sinalizar melhores rendimentos no futuro (Signalling Theory). Nesta última, o sinal não faz sentido, pois resulta de uma promessa antecipada em mais de um ano, e em função de uma ameaça de takeover. Pode é sinalizar, tal como eu defendo, que a empresa tem menos projectos NPV positivos (oportunidades de investimento), ou seja, o que Horta e Costa está a dizer é que se não houver OPA, a PT vai começar a estagnar os seus investimentos, e irá parar o crescimento da empresa. Por outras palavras, temos um possivel comprador que promete dinamizar e fazer crescer a empresa e um manager que, julgando-se em representação dos accionistas, diz querer esvaziar os excessos de dinheiro na empresa, em deterimento de novos investimentos. Pelo meio, os accionistas terão que decidir se querem uma de 3 coisas:
a) dinheiro já, vendendo as suas acções da PT e obtendo um premium;
b) não vender à Sonae.com, tentando impedir a OPA;
c) comprar Sonae.com apostando no crescimento da nova empresa criada após a possível fusão, mas atendendo aos consequentes spin-offs que certamente irão ocorrer na PT.
Voce o accionista decide, mas não Horta e Costa.
Anjos, Demónios, Porcos, diamantes e chocolates
segunda-feira, março 06, 2006
BCP aumenta capital e acaba com stock options
DE com Reuters
O Millennium bcp vai aumentar o seu capital, emitindo até um máximo de 23.217.540 novas acções no âmbito do programa de stock options atribuído em Abril de 2003, anunciou o Millennium bcp.
O banco adianta que o exercício deste programa de stock options ocorrerá neste mês ao preço de 1,26 euros por acção, valor fixado naquela data e que correspondia ao preço de mercado de então, com um desconto de dois por cento.
O BCP afirma que "as novas acções não terão direito ao dividendo de 2005, e prevê-se sejam admitidas à negociação na Euronext Lisbon até à segunda semana de Abril de 2006, altura em que passarão a ser fungíveis com as acções actualmente existentes".
A instituição explica que "uma vez concluído o exercício deste programa, o Banco Comercial Português (BCP) não deterá em vigor qualquer programa de stock option".
"Este programa de stock option envolve um total de 1.064 colaboradores do grupo, e corresponde ao número máximo de 23.217.540 novas acções BCP, que serão para o efeito emitidas pelo banco em operação específica de aumento de capital até aquele montante", refere o Millennium bcp em comunicado.
O BCP afirma que já solicitou junto das Autoridades competentes o registo da operação, que será, nos termos legais e regulamentares, objecto de anúncio próprio.
in DE 2006-03-06
Há vida para além do Plano
"Empresas a operar em Portugal "chumbam" Plano Tecnológico " in DE 2006-03-06
..and the winning auditing firm is...? ( II )
Ficou para segundas núpcias.
Só espero que a noiva já nao esteja virgem...
sexta-feira, março 03, 2006
Consistency of dividend signalling and future maturity level - evidence from UK data
Embaixador do UK em Aveiro
Syriana
Fui ontem assistir a uma sessão de cinema, já sabendo antecipadamente que iria ver um thriller político.
Não que o filme seja uma obra prima da sétima arte, mas a espaços consegue ser brilhante, especialmente na crítica e na perspectiva que consegue dar ao espectador.
Nunca fui, admito, propriamente anti-americano. Pelo contrário, vejo muitas vezes o sistema económico dos EUA como um expoente máximo do liberalismo económico. A verdade é que este filme, com todas as eventuais reticências que se lhe possam por, reflecte uma perspectiva que não deve andar muito longe da realidade. Um espião que por começar a ter ideias democráticos e humanistas, é afastado. Decisores políticos e militares americanos que preferem recorrer ao afastamento líderes tendencialmente democráticos e inovadores da região do Médio Oriente em nome da Defesa Nacional e da Economia Nacional. Líderes árabes sem escrupulos. Fundamentalismo islâmico. Alianças perigosas, estranhas e perversas. Corrupção. Dinheiro sujo, que gera políticos sujos. Sistemas legais vazios que deixam prevaricadores impunes. Toda uma trama política, que em nada belisca o sistema liberal na sua génese e teoria, mas que reflecte antes os meandros podres da política americana, subjugada à corrupção.
Nunca me ouviram dizer que o dinheiro e o capitalismo selvagem é a solução. Sempre defendi a regulação. Liberalismo não é isto. Liberalismo é a opção pelo mercado, em democracia. Num sistema liberal, o mercado diria que os líderes corruptos são punidos e as cotações dessas empresas caíriam a pique. Num sistema liberal, há espaço para que as democracias que elevem, sejam em local do mundo for, pois tal só traria benefícios à economia global, novos e mais investimentos, com menor risco. Mais uma vez, de uma forma subversiva desta feita, é o Estado e os políticos que parece tentar influenciar o mercado.
Resta-nos saber que no longo prazo não é possível manter políticas não credíveis. Esta é uma verdade na teoria economica, na política e na vida.
Com...decorações
Já agora, sr Presidente, já que em Portugal até bombistas terroristas disfarçados de nutricionistas se condecora, porque não também o ex-presidente da CMA? Mal por mal, o único buraco que abriu foi nas contas do Município...
É preciso ter topete !
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Topete é um termo popular usado para definir o pentiado do cabelo quando ele está arrepiado para cima
Um dos mais conhecidos é Elvis Presley
Os produtos usados para que seja possibilitado um topete, muitas vezes são Gel ou laquê.
Oh Prof. Freitas, o Telmo é careca, arre !
Dizem que tu és pura como um lírio
E mais fria e insensível que o granito,
E que eu que passo aí por favorito
Vivo louco de dor e de martírio.
Contam que tens um modo altivo e sério,
Que és muito desdenhosa e presumida,
E que o maior prazer da tua vida,
Seria acompanhar-me ao cemitério.
Chamam-te a bela imperatriz das fátuas,
A déspota, a fatal, o figurino,
E afirmam que és um molde alabastrino,
E não tens coração como as estátuas.
E narram o cruel martirológio
Dos que são teus, ó corpo sem defeito,
E julgam que é monótono o teu peito
Como o bater cadente dum relógio.
Porém eu sei que tu, que como um ópio
Me matas, me desvairas e adormeces,
És tão loira e doirada como as messes,
E possuis muito amor... muito amor próprio.
Cesário Verde
quinta-feira, março 02, 2006
Elio Maia na UA-DEGEI para falar de Gestão Autarquica
Programa do Workshop
14h00 Recepção
14h15 Apresentação – Dr. Carlos Alves, APEM
14h30 Sessão de Abertura – Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
15h00 Dra. Etelvina Araújo, Directora Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira
Comentário: Dr. Ricardo Luz, Gestluz Consultores
15h45 Intervalo
16h00 Eng.º Rui Manuel Ferreira, Chefe de Divisão Serviços Municipalizados de Aveiro
Comentário: Dra. Luísa Bessa, Jornal de Negócios
16h45 Intervalo
17h00 Painel Inovação e Governação Autárquica Eng.º José Ribau Esteves, Presidente da Grande Área Metropolitana de Aveiro (GAMA) Prof. Doutor Joaquim José Borges Gouveia, DEGEI-UA Dr. Carlos Magno, Jornalista
Sessão de Encerramento
Local
Anfiteatro 10.1.3 - DEGEI
Data
16 de Março de 2006
http://www.egi.ua.pt/
ECB Interest Rates
A notícia nao é aumento de 25 pontos base na taxa de juro de referência do BCE.
A notícia é juros 3.00% até ao fim do ano.
O que significa um aumento brutal nos agentes económicos mais endividados. Esperem...então e a CMA ? Endividou-se quando o crédito era barato, e mesmo assim não o conseguia pagar. E agora...?
Questions... Thoughts... ( VI )
E se não, qual será a capacidade de endividamento utilizada segundo as novas regras ?