terça-feira, maio 30, 2006
A JP discute financiamento do Ensino Superior
A Juventude Popular de Aveiro decidiu lançar desde já o debate em relação ao financiamento do ensino superior em Portugal.
Para tal conta com duas individualidades da área, como são indiscutivelmente o Prof. Doutor Pedro Lynce e o Dr. Diogo Feio.
A discussão, como é o espírito da JP, está aberta a todos, pelo que convido que quem estiver interessado a comparecer dia 3 de Junho no Auditório da Biblioteca Municipal de Aveiro pelas 15h.
[clique na imagem para ver flyer em grande]
segunda-feira, maio 29, 2006
sábado, maio 27, 2006
sexta-feira, maio 26, 2006
quinta-feira, maio 25, 2006
«Resumo da situação política
Os do Partido Socialista na Oposição (PSO) estão muito zangados porque os do Partido Socialista no Governo (PSG) lhes roubaram o programa político.»
por JoaoMiranda in Blasfémias
Os do Partido Socialista na Oposição (PSO) estão muito zangados porque os do Partido Socialista no Governo (PSG) lhes roubaram o programa político.»
por JoaoMiranda in Blasfémias
NEPUC
Queria daqui endereçar os meus parabéns e votos de bom trabalho à nova direcção do Nucleo de Estudantes Populares da Universidade de Coimbra (NEPUC) que ontem tomou posse, cerimónia a qual tive a honra de presenciar.
Importante sem dúvida o papel que o NEPUC já assumiu em Coimbra, um verdadeiro exemplo a seguir. Aqui impõe-se uma palavra de grande enaltecimento ao grande trabalho efectuado pela anterior direcção, presidida pelo meu amigo Fernando.
Gostei acima de tudo do enorme espírito de amizade que rodeavao nucleo. Continuem!
Importante sem dúvida o papel que o NEPUC já assumiu em Coimbra, um verdadeiro exemplo a seguir. Aqui impõe-se uma palavra de grande enaltecimento ao grande trabalho efectuado pela anterior direcção, presidida pelo meu amigo Fernando.
Gostei acima de tudo do enorme espírito de amizade que rodeavao nucleo. Continuem!
Banca Portuguesa
Num periodo onde ainda decorre o processo de OPA do BCP ao BPI, a autoridade da concorrência vem a público tecer duras críticas à actividade bancária em Portugal, nomeadamente, acusando este sector de estar demasiado concentrado, indo mesmo mais longe, alegando mesmo a prática de concertação de preços.
Ora a grande questão é: assumindo que há de facto elevada concentração na banca, então como é que os bancos nacionais resolvem o seu problema de dimensão face aos concorrentes estrangeiros?
Bem, na minha opinião, o problema não se trata de concentração, mas mais de conluio. E aí as palavras de Abel Mateus revertem para...Abel Mateus. Precisamente quem deveria se expressar sobre este assunto. Mas não agora durante o processo de OPA. Talvez desde que assumiu as funções na Autoridade da Concorrência.
Ora a grande questão é: assumindo que há de facto elevada concentração na banca, então como é que os bancos nacionais resolvem o seu problema de dimensão face aos concorrentes estrangeiros?
Bem, na minha opinião, o problema não se trata de concentração, mas mais de conluio. E aí as palavras de Abel Mateus revertem para...Abel Mateus. Precisamente quem deveria se expressar sobre este assunto. Mas não agora durante o processo de OPA. Talvez desde que assumiu as funções na Autoridade da Concorrência.
quarta-feira, maio 24, 2006
Estranho...
terça-feira, maio 23, 2006
segunda-feira, maio 22, 2006
A Coreografia
sexta-feira, maio 19, 2006
Foi você que viu o desemprego a cair ?
Parece-me improvável que os sinais ligeiros de recuperação da economia portuguesa possam ser realmente consistentes. Mesmo aqueles que referem a diminuição do desemprego.
Logo à partida porque do Governo vê-se muito circo e poucas politicas concretas. E depois porque o principal indice bolsista portugues, o PSI20, já caiu cerca de 9% em 6 semanas. Como únicoss factores atenuantes há a sobrerreacção às ofertas de aquisição tanto da Sonae como do BCP e alguma influência externa.
Das notícias do decréscimo do desemprego, retiro aqui algumas pequenas citações, para ajudar a compreender como se pode facilmente distorcer a realidade com os numeros:
«De acordo com o Inquérito ao Emprego, o número de desempregados situa-se em 429,7 mil indivíduos, representando um aumento de 4,1% face ao trimestre homólogo e um decréscimo de 3,9% em relação ao trimestre anterior. »
Ou seja, na verdade, considerando os mesmos meses de 2005 para não incluir variações sazonais, o desemprego na realidade aumentou.
Mas continuando a citação:
«Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 1º trimestre de 2006 indicam ainda, que a população activa em Portugal aumentou 0,9% (abrangendo 49,6 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo e diminuiu 0,4% face ao trimestre anterior (24,5 mil).»
Ou seja, começa-se já a perceber porque é que a taxa de desemprego caiu face ao trimestre anterior: cerca de 24500 portugueses sairam da vida activa (certamente que não alheio a este facto a corrida a reformas antecipadas...), alterando favoravelmente a taxa de desemprego. Claro que comparando com o mesmo trimestre de 2005, as coisas são diferentes, com mais população activa e crescimento do desemprego.
A pergunta faz sentido: afinal o desemprego aumentou ou diminuiu ?
Logo à partida porque do Governo vê-se muito circo e poucas politicas concretas. E depois porque o principal indice bolsista portugues, o PSI20, já caiu cerca de 9% em 6 semanas. Como únicoss factores atenuantes há a sobrerreacção às ofertas de aquisição tanto da Sonae como do BCP e alguma influência externa.
Das notícias do decréscimo do desemprego, retiro aqui algumas pequenas citações, para ajudar a compreender como se pode facilmente distorcer a realidade com os numeros:
«De acordo com o Inquérito ao Emprego, o número de desempregados situa-se em 429,7 mil indivíduos, representando um aumento de 4,1% face ao trimestre homólogo e um decréscimo de 3,9% em relação ao trimestre anterior. »
Ou seja, na verdade, considerando os mesmos meses de 2005 para não incluir variações sazonais, o desemprego na realidade aumentou.
Mas continuando a citação:
«Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 1º trimestre de 2006 indicam ainda, que a população activa em Portugal aumentou 0,9% (abrangendo 49,6 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo e diminuiu 0,4% face ao trimestre anterior (24,5 mil).»
Ou seja, começa-se já a perceber porque é que a taxa de desemprego caiu face ao trimestre anterior: cerca de 24500 portugueses sairam da vida activa (certamente que não alheio a este facto a corrida a reformas antecipadas...), alterando favoravelmente a taxa de desemprego. Claro que comparando com o mesmo trimestre de 2005, as coisas são diferentes, com mais população activa e crescimento do desemprego.
A pergunta faz sentido: afinal o desemprego aumentou ou diminuiu ?
A Gente Vai Continuar
by Jorge Palma
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
o que lá vai já deu o que tinha a dar
quem ganhou ganhou e usou-se disso
quem perdeu há-de ter mais cartas p´ra dar
E enquanto alguns fazem figura
outros sucumbem á batota
chega a onde tu quiseres
mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada p´ra andar
a gente não vai parar
enquanto houver estrada p´ra andar
enquanto houver ventos e mar
a gente vai continuar
enquanto houver ventos e mar
todos nós pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo
by Jorge Palma
Tira a mão do queixo não penses mais nisso
o que lá vai já deu o que tinha a dar
quem ganhou ganhou e usou-se disso
quem perdeu há-de ter mais cartas p´ra dar
E enquanto alguns fazem figura
outros sucumbem á batota
chega a onde tu quiseres
mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada p´ra andar
a gente não vai parar
enquanto houver estrada p´ra andar
enquanto houver ventos e mar
a gente vai continuar
enquanto houver ventos e mar
todos nós pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo
quinta-feira, maio 18, 2006
Não perder por Falta de Comparência
O meu vizinho Migas, debaixo dos seus Arcos, vem de certa forma reclamar pela inactividade da blogosfera aveirense. E eu subscrevo.
Mais. Na sequencia desse post, propus num comment uma verdadeira tertulia ao vivo e a cores, com quem quiser aparecer, dos bloggers aveirenses. Seria sem dúvida uma ocasião para se cimentar laços, que apesar das divergencias latentes, eu acredito que existam. E seria uma bela oportunidade para dar a conhecer a todos os aveirenses que existe todo um mundo de discussão umas vezes mais profícua, outras mais humorada, que estou certo a maioria desconhece.
Fica o repto.
Mais. Na sequencia desse post, propus num comment uma verdadeira tertulia ao vivo e a cores, com quem quiser aparecer, dos bloggers aveirenses. Seria sem dúvida uma ocasião para se cimentar laços, que apesar das divergencias latentes, eu acredito que existam. E seria uma bela oportunidade para dar a conhecer a todos os aveirenses que existe todo um mundo de discussão umas vezes mais profícua, outras mais humorada, que estou certo a maioria desconhece.
Fica o repto.
PSI20 deprimido, PCP e BE calados
Já há varias sessões que o PSI20 encerra negativo. Mas também não menos certo que durante a febre das OPAs muitas foram as sessões onde o fecho foi altamente positivo.
Ora bem, nada de estranho aqui, é um mercado a funcionar, embora pouco profundo em termos de liquidez e volume, mas dentro destes constrangimentos, até se poderá apelidar de eficiente, embora não va entrar pela definição técnica.
Disto se poderá entao tirar pelo menos duas conclusões:
1.
O mercado funcionou, reagindo às incertezas criadas pelas ameaças de takeovers. Foi mesmo uma sobrerreacção, normalíssima nestes casos. Facto: as propostas de Oferta Publica de Aquisição estão de facto dentro dos limites, podendo os investidores realmente decidir se querem vender com mais valia em relação ao preço de mercado ou "apostar" (não gosto deste termo quando contextualizado com mercados de capitais) nos lucros futuros dessas mesmas empresas.
2.
Os sempre críticos dos mercados de capitais, nomeadamente os partidos de extrema esquerda em Portugal, agora que o PSI20 parece encolher-se, já não vêm reclamar aos sete ventos a injustiça do "lucro facil" e do "jogo da bolsa". Já muitas vezes afirmei e volto a faze-lo, a bolsa é tudo menos um jogo, e se esses senhores querem mesmo defender os interesses dos trabalhadores e os seus postos de trabalho, poderiam começar por defender o mercado onde as empresas podem recolher capital para investirem e se desenvolverem. Mas claro, agora que as perdas parecem acumular depois de um periodo turbulento, essas vozes calaram-se. Mas até aí se denota a sua ignorância, pois para o investidor especulativo, tanto faz se o indice sobe ou desce, desde que tenha "apostado" no movimento certo. Os instrumentos e produtos financeiros sao mais que muitos e permitem arrecadar (ou perder) elevadíssimas rentabilidades. Mas todos esses produtos são absolutamente necessários. Só um exemplo: se as industrias portuguesas fizessem hedging com futuros de energia, por exemplo, eliminariam o seu risco face a variações do preço nos mercados internacionais. E é também para isto que servem os produtos derivados.
Ora bem, nada de estranho aqui, é um mercado a funcionar, embora pouco profundo em termos de liquidez e volume, mas dentro destes constrangimentos, até se poderá apelidar de eficiente, embora não va entrar pela definição técnica.
Disto se poderá entao tirar pelo menos duas conclusões:
1.
O mercado funcionou, reagindo às incertezas criadas pelas ameaças de takeovers. Foi mesmo uma sobrerreacção, normalíssima nestes casos. Facto: as propostas de Oferta Publica de Aquisição estão de facto dentro dos limites, podendo os investidores realmente decidir se querem vender com mais valia em relação ao preço de mercado ou "apostar" (não gosto deste termo quando contextualizado com mercados de capitais) nos lucros futuros dessas mesmas empresas.
2.
Os sempre críticos dos mercados de capitais, nomeadamente os partidos de extrema esquerda em Portugal, agora que o PSI20 parece encolher-se, já não vêm reclamar aos sete ventos a injustiça do "lucro facil" e do "jogo da bolsa". Já muitas vezes afirmei e volto a faze-lo, a bolsa é tudo menos um jogo, e se esses senhores querem mesmo defender os interesses dos trabalhadores e os seus postos de trabalho, poderiam começar por defender o mercado onde as empresas podem recolher capital para investirem e se desenvolverem. Mas claro, agora que as perdas parecem acumular depois de um periodo turbulento, essas vozes calaram-se. Mas até aí se denota a sua ignorância, pois para o investidor especulativo, tanto faz se o indice sobe ou desce, desde que tenha "apostado" no movimento certo. Os instrumentos e produtos financeiros sao mais que muitos e permitem arrecadar (ou perder) elevadíssimas rentabilidades. Mas todos esses produtos são absolutamente necessários. Só um exemplo: se as industrias portuguesas fizessem hedging com futuros de energia, por exemplo, eliminariam o seu risco face a variações do preço nos mercados internacionais. E é também para isto que servem os produtos derivados.
quarta-feira, maio 17, 2006
Record Nacional de Alcool no Sangue
Mais uma vez, foi batido o record de alcool por litro de sangue nas estradas portuguesas. Agora cifra-se em 7,46g/l. Notável.
É já quinta-feira
Conforme anunciado aqui no blog em 24 de Janeiro, aí está a estreia de um dos filmes mais esperados do ano: The Da Vinci Code.
O livro e todos os outros títulos do autor superaram e muito a mediocridade de volume de vendas em Portugal, reflectindo os nossos habitos de leitura. Quanto mais não fosse, crédito a Dan Brown por incentivar à leitura em Portugal. Convenhamos, podia ser bem pior!
Ao que parece, o filme é muito parecido com o livro. Não ligando aos críticos, a não ser para tomar o partido sempre inverso ao deles, espero que assim seja. Aliás, o próprio livro e a forma como foi escrito para ter sido pensado para transpor para a tela.
Quanto à polémica que vai sendo reavivada por ocasião do filme, já muito se tem dito. Não vou entrar pela polémica criada, mas apenas sublinhar que - em minha opinião - o que há de facto a reter é a elevação do papel da mulher, seja na vida de Jesus Cristo, quer de cada um de nós, ou da sociedade em geral, até mesmo na Igreja. A mulher como um ser de superior importância e cujo papel na História não deve ser desprezado. A mulher como fonte de vida, como fonte de amor, como fonte de base da família. Como princípio de tudo. O grande Graal da vida.
O livro e todos os outros títulos do autor superaram e muito a mediocridade de volume de vendas em Portugal, reflectindo os nossos habitos de leitura. Quanto mais não fosse, crédito a Dan Brown por incentivar à leitura em Portugal. Convenhamos, podia ser bem pior!
Ao que parece, o filme é muito parecido com o livro. Não ligando aos críticos, a não ser para tomar o partido sempre inverso ao deles, espero que assim seja. Aliás, o próprio livro e a forma como foi escrito para ter sido pensado para transpor para a tela.
Quanto à polémica que vai sendo reavivada por ocasião do filme, já muito se tem dito. Não vou entrar pela polémica criada, mas apenas sublinhar que - em minha opinião - o que há de facto a reter é a elevação do papel da mulher, seja na vida de Jesus Cristo, quer de cada um de nós, ou da sociedade em geral, até mesmo na Igreja. A mulher como um ser de superior importância e cujo papel na História não deve ser desprezado. A mulher como fonte de vida, como fonte de amor, como fonte de base da família. Como princípio de tudo. O grande Graal da vida.
UK reafirma opção pelo nuclear
Tony Blair, curiosamente um trabalhista, veio ontem defender a opção pelo nuclear, como forma de manter o UK com autosuficiencia energetica nos 80 a 90% e por outro lado como forma de reduzir as emissoes.
Também curiosamente, parece que o líder dos conservadores está a ser aconselhado por varios "greens" pelo que consta que a sua posição será de oposição.
Esta subversão da ordem natural das coisas na política é tanto mais interessante quanto Tony Blair ainda ha alguns dias se dizia estar de saída do 10th, Downing Street.
A notícia aqui.
terça-feira, maio 16, 2006
História na AR
Pela primeira vez na História, um documento legislativo vai ser discutido e debatido na AR! Curioso vai ser ver a reacção dos deputados a esta iniciativa legislativa dos cidadãos...
De referir que a tal iniciativa relaciona-se com a vontade de restringir a arquitectos a assinatura de projectos de arquitectura.
A notícia do DE, aqui.
De referir que a tal iniciativa relaciona-se com a vontade de restringir a arquitectos a assinatura de projectos de arquitectura.
A notícia do DE, aqui.
Douto, Político, Político Douto ou Douto Político?
Que seria de um Economista, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Advogado, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Juiz, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Arquitecto, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Engenheiro, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
...
Que seria de um Advogado, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Juiz, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Arquitecto, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
Que seria de um Engenheiro, se lhe fosse exigido uma opinião técnica, e respondesse com politicamente correcto, para não se comprometer?
...
Coisas do Futebol
"Se continuar à frente do Livorno, não vendo o Cristiano, apesar de ser necessário saber qual é a sua vontade. O que quero vender é o Livorno e se aparecer uma pessoa séria, vou-me embora."
Aldo Spinelli, Presidente do Livorno
in O Jogo, 2006-05-16
Aldo Spinelli, Presidente do Livorno
in O Jogo, 2006-05-16
segunda-feira, maio 15, 2006
Cenário continua negro
Segundo o DE, citando a Reuters, o ICT (Índice de Custo do Trabalho) subiu 4.2.% em Portugal no primeiro trimestre deste ano.
Disto salientaria acima de tudo a subida do custo do trabalho na Industria Transformadora, por se tratar da produção de bens transaccionáveis, logo o sector que mais directamente influencia a nossa competitividade, já que infelizmente ainda não assumimos o grau de competitividade ao nível dos serviços no exterior. A subida no sector da Industria Transformadora foi de 7.2%!
Esta subida, aliada a um não acompanhamento da produtividade, espelha aquilo que tem sido o grande problema de Portugal nos ultimos tempo, um problema realmente estrutural: a falta de competividade.
É certo que não será pelos baixos custos que conseguiremos competir com as industrias texteis chinesas, por exemplo, mas não será certamente com uma subida dos custos do trabalho sem um reflexo na produtividade que iremos conseguir impormo-nos no cenário internacional. A aposta terá que ser feita na qualidade também dos recursos humanos. E o custo do trabalho, logicamente, deverá ser um reflexo do aumento da produtividade, e não um motor de arranque.
Esta visão, por mais economicista que possa parecer, é a única que de facto defende a continuidade dos postos de trabalho em Portugal. A única que garante a viabilidade da nossa economia no longo prazo. E se exigimos tantos sacrifícios, ao menos que sejam os sacrifícios correctos.
Disto salientaria acima de tudo a subida do custo do trabalho na Industria Transformadora, por se tratar da produção de bens transaccionáveis, logo o sector que mais directamente influencia a nossa competitividade, já que infelizmente ainda não assumimos o grau de competitividade ao nível dos serviços no exterior. A subida no sector da Industria Transformadora foi de 7.2%!
Esta subida, aliada a um não acompanhamento da produtividade, espelha aquilo que tem sido o grande problema de Portugal nos ultimos tempo, um problema realmente estrutural: a falta de competividade.
É certo que não será pelos baixos custos que conseguiremos competir com as industrias texteis chinesas, por exemplo, mas não será certamente com uma subida dos custos do trabalho sem um reflexo na produtividade que iremos conseguir impormo-nos no cenário internacional. A aposta terá que ser feita na qualidade também dos recursos humanos. E o custo do trabalho, logicamente, deverá ser um reflexo do aumento da produtividade, e não um motor de arranque.
Esta visão, por mais economicista que possa parecer, é a única que de facto defende a continuidade dos postos de trabalho em Portugal. A única que garante a viabilidade da nossa economia no longo prazo. E se exigimos tantos sacrifícios, ao menos que sejam os sacrifícios correctos.
sexta-feira, maio 12, 2006
quinta-feira, maio 11, 2006
a verdade da propaganda do Governo
Foi em Dezembro que com tanta pompa como o Governo de Socrates nos tem habituado que o acordo com Patrick Monteiro de Barros foi apresentado pelo Ministro da Economia. "Vale por duas Auto-Europas", dizia-se na altura. Aquilo que era apresentado como um projecto de milhares de milhoes de euros, com elevadíssimo impacto na economia, na balança de pagamentos e na posição geoestratégica nacional, com aproveitamento obvio da procura espanhola e cujo enquadramento ate poderia desculpar em parte a errada opção pela OTA, acabou.
Ouvi estes dias um comentador dizer que Portugal comprou direitos de emissão de poluentes para atmosfera como um País rico, quando precisava de ter comprado como País em desenvolvimento. Nada de mais correcto. Sendo certo que as questões ambientais devem ser levadas muito a sério, o que é certo é que Portugal não passou como os restantes países europeus por uma fase de franco crescimento à custa do ambiente. Situação irreversível, dirão uns. Até concordo. O que não posso deixar passar em claro é que este investimento de milhares de milhoes de euros não vai para a gaveta. Outro sítio o acolherá, e nem se importará com as emissões. O que nos deixa a pensar: será que estamos em condições de prescindir de tal investimento. Ou entao: não serão os lucros e as vantagens que advem deste empreendimento uma forma de projectar e financiar energias alternativas, sendo uma espécie de um recuo estratégico em política ambiental para poder avançar com mais confiança? Não nos esqueçamos da conjuntura actual, em que o preço do petroleo chegará facilmente aos $100, podendo mesmo num futuro proximo andar nos $200/barril. Não nos esqueçamos que se pode adquirir direitos de emissões a países que não as usam. Estará o País em condições de rejeitar tal projecto ? Parece-me que não.
Mas se fosse só isto, já era suficientemente grave. Do ponto de vista político, as coisas tambem nao correram nada bem. Um ministro recua, um empresário que culpa o secretário de Estado do ambiente, uma decisão que aparece como sendo do ministro, afinal ja tinha sido tomada pelo empresário um mês antes... enfim, uma trapalhada das antigas, que mostra o quão volateis e vazias são estas encenações propagandisticas governamentais. Agora a questão ja nem é esperar para ver quantas mais encenações de investimentos são falhadas, a questão é mais quantas delas é que irão realmente avançar.
Ouvi estes dias um comentador dizer que Portugal comprou direitos de emissão de poluentes para atmosfera como um País rico, quando precisava de ter comprado como País em desenvolvimento. Nada de mais correcto. Sendo certo que as questões ambientais devem ser levadas muito a sério, o que é certo é que Portugal não passou como os restantes países europeus por uma fase de franco crescimento à custa do ambiente. Situação irreversível, dirão uns. Até concordo. O que não posso deixar passar em claro é que este investimento de milhares de milhoes de euros não vai para a gaveta. Outro sítio o acolherá, e nem se importará com as emissões. O que nos deixa a pensar: será que estamos em condições de prescindir de tal investimento. Ou entao: não serão os lucros e as vantagens que advem deste empreendimento uma forma de projectar e financiar energias alternativas, sendo uma espécie de um recuo estratégico em política ambiental para poder avançar com mais confiança? Não nos esqueçamos da conjuntura actual, em que o preço do petroleo chegará facilmente aos $100, podendo mesmo num futuro proximo andar nos $200/barril. Não nos esqueçamos que se pode adquirir direitos de emissões a países que não as usam. Estará o País em condições de rejeitar tal projecto ? Parece-me que não.
Mas se fosse só isto, já era suficientemente grave. Do ponto de vista político, as coisas tambem nao correram nada bem. Um ministro recua, um empresário que culpa o secretário de Estado do ambiente, uma decisão que aparece como sendo do ministro, afinal ja tinha sido tomada pelo empresário um mês antes... enfim, uma trapalhada das antigas, que mostra o quão volateis e vazias são estas encenações propagandisticas governamentais. Agora a questão ja nem é esperar para ver quantas mais encenações de investimentos são falhadas, a questão é mais quantas delas é que irão realmente avançar.
quarta-feira, maio 10, 2006
Selos brancos ( II )
Primeiro a notícia.
Depois a tentativa de transmitir calma.
Depois o pânico.
A curiosidade e ironia disto tudo é que, apesar de alegadamente haver negócios ilicitos, o que vai desencadear a falencia destas empresas será não a falta de cumprimento para com os seus clientes no decorrer da sua actividade dita e considerada como menos fiável pelo Banco de Portugal e CMVM, mas antes o facto de estas acusações e buscas terem sido efectuadas interrompendo o esquema em cascada, e através do pânico de todos os clientes desejarem e fazendo rush para a liquidação dos investimentos, culminando na insolvabilidade das empresas.
Curioso para quem não tinha feito investimentos nas ditas casas, obvio.
Depois a tentativa de transmitir calma.
Depois o pânico.
A curiosidade e ironia disto tudo é que, apesar de alegadamente haver negócios ilicitos, o que vai desencadear a falencia destas empresas será não a falta de cumprimento para com os seus clientes no decorrer da sua actividade dita e considerada como menos fiável pelo Banco de Portugal e CMVM, mas antes o facto de estas acusações e buscas terem sido efectuadas interrompendo o esquema em cascada, e através do pânico de todos os clientes desejarem e fazendo rush para a liquidação dos investimentos, culminando na insolvabilidade das empresas.
Curioso para quem não tinha feito investimentos nas ditas casas, obvio.
Retórica barata
Para quem gosta de retórica barata, vazia de conteúdo num acto de incontinência verbal para o servidor da blogspot, este post é imprescindível.
Selos Brancos
Ha uns meses o Banco de Portugal e a CMVM já tinha lançado o aviso. Agora estalou a investigação em Espanha.
Parece que a melhor forma de investir em selos, é mesmo conhece-los e coleccioná-los...
Parece que a melhor forma de investir em selos, é mesmo conhece-los e coleccioná-los...
terça-feira, maio 09, 2006
Sector Imboliário em Aveiro
Análise ao mercado imobiliário na cidade no OLN, com diferencial de preços centro-periferia. A ver.
segunda-feira, maio 08, 2006
Comissão Europeia: perspectivas para 2050
O relatório da Comissão Europeia traça um panorama negro para Portugal em 2050. Tão mal, só mesmo a Grécia. Que não aconteça o mesmo que aquando do relatório Constâncio, e se faça realmente algo para mudar o estado do País. Uma coisa é certa: este Governo não parece querer prescindir da vitória nas legislativas de 2009 para lançar políticas que realmente façam o País estar diferente do previsto para 2050. A isto chama-se eleitoralismo puro, e nisto, justiça seja feita, este Governo é muito bom.
Para os interessados, o relatório e anexos.
Para os interessados, o relatório e anexos.
Polícias acusados de xenofobismo pelo Governo
«Governo pede punição contra «xenofobia» de sindicalistas
O Ministério da Administração Interna (MAI) pediu hoje à Direcção Nacional da PSP que tome medidas disciplinares e criminais contra dois dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) por declarações "xenófobas".
( 14:23 / 08 de Maio 06 )
As declarações classificadas como "xenófobas" foram proferidas pelo presidente e pelo secretário-geral do SPP na sequência de um protesto contra a pena aplicada sexta-feira ao luso-brasileiro Marcus Fernandes, condenado a 25 anos de prisão pela morte de dois agentes e pela tentativa de homicídio de um terceiro.
«O aumento da criminalidade em Portugal deu-se com a abertura das fronteiras», disse o presidente da SPP, António Ramos, ao Diário de Notícias, acrescentando que «o Governo não devia deixar entrar tanta gente».
O secretário-geral do sindicato, Luís Filipe Maria, garantiu que o SPP «não é contra a imigração», mas salientou que «antes de haver imigrantes brasileiros não havia assaltos nos semáforos».
O teor das declarações, «indisfarçavelmente xenófobo, é incompatível com a qualidade de membro da PSP», sublinha a tutela, num comunicado hoje enviado à comunicação social.
O MAI sustenta que esta conduta infringe o estatuto dos membros das forças policiais e viola o Código Penal e a lei que proíbe a discriminação no exercício de direitos por motivos fundados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica.
O MAI entende que as declarações «assumem especial gravidade» porque podem reforçar a relutância de cidadãos estrangeiros em confiar na protecção policial e «suscitam inevitáveis dúvidas sobre a eficácia da formação específica recebida pelas forças de segurança parasensibilização contra os preconceitos xenófobos».»
in TSF Online 2006-05-08
O Ministério da Administração Interna (MAI) pediu hoje à Direcção Nacional da PSP que tome medidas disciplinares e criminais contra dois dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP) por declarações "xenófobas".
( 14:23 / 08 de Maio 06 )
As declarações classificadas como "xenófobas" foram proferidas pelo presidente e pelo secretário-geral do SPP na sequência de um protesto contra a pena aplicada sexta-feira ao luso-brasileiro Marcus Fernandes, condenado a 25 anos de prisão pela morte de dois agentes e pela tentativa de homicídio de um terceiro.
«O aumento da criminalidade em Portugal deu-se com a abertura das fronteiras», disse o presidente da SPP, António Ramos, ao Diário de Notícias, acrescentando que «o Governo não devia deixar entrar tanta gente».
O secretário-geral do sindicato, Luís Filipe Maria, garantiu que o SPP «não é contra a imigração», mas salientou que «antes de haver imigrantes brasileiros não havia assaltos nos semáforos».
O teor das declarações, «indisfarçavelmente xenófobo, é incompatível com a qualidade de membro da PSP», sublinha a tutela, num comunicado hoje enviado à comunicação social.
O MAI sustenta que esta conduta infringe o estatuto dos membros das forças policiais e viola o Código Penal e a lei que proíbe a discriminação no exercício de direitos por motivos fundados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica.
O MAI entende que as declarações «assumem especial gravidade» porque podem reforçar a relutância de cidadãos estrangeiros em confiar na protecção policial e «suscitam inevitáveis dúvidas sobre a eficácia da formação específica recebida pelas forças de segurança parasensibilização contra os preconceitos xenófobos».»
in TSF Online 2006-05-08
A Maça dos Beatles
A Apple ao que parece não respeitou o acordo com os Beatles de não entrar no mundo da distribuição da música. E o Tribunal deu-lhes razão. A notícia aqui.
sexta-feira, maio 05, 2006
Reshuffle na Downing Street
Girão Pereira regressa
«CDS-PP:
Girão Pereira com Ribeiro e Castro
Girão Pereira, Nogueira de Brito, Narana Coissoró, Paulo Marques, Cruz Vilaça, Ricardo Vieira e Pedro Sampaio Nunes são alguns dos novos reforços da comissão política que José Ribeiro e Castro vai apresentar no congresso do CDS.
O ex-presidente da Câmara de Aveiro Girão Pereira diz "em quase 30 anos de partido nunca viu tantos ataques a um presidente de uma forma tão mediática, tão continuada e tão sistematizada como desta vez" e não encontra razões para que tal tivesse acontecido. "Eu quero um partido que seja um projecto de sociedade, virado para os problemas do país, e não para lutas intestinas de grupos, de famílias ou de amigos", declara, num ataque directo aos críticos de Ribeiro e Castro, acusando ainda algumas estruturas de estarem "a sangrar" o partido ao impedirem a entrada de novos militantes, só porque isso "põe em risco seu posicionamento interno". »
in Público 05-05-06
Girão Pereira com Ribeiro e Castro
Girão Pereira, Nogueira de Brito, Narana Coissoró, Paulo Marques, Cruz Vilaça, Ricardo Vieira e Pedro Sampaio Nunes são alguns dos novos reforços da comissão política que José Ribeiro e Castro vai apresentar no congresso do CDS.
O ex-presidente da Câmara de Aveiro Girão Pereira diz "em quase 30 anos de partido nunca viu tantos ataques a um presidente de uma forma tão mediática, tão continuada e tão sistematizada como desta vez" e não encontra razões para que tal tivesse acontecido. "Eu quero um partido que seja um projecto de sociedade, virado para os problemas do país, e não para lutas intestinas de grupos, de famílias ou de amigos", declara, num ataque directo aos críticos de Ribeiro e Castro, acusando ainda algumas estruturas de estarem "a sangrar" o partido ao impedirem a entrada de novos militantes, só porque isso "põe em risco seu posicionamento interno". »
in Público 05-05-06
Aveiro Basket
Ao que consta, a decisão é mesmo de sair. Resta saber como e quando. E ja agora o que farão os restantes accionistas. (Notícia no Diario de Aveiro aqui)
AM
Parece ter ficado mais ou menos consensual na AM de ontem que Aveiro necessita de uma posição forte e firme quanto à questão dos terrenos de Esgueira e Cacia que Angeja veio agora reclamar.
Parece-me tratar-se inclusive mais de um assunto financeiro do que propriamente historico para a freguesia de Albergaria.
A notícia aqui. E já agora um protesto pela forma como a notícia está redigida. Eu percebo que a AM se prolongou ate à uma da manha, eu percebo que a vereação fez uma intervenção bastante longa e explanatória, mas tal não me parece ser motivo bastanta para tão pobre texto em termos de uso da Lingua de Camões. Fica o reparo.
Parece-me tratar-se inclusive mais de um assunto financeiro do que propriamente historico para a freguesia de Albergaria.
A notícia aqui. E já agora um protesto pela forma como a notícia está redigida. Eu percebo que a AM se prolongou ate à uma da manha, eu percebo que a vereação fez uma intervenção bastante longa e explanatória, mas tal não me parece ser motivo bastanta para tão pobre texto em termos de uso da Lingua de Camões. Fica o reparo.
terça-feira, maio 02, 2006
uma análise distante das nacionalizações sul-americanas
É um facto, as multinacionais ainda não se conseguiram entender que a globalização e a mudança de mentalidade do Sec. XXI exige outro tipo de atitude perante as populações. Aquilo que até aqui foi a procura da maximização do lucro pura e simples, hoje é algo mais complexo. Há mais constrangimentos a colocar na equação. Até ha duas formas de olhar para esta realidade:
1. (a complexa) supondo sempre a maximização do lucro (em termos puramente matemáticos), se antes não havia necessidade de equacionar factores como recursos naturais ou a população, agora esses factores tem de ser incluir dado que conseguem por si só influenciar a rentabilidade da empresa. quando antes poderiam ser grosseiramente desprezados. Assim, agora a maximização está "sujeito a" nivel de satisfação das populações locais, e/ou preservação dos recursos, preocupação com o meio envolvente. E isto porque, usando por exemplo o metodo de calculo de rentabilidade de um projecto por real options, estas contingencias surgem como uma variavel com uma componente aleatória, mas com uma tendencia de aumento da sua probabilidade quanto maior for a arrogancia da empresa/projecto. Para os amantes deste tipo de analise, seria uma brownian motian com tendencia ascendente. Assim, em ultima analise, a empresa/projecto para maximizar o seu lucro terá que ter em conta que - e passe-se a redundancia - se não tiver em conta estes outros factores, poderá de facto a não maximizar o seu lucro ou por outras palavras, a assumir um risco que pode por em causa todo o investimento, e que provavelmente não foi devidamente considerado.
2. (mais simples) a maximização do lucro não pode ser hoje entendida como a exploração ao máximo de tudo e todos, quando a envolvencia da empresa com os trabalhadores, local, meio ambiente e até mesmo País se tornam tão mais importante, tanto que a propria produtividade só sai beneficiada. Em última analise, quando a empresa for como um benefício para a sociedade, só sairá beneficiada no longo prazo.
nota: antes que os críticos me venham apelidar de ter entrado em contra senso, eu afirmo: isto também é neo-liberalismo. E a maximização do lucro continua lá.
1. (a complexa) supondo sempre a maximização do lucro (em termos puramente matemáticos), se antes não havia necessidade de equacionar factores como recursos naturais ou a população, agora esses factores tem de ser incluir dado que conseguem por si só influenciar a rentabilidade da empresa. quando antes poderiam ser grosseiramente desprezados. Assim, agora a maximização está "sujeito a" nivel de satisfação das populações locais, e/ou preservação dos recursos, preocupação com o meio envolvente. E isto porque, usando por exemplo o metodo de calculo de rentabilidade de um projecto por real options, estas contingencias surgem como uma variavel com uma componente aleatória, mas com uma tendencia de aumento da sua probabilidade quanto maior for a arrogancia da empresa/projecto. Para os amantes deste tipo de analise, seria uma brownian motian com tendencia ascendente. Assim, em ultima analise, a empresa/projecto para maximizar o seu lucro terá que ter em conta que - e passe-se a redundancia - se não tiver em conta estes outros factores, poderá de facto a não maximizar o seu lucro ou por outras palavras, a assumir um risco que pode por em causa todo o investimento, e que provavelmente não foi devidamente considerado.
2. (mais simples) a maximização do lucro não pode ser hoje entendida como a exploração ao máximo de tudo e todos, quando a envolvencia da empresa com os trabalhadores, local, meio ambiente e até mesmo País se tornam tão mais importante, tanto que a propria produtividade só sai beneficiada. Em última analise, quando a empresa for como um benefício para a sociedade, só sairá beneficiada no longo prazo.
nota: antes que os críticos me venham apelidar de ter entrado em contra senso, eu afirmo: isto também é neo-liberalismo. E a maximização do lucro continua lá.
segunda-feira, maio 01, 2006
AM
O PCP deixou cair a mascara da sua visão pseudo-democrata do mundo na última Assembleia Municipal de Aveiro, ao apelar de "infantilidade ignorante" e de "imbecilidades" àqueles que protestaram contra faixas do PCP que espelham aquilo que sempre aconteceu em Portugal desde 1974: a partidirização e açambarcamento da revolução de Abril, como uma conquista dos comunistas. Como as eleições posteriores vieram a provar, o Povo não concordou. Parece que o PCP nunca conseguiu digerir que Portugal preferiu a Democracia e a Liberdade a mais uma ditadura, desta vez de esquerda, como nos quiseram impor antes de 1976. Mas o fim do Estado Novo é uma conquista do Povo Português e não do PCP. E não deve jamais servir de pretextos para propaganda exarcebada. Nem de pretextos para extrapolar hipocritamente conceitos da própria revolução.
Ribeiro e Castro
Ribeiro e Castro continua o périplo por esse País fora a divulgar e esclarecer as suas ideias para o CDS-PP. Este domingo foi a vez de Albergaria-a-velha, onde contou também com a preciosa companhia do ilustre aveirense Girão Pereira.
Agregador e convincente, Ribeiro e Casto parece pronto a tomar conta do partido com pulso mais forte. A ver.
Próximo capítulo segue no próximo fim de semana no Congresso Nacional na Batalha.
Agregador e convincente, Ribeiro e Casto parece pronto a tomar conta do partido com pulso mais forte. A ver.
Próximo capítulo segue no próximo fim de semana no Congresso Nacional na Batalha.
Campeões!
Parabéns ao SC Beira-Mar por mais este título, campeão nacional da II Liga. Agora venham os grandes!
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