terça-feira, abril 27, 2004
sexta-feira, abril 16, 2004
O segundo imposto mais estupido
Foi hoje q o presidente da associaçao europeia de construtores de automoveis declarou a sua discordancia com o elevado indice de imposto automovel no nosso País.
Ora, apesar deste senhor espanhol nao ter sabido argumentar da melhor maneira este facto, a realidade é q este imposto é extraordinariamente elevado e ridiculamente injusto.
Analisemos pois a razao de ser deste imposto. Todo o imposto deve de certo modo dissuadir um mal á sociedade ou delimitar um consumo de um bem luxuoso, para redistribuiçao de rendimento. Se o facto da existencia de demasiados automoveis é um facto e, portanto, um mal, ja a sua classificaçao como bem de luxo ja é algo duvidosa, pelo que, excluirei essa possibilidade. Ora, sendo um mal, tem q ser tributado. Muito bem. É um mal porque? pq polui, pq afecta a qualidade de vida. Indiscutivel. Se é assim - e parece-me falacioso nao o ser - entao é logico que sejam os veículos mais poluidores a pagar mais. Argumentarao alguns que isto ja acontece assim, pela tributaçao associada á cilindrada. Mas o facto é que os veículos novos sao extraordinariamente menos poluentes que os mais antigos (de lembrar que o parque automovel portugues continua sendo dos mais antigos da europa); seguindo este raciocinio, pq tributar de forma tao elevada algo que, no fim de contas e tendo em atençao que o facto de uma pessoa aquirir um automovel novo em muitos dos casos ja possui um mais antigo, entao trata-se de um imposto que, em ultima analise é prejudicial, ou seja, ha um efeito perverso na aplicaçao deste imposto. Depois ha a questao da dinamizaçao da economia, onde o aumento percentual da venda de automoveis constitui per si uma melhoria e aumento dos postos de trabalho directos (vendedores) e das oficinas das marcas e multimarca. Para ja nao enumerar da atractividade que tal constituiria para os proprios fabricantes em apostar num mercado potencialmente muito bom.
Concluindo, trata-se de um imposto que favorece - e de que maneira - as contas do estado - mas cuja analise de uma possivel diminuiçao com consequente aumento absoluto de receitas nao foi levado em linha de conta. Mais automoveis novos, menos poluentes, mais economicos, mais seguros na estrada, nao é algo que deva sofrer a penalizaçao elevada de que é alvo de momento. Ha é falta de coragem politica para retirar o Estado de mais um sector, pois ha que nao esquecer q o preço final reflecte um imposto que é superior ao preço base do veiculo.
Foi hoje q o presidente da associaçao europeia de construtores de automoveis declarou a sua discordancia com o elevado indice de imposto automovel no nosso País.
Ora, apesar deste senhor espanhol nao ter sabido argumentar da melhor maneira este facto, a realidade é q este imposto é extraordinariamente elevado e ridiculamente injusto.
Analisemos pois a razao de ser deste imposto. Todo o imposto deve de certo modo dissuadir um mal á sociedade ou delimitar um consumo de um bem luxuoso, para redistribuiçao de rendimento. Se o facto da existencia de demasiados automoveis é um facto e, portanto, um mal, ja a sua classificaçao como bem de luxo ja é algo duvidosa, pelo que, excluirei essa possibilidade. Ora, sendo um mal, tem q ser tributado. Muito bem. É um mal porque? pq polui, pq afecta a qualidade de vida. Indiscutivel. Se é assim - e parece-me falacioso nao o ser - entao é logico que sejam os veículos mais poluidores a pagar mais. Argumentarao alguns que isto ja acontece assim, pela tributaçao associada á cilindrada. Mas o facto é que os veículos novos sao extraordinariamente menos poluentes que os mais antigos (de lembrar que o parque automovel portugues continua sendo dos mais antigos da europa); seguindo este raciocinio, pq tributar de forma tao elevada algo que, no fim de contas e tendo em atençao que o facto de uma pessoa aquirir um automovel novo em muitos dos casos ja possui um mais antigo, entao trata-se de um imposto que, em ultima analise é prejudicial, ou seja, ha um efeito perverso na aplicaçao deste imposto. Depois ha a questao da dinamizaçao da economia, onde o aumento percentual da venda de automoveis constitui per si uma melhoria e aumento dos postos de trabalho directos (vendedores) e das oficinas das marcas e multimarca. Para ja nao enumerar da atractividade que tal constituiria para os proprios fabricantes em apostar num mercado potencialmente muito bom.
Concluindo, trata-se de um imposto que favorece - e de que maneira - as contas do estado - mas cuja analise de uma possivel diminuiçao com consequente aumento absoluto de receitas nao foi levado em linha de conta. Mais automoveis novos, menos poluentes, mais economicos, mais seguros na estrada, nao é algo que deva sofrer a penalizaçao elevada de que é alvo de momento. Ha é falta de coragem politica para retirar o Estado de mais um sector, pois ha que nao esquecer q o preço final reflecte um imposto que é superior ao preço base do veiculo.
segunda-feira, abril 05, 2004
"el fenomeno saramago" ou ensaio sobre a insanidade
A arte é algo intrinsecamente subjectivo. Mesmo a escrita, por mais estranha que possa ser. Contudo, ao contrario do que muitos possam pensar, ser livre nao é dizer-se tudo o que se quer, ser livre é viver numa consciencia de respeito pelos outros, nomeadamente pela inteligencia dos outros.
Ora, o que este senhor que vive em Espanha, numa ilhota infelizmente nao isolada do mundo civilizado, que se auto-afastou de um país o qual critica mas no qual teima em aparecer e a dar opiniao, resolveu mais uma vez atentar contra a nossa inteligencia e fazer as delicias dos pseudo-intelectuais de esquerda que proliferam por esse País fora.
Lamento imenso, mas Portugal jamais será a "Republica Popular de Portugal" e cada pessoa tem ha muito tempo o direito de escolher quem acha que melhor desempenha as funçoes de governo atraves de voto secreto e livre. Estará esgotado este conceito, essa coisa a que chamam Democracia? Talvez, mas como alguem disse, ainda nao inventaram nenhum melhor.
A arte é algo intrinsecamente subjectivo. Mesmo a escrita, por mais estranha que possa ser. Contudo, ao contrario do que muitos possam pensar, ser livre nao é dizer-se tudo o que se quer, ser livre é viver numa consciencia de respeito pelos outros, nomeadamente pela inteligencia dos outros.
Ora, o que este senhor que vive em Espanha, numa ilhota infelizmente nao isolada do mundo civilizado, que se auto-afastou de um país o qual critica mas no qual teima em aparecer e a dar opiniao, resolveu mais uma vez atentar contra a nossa inteligencia e fazer as delicias dos pseudo-intelectuais de esquerda que proliferam por esse País fora.
Lamento imenso, mas Portugal jamais será a "Republica Popular de Portugal" e cada pessoa tem ha muito tempo o direito de escolher quem acha que melhor desempenha as funçoes de governo atraves de voto secreto e livre. Estará esgotado este conceito, essa coisa a que chamam Democracia? Talvez, mas como alguem disse, ainda nao inventaram nenhum melhor.
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