sexta-feira, abril 28, 2006
Estranho. Muito Estranho
DE com Lusa
O Banco Espírito Santo (BES) anunciou hoje que comprou e vendeu acções próprias a 14,95 euros entre 24 e 26 de Abril, mas acabou por ficar sem quaisquer acções própria em carteira.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES diz que comprou e vendeu a 24 de Abril 1.859.591 acções próprias a 14,95 euros.
A 26 de Abril voltou a comprar a e vender acções próprias no mesmo montante (355.653 unidades) ao preço de 14,95 euros.
O comunicado não refere qualquer razão para a realização destas transacções, mas garante que após estas operações, o BES ficou exactamente como na posição inicial, ou seja, sem acções próprias.
As acções do BES estavam hoje ao início da manhã a subir 0,61% para 11,59 euros.
in DE Online 28-04-2006
quinta-feira, abril 27, 2006
ESTADO. Qual ESTADO? O ESTADO. Mas que ESTADO? O ESTADO.
O ESTADO decide que por causa da falta de dinheiro do ESTADO os cidadãos vão ter que pagar mais impostos ao ESTADO, trabalhar mais para o ESTADO, e receber menos do ESTADO, para que o ESTADO continue a ser ESTADO endividado e ineficiente.
Retirando tanto ESTADO desta equação...o que seria de nós!
Canadá
a ver:
http://www.youtube.com/watch?v=UV_ixcNroh0
XXI Congresso CDS - PP ( I )
Todos os militantes, simpatizantes e interessados encontram-se, obviamente, convidados a assistir.
quarta-feira, abril 26, 2006
25 de Abril sempre ? uma vez chega...
Sendo frio e calculista, como o distanciamento histórico me permite, a chamada revolução não passou de um insurgir de militares contra a guerra no ultramar que pelo meio atropelou o antigo regime, restituindo a liberdade e a democracia por arrasto e não como objectivo inicial.
Não obstante a importancia extrema deste dois valores na sociedade em que hoje vivemos, o facto é que a tal revolução de pouco valeria não fosse o 25 de novembro, que não tendo existindo relegaria o 25 de abril de 1974 a uma passagem de um regime totalitario de direita para um de esquerda. Convenhamos, muitos dos que estiveram na tal revolução são tudo menos democráticos, veja-se o caso de Otelo Saraiva de Carvalho, um terrorista bombista de extrema esquerda.
Democracia e liberdade vem com responsabilidade. E isto é uma conquista do tempo, não da revolução. Respeito-a, mas não vivo obcecado nem estigmatizado por ela.
And the winner is...? ( III )
preço (40 %);
prazo (30 %, de acordo com a base do concurso);
condições técnicas (30 %).
(como se pode ver aqui)
quinta-feira, abril 20, 2006
Gerações
Mas a próxima geração já não terá esse estigma. Não faltarão, por certo, os ironicamente velhos do Restelo saudosistas a gritar aos Sete Ventos o quanto se deve à tal Revolução de 25 de Abril, passando por cima da não menos importante data de 1975. Ironicamente porque durante anos esses mesmos velhos do Restelo apregoaram e apelidaram todos aqueles que pretendiam olhar para o futuro, com ideias livres dos constrangimentos que os movimentos de Abril então formaram de conservadores, reaccionários, saudosistas e mesmo de fascistas. Velhos do Restelo porque tal como aqueles a quem erradamente apontavam essas críticas, estarão nesse momento a querer reviver momentos que, apesar de relevantes na nossa História, não passam disso mesmo, História, pelo que deve ser lembrada, mas não revivida.
E essa geração de que vos falo, e que agora começa a emergir, diz que já nasceu muito depois do 1974, muitos deles inclusive depois de 1986. O que quer dizer que nunca viveram sem ser em democracia estável, nunca conheceram Portugal como um império colonial, nunca conheceram Portugal como um pequeno país isolado do resto do mundo e à beira de se assumir como uma república comunista – qual Cuba na Europa –, e só conhecem o Portugal de hoje, assumidamente Europeu, incluído num mesmo espaço europeu, partilhando uma moeda europeia, e submetido a regras e acordos internacionais que muito favoreceram o crescimento da nação e que, não obstante, criam obstáculos e dificuldades largamente compensadas pelas oportunidades e factores positivos que oferece. Essa geração sabe a História, mas não vive presa por ela. Essa geração talvez não saiba o que é (ou foi) viver sem liberdade ou sem democracia, mas sabe o que é melhor para Portugal. Essa geração sabe as vantagens da liberdade. Essa geração sabe distinguir liberdade de libertinagem ou pura rebeldia.
Mas mais que isso. Essa geração sabe e pode apontar defeitos e erros do passado. Sem constrangimentos pode dizer o que foi mau e o que houve de bom antes de 1974. Sem constrangimentos sabe dizer o que foi mau e o que houve de inegavelmente bom depois de 1974.
Sem constrangimentos, pois não têm complexos com a sua História, e à História pode-se apontar os erros cometidos, pois já foi vivida. Deve-se antes de mais, aprender com ela, para não os repetir.
Portanto, esta geração saberá dizer que o regime do Estado Novo teve a espaços políticas económicas altamente positivas para o País, mas também saberá dizer que tal jamais compensaria a falta de liberdade e de democracia, sendo estes valores imprescindíveis a uma qualquer sociedade moderna. Contudo, com a mesma liberdade que se permite dizer isto, permite-se também dizer que nem tudo após o dia 25 de Abril de 1974 foi bom para Portugal. A conquista de liberdade e democracia é algo incomensurável. Mas esta conquista também foi feita à custa de muitos erros que hoje em liberdade podemos apontar. A loucura da revolução levou a aumentos salariais nominais de mais de 30%, conduzindo – por não haver correspondência no aumento da produtividade – a inflação de mais de 40%. Isto levou a que mais tarde o FMI tivesse que intervir. Isto não é liberdade, é libertinagem e rebeldia, e, portanto, irracional. Com isto também devemos aprender. Também em 1974 se iniciou um dos períodos mais negros da Historia económica portuguesa, com nacionalizações, às quais só podemos apelidar de autênticos roubos autorizados e praticados pelo Estado a grande parte dos empresários portugueses, que levou em larga medida a consequências ainda hoje sentidas ao nível da competitividade. E a isto esta geração não chama liberdade. Mais: no período conturbado de 1974 a 1975 assistiu-se a uma quase viragem falta para o comunismo, cujo desfecho felizmente para Portugal não foi o desejado pelos partidos de esquerda da altura. E como não se conhece nenhum regime comunista onde haja liberdade, então a isto também esta geração não chama liberdade.
O que podemos aprender da História é que a liberdade é mais que uma conquista, é uma construção. Com altos e baixos. E se em 25 de Abril de 1974 se gritou por liberdade, então saibamos perceber o que realmente é a liberdade. Liberdade de expressão, liberdade de opinião, liberdade de movimentos. Mas também liberdade de circulação de capitais e pessoas, e ainda mais, liberdade de investimento e de iniciativa privada.
Esta geração de que vos falo celebra o 25 de Abril de 1974 como um passo decisivo para a construção da liberdade. E celebra-o com toda a convicção e consciência da sua importância extrema para o País, mas sem complexos nem sobre o 24 de Abril nem sobre o 26 de Abril.
PDA
A Parque Desportivo de Aveiro (PDA) pretende, até ao final deste ano, duplicar a área de terreno actualmente na sua posse em redor do novo estádio municipal, apesar das dificuldades colocadas pelos proprietários, alguns dos quais são grandes investidores. (...)»
[ver notícia completa]
in Notícias de Aveiro
Socratex
Por outro lado, quando é para atirar areia para os olhos, já o PM parece nao ter problemas: é ve-lo galantear-se por ter conseguido um deficit de 6,00% quando as suas previsões era para 6,8%... Meu caro Socrates, quando se comparam números, não se podem comparar previsões com reais, alegando evolução. Evolução há quando o défice aumenta de um ano para o outro. Até o Banco de Portugal já o reconheceu.
quarta-feira, abril 19, 2006
A Verdade dos números
Mas a atitude que refiro não a mudança de tom, nem do apontar de falhas à política económica, é antes a displicencia com que encarou os primeiros meses da governação socialista, deixando uma série de medidas erradas avançarem, com as devidas consequencias.
Elevadíssima carga fiscal, face a um crescimento da economia praticamente nulo (perfeita estagnação), a meio milhão de desempregados e, pior que tudo, a um défice superior ao apresentado por Bagão Felix. Sublinho: mais défice com mais impostos. Esta é a verdade pura dos números sem a propaganda.
nota: Para os interessados, fica aqui o link para o relatório completo.
Campanha anti-tabágica
terça-feira, abril 18, 2006
a realidade hoje, para prevenir o amanhã
A questão não é se atingirá esse valor, nem sequer quando. A questão é o q fazemos agora para na altura não nos queixarmos do fado português, como é costume.
Medidas de fundo na energia, são obviamente bem-vindas. Mercado livre na electricidade, energias renováveis e o reconhecimento que a energia nuclear, para além de cada vez mais segura e potente e menos poluente, está cada vez mais rentável e apetecível. E havendo privados dispostos a avançar no projecto, não vejo problema.
Medidas de fundo no uso de transportes, acabará por ser uma necessidade do consumidor, do utilizador, muito mais do que uma imposição ou incentivo do Estado. Os agentes, como racionais que deverão ser, verão que os transportes públicos são uma excelente alternativa. Haja racionalidade do Estado de, se não quiser liberalizar o sector, ao menos o torne apetecível e eficiente para o consumidor / utilizador. E actuar no sector automóvel parece-me essencial: despenalizar fiscalmente os veículos menos poluentes deve ser uma prioridade, porque são um incentivo a poupança de energia. Não há desculpa possível nem argumentação no defice publico neste campo para manter taxas elevadíssimas de imposto em veículos cada vez menos poluentes. É um contra-senso alimentar o sector da venda de usados, penalizando fortemente a compra de novos, quando os novos sao menos poluentes. Não haja medo de favorecer os menos poluentes.
Mas por último, o mais importante de tudo: este aumento de preços irá provocar uma pressão inflacionista vinda de uma variavel perfeitamente exógena: o preço do petróleo. Não é inflação do lado da procura, mas também não se poderá dizer que seja do lado da oferta, concretamente. E isto provoca problemas ao BCE. E problemas no BCE são aumentos de preços, inflação, cuja única forma de combater é através da política monetária, ou seja, taxa de juro. Isto leva ao abrandamento da economia europeia, com a economia portuguesa a ressentir-se mais fortemente, não só devido á elevada exposição e dependência face ao petróleo, mas também devido ao elevado nivel de endividamento privado e público, fruto do aumento dos juros do serviço da dívida. Do endividamento privado, os privados cuidarão, tendo sempre em conta que a poupança (que em última análise, é investimento, S=I) irá cair. Do endividamento publico, cuidamos nós, e parece que não cuida ninguem. Perante este provavel aumento dos juros, a divida publica dispara, mesmo sem mexer uma palha. Isto é, mais défice. Isto é, mais impostos no futuro. Pura Teoria de Finanças Publicas.
Urge portanto, parar com a propaganda e assumir as medidas verdadeiramente dificeis, que não estão na mera informatização dos serviços publicos, ou na redistribuição geográfica (SIMPLEX OU PRACE) mas estão verdadeiramente na despesa publica, que parece ninguem conseguir tocar. Com a conivencia do Governo, os sindicatos continuam a sua luta pela manutençao dos postos de emprego (que não trabalho) dos inumeros funcionários publicos. Hoje defendem os funcionários publicos empregados, mas hoje também deixam que os desempregados assim continuem. E pior que isso, defendendo hoje esta situação, estão no fundo a defender mais impostos amanha, seja para a geração futura que agora está a entrar no mercado de trabalho, seja para os filhos dos trabalhadores activos de hoje. Seja de que forma for, têm visão curta ou então também gostam dos seus trabalhos de sindicalistas, tanto que fazem tudo para os manter. Mas o problema não está só nos sindicatos. Os gastos deste Estado gordo e moribundo vao muito para além dos funcionários que na pior das hipoteses estão a tentar sustentar as suas famílias, mesmo não fazendo nada. Os gastos do Estado são ridículos. São mesmo imorais. A teimosia em manter serviços que os privados fazem melhor, a teimosia em manter luxos da segurança social que o País já nao pode pagar tem que acabar. Se o País não pode continuar a pagar subsídios, então não pode continuar a pagá-los! Ainda para mais quando o Estado nem sequer tem a capacidade de verificar se os subsídios que paga tem o efeito desejado.
O Estado Social ja morreu ha muito tempo. O Estado Social Português é que parece querer morrer mais devagar que os outros, em prejuizo de todos nós, particularmente a geração futura. Para este caso, defendo a eutanásia!
Tumultos ( I )
Pela primeira vez vou a um Congresso do Partido. E vou lá com o orgulho de não ir com ideias pré-definidas nem candidatos onde votar cegamente. Irei ouvir as diversas propostas. Certo é que nem tudo foi bom com a Presidencia do Dr. Ribeiro e Castro. Mas também, por outro lado, nem tudo foi mau. "Bem pelo contrário", apetece dizer.
João Almeida, como líder da Juventude Popular decidiu pedir ao Conselho Nacional dessa organização partidária autónoma do CDS-PP a legitimidade para avançar com uma moção estratégia com candidato, não querendo aproveitar o regulamento interno do Partido que permite à JP avançar com uma moção sem candidato. Este pormenor parece-me crucial em todo o processo. É certo que aproveitar este ponto do regulamento seria menosprezar a moção, mas por outro lado é não menos verdade que não aproveitar esse ponto é querer vincar a posição (ou direi oposição), lançando um candidato que, para todos os efeitos, até pode ser eleito na loucura do Congresso.
O meu voto no Conselho Nacional da JP em relação a esta moção foi a abstenção. E passo a explicar porquê. Concordo perfeitamente que a JP deve manter a tradição de apresentar uma moção ao Congresso do CDS-PP, com ideias novas, de gente nova, de uma geração diferente, com ideias necessáriamente diferentes, fruto da perspectiva de vida. Concordo também, que não faria sentido apresentar uma moção sem que esta fosse verdadeiramente vista como tal. A culpa deste facto vai direitinha para a opção, a meu ver ridícula, do Conselho Nacional do CDS-PP em que obriga um candidato por moção. Agora as dúvidas. Duvido seriamente da inocência desta candidatura. Espero, até por garantias que o próprio João Almeida deu, que esta moção seja unicamente da JP, das pessoas da JP, para o bem e para o mal, e não (nunca) uma moção "cavalo de Troia" para muitos que acham ser cedo demais para se lançar para o assadouro. Por outro lado, apesar de tudo, a JP não é, nem deve ser uma oposição interna ao Presidente do Partido. Nem mesmo no Congresso. A JP até por uma questão de garantia da sua conquistada e merecida autonomia não se deve intrometer em lutas internas. Sou da opinião, portanto, que a moção deverá ser defendida no âmbito das ideias que pode eventualmente gerar, e jamais uma moção contra Ribeiro e Castro, mesmo que haja críticas que se lhe possam ser apontadas.
A JP conseguiu um elevado nível de mediatismo em todo este processo. É necessário que seja rentabilizado, isto é, que não seja visto, no final do dia, como o bombo da festa. É necessário que ajude a tornar o Partido melhor, mais atractivo, mais sexy (porque não?), mas apoiando o líder, seja ele qual for, tal como tem feito no passado.
Será com certeza um grande Congresso, como aliás, são todos os do CDS-PP.
sexta-feira, abril 14, 2006
b.i.Esgueira
JP avança com Moção Global ao Congresso do CDS-PP
quinta-feira, abril 13, 2006
Ameaças e Oportunidades
Estado da Nação
Que gostam de fins-de-semana prolongados, todos nós gostamos. Com a diferença que eles podem mais que o resto de nós.
Mas o cumulo desta vez, atingiu os limites do aceitável, mesmo para um português. A falta de quorum na Assembleia da Republica É VERGONHOSO. Estes senhores não respeitam o voto de quem os elegeu nem a Nação que representam.
Não ha desculpas possíveis.
JP
quarta-feira, abril 12, 2006
Neste post, não vai ser nem a política nem a amizade que me move, pese embora a amizade por alguns dos elementos da JS de Aveiro. É antes o bom gosto.
Parabéns JS Aveiro pelo excelente layout do vosso blog. Aceitem as minhas saudações populares.
Ouro Negro
CDS-PP
Eu não percebo o Bloco
Eu digo: Caro Dr. Louçã, parece que descobriu a polvora! Chega de atirar areia para os olhos das pessoas com a política demagógica pela qual o BE sempre se pautou.
Qualquer aluno de licenciatura ou mestrado de economia ou gestão sabem que há poupanças fiscais e mesmo por via do aumento da dívida que permite aumentar o valor da empresa aquando de M&A. Mas isto não foi o BE que descobriu. É teoria financeira. E começou com Miller e Modigliani.
Outra questão pertinente é perceber exactamente a posição do BE em relação a takeovers. Será contra? Ou nem por isso? Defenderá por acaso que simplesmente não haja takeovers? Estranho. Um takeover acontece por dois grandes motivos: ou a empresa alvo se tornou apetecível, quer por via do preço-valor real ou por via de estrutura de capital propicia a takeover; ou em alternativa a empresa não é eficiente ou é mal gerida, levando a que as compradoras se proponham a maximizar o valor dos accionistas. Raros são os casos em que há takeovers para fechar concorrência, pois isso raramente é optimo em termos económicos.
Mas então, o BE diz que não entende os benefícios fiscais para OPA's. Uma OPA acaba por ser uma acção do proprio mercado para tornar mais eficiente as empresas envolvidas, o que acaba por só favorecer o mercado como um todo, e todos os stakeholders, incluindo a maioria dos trabalhadores. O que acho mais rídiculo é o facto de ver trabalhadores insurgirem-se contra as empresas compradoras! E fazerem inclusive manifestações! Só pode ser restícios da nacionalização da PT... Mas o dono da PT agora é outro. E não me parece de todo inteligente insurgirem-se contra um futuro patrão... Ainda para mais tentando influênciar uma decisão que é do mercado e que é perfeitamente racional: ou se vende à Sonae ou não se vende, consoante o que for mais rentável.
Itália
Mas mais estranho que tudo isto, é que este homem, com toda esta carga negativa conseguiu ser eleito PM, e agora conseguiu quase metade dos votos dos italianos.
Back on track
segunda-feira, abril 10, 2006
Coglioni
Reunião de Camara na Junta de Esgueira hoje as 15h
Grande Vereador
Finalmente...!
Jorge Greno
quarta-feira, abril 05, 2006
de intenções está o Inferno cheio...
"Governo cumpre obrigações mas não intenções" Laurentino Dias, em relação à Pista de Remo de Cacia.
Agora pergunto:
1. Que credibilidade tem um Estado que não cumpre as suas intenções?
2. O SIMPLEX e o PRACE são intenções ou obrigações?
3. O Programa de Governo do PS são intenções ou obrigações?
4. Tudo o que o Eng. Socrates diz são intenções ou obrigações?
Um protocolo assinado com a CMAveiro se é uma declaração de intenções, então acho que vou começar a fazer "protocolos" com os bancos para comprar uma casa e depois verei as consequencias.
Um Estado que não cumpre as suas intenções não passa de um Estado moribundo. Um Estado que não se OBRIGA a cumprir as suas intenções é um Estado mentiroso, assim como todos aqueles que não honram a sua palavra.
Porque o SIMPLEX é COMPLICADEX
Mas então, decidi ir a uma agência. Qual não foi o meu espanto quando de repente me perguntam:
- É bilhete electrónico, tá bem?
- Tá bem, tá bem. Até prefiro
Respondi eu já surpreso.
E qual não o meu espanto quando pergunto:
- Então e onde está o código que tenho que levar comigo? - já pegando no telemóvel para regista-lo.
- Código? Qual código? Estou-lhe a dar esta folhinha que imprimi, e apresenta a folhinha no check-in que já faz de bilhete.
Moral da história: agora em vez de um bilhete, levo uma folha imprimida. O código? deve estar lá no meio, mas até tenho medo de não levar a folhinha.
curiosidade
01:02:03 04/05/06
[via e-mail]
terça-feira, abril 04, 2006
pseudo-liberais
Estranho
Só uma pergunta: se o tal empréstimo avançar (seja quem for que vai ao banco com os terrenos da camara levantar o dinheiro do emprestimo...), porque terá o Beira-Mar preferência face a todos os outros credores da CMA ?
segunda-feira, abril 03, 2006
The Champions !
Com a devida vénia ao site World Soccer, aí fica a letra do hino que se vai ouvir no inicio do jogo da proxima quarta feira em Nou Camp:
«This is Lasagne
To football fans it is familiar as Mozart or Beethoven. The sweeping strings, the fanfare of brass, the chorus of indistinct voices….It is the Champions League theme.
The programme begins – we hear it. Cut to advertisements – we hear it. The players line up as if for National Anthems – we hear it. But what is it? And are they really saying “lasagne”?
In 1992, when the Champions League was launched, UEFA commissioned Tony Britten, a British composer, to come up with a theme for the tournament. Britten chose to use “Zodok the Priest” by George Handel as the base for his work. The Royal Philharmonic Orchestra would play the piece, and the Chorus of the Accedemy of St Martin in the Fields would sing he words.
The lyrics are as follow:
Ce sont les meilleure equipes
Es sind sie allerbesten mannschaften
The main event
Die meister
Die besten
Les grandes equipes
The champions!
Une grande reunion
Eine grosse sportliche veranstaltung
The main event
Ils sont les meilleurs
Sie sind die besten
These are the champions
Die Meister
Die Besten
Les grandes equipes
The champions!
Not a mention of Lasagne anywhere…
It is ironic that, while the words are declaimed in English, French and German, since 1992 these nations can muster only four Champions League wins between them. It is also ironic that the theme came to be used just as the tournament was opened up to clubs who were NOT champions. But then that’s another story…»
A Constituição ainda sofre dos males de Abril (sim, porque também os houve)
Esta "nossa" Constituição, contudo, relembre-se que foi elaborada num periodo especialmente conturbado da nossa democracia (este "nossa" sem aspas). Altura em que a poder quase caiu na rua, altura em que a economia foi quase totalmente abolida por uns quantos "educadores do povo". Felizmente esse periodo não durou muito. O tal Povo que diziam que mais ordenava teve felizmente mais consciencia e não deixou o País entrar por esse caminho tortuoso e sem saída. Mas ficaram vestigios desse tempo. Ficou uma Constituição rica em palavras e páginas, pobre em ideias. Pobre no pior dos sentidos: não se trata da falta de ideias, trata-se antes de más ideias sobre como um País se deve reger em economia de mercado (sim, vivemos em economia de mercado, exigencia da UE e absolutamente necessário para crescimento económico que temos vivido desde 76).
Esta Constituição que não defende o investimento, mas antes a regidez de emprego o que, em última análise, leva a desemprego. Esta Constituição que tem marcas de um periodo político em que a libertinagem se confundia com liberdade, e onde a verdadeira liberdade de iniciativa (a privada!) é subjugada a um Estado supostamente paternalista, providenciador de tudo e todos, onde são todos considerados iguais, quando para o beneficio do Estado, e considerados diferentes se tiverem mérito, ou seja, ter mérito é uma espécie de atentado ao bem-estar geral. Em suma, é uma Constituição que é do Estado e um Estado que não somos nós todos. Ora, o Estado deveriamos ser nós, e a Constituição deveria ser nossa (novamente sem aspas). Mas não. A Constituição continua a ser de um Abril que já la vai ha muito tempo, e não de um País diferente, que necessita de uma dinamica diferente e ainda está preso a eventos histórios que pouco tem a ver com a realidade actual.
O Papa Peregrino
Orgãos Concelhios do PS Aveiro eleitos
Movimento sensual, Movimento sexy
Não obstante, penso que há alturas e locais proprios para o fazer. Nomeadamente o Congresso. A deselegancia esbate muitas vezes em declarações infelizes proferidas em locais onde a audiencia abrange muito mais que simplesmente a pretendida, mormente os militantes do partido, em última instância quem decide por maioria de razão e direito o futuro e liderança do mesmo. Não quero com isto dizer que se deva calar a crítica muitas e tantas vezes consistente, racional e com razão, ate a tempos construtiva. Não. O que quero dizer é que a fragilização do partido surge não só da figura que lidera e das decisões amedrontadas de quem convocada congressos extraordinários mas também de quem vem em locais errados invocar e apontar críticas ao líder e ao próprio partido. Não posso concordar. A lealdade no CDS-PP deve ser absoluta perante a democraticidade do periodo de tempo que intervala os congressos electivos. Obviamente que os conselhos nacionais serão, com certeza, o meio e a sede própria para estas tomadas de posição entre congressos.
Mas claramente não proclamo que tudo vai bem. Assim como devo reter uma série de medidas positivas. É neste balanço que a lealdade obriga que reservemos críticas de personalidade, de programa e de actuação para o congresso e que mostremos a nossa satisfação pelos aspectos positivos. O que nunca me verão fazer é críticar abertamente o líder e a liderança do CDS-PP perante pessoas de fora do partido. Discordar sim. Críticar para ganhar espaço não. É deselegante e em última análise, infeliz.