sábado, abril 04, 2009

Os políticos no Facebook

Os políticos estão definitivamente a invadir o Facebook. Já nem aí é um safe haven ?!

FASB altera regra contabilistica

O FASB (Financial Accounting Standards Board), a entidade responsável pela instituição das regras contabilísticas nos EUA, alterou esta semana a regra contabilística para determinação do valor a contabilizar para activos pouco liquidos ou em pressão forte de venda (fire sale).

Assim, as instituições financeiras que detenham activos dificeis de avaliar pelo normal funcionamento do mercado poderão usar os seus próprios modelos de avaliação (mais subjectivos) sob o principio do mark-to-model diário, em vez do actual mark-to-market, ou seja, avaliando esses activos a preços de mercado.

Sendo esta alteração altamente discutível, permite que as instituições financeiras passem a não ter que registar perdas absurdamente elevadas nos activos que detém e que eventualmente nem quer vender, apenas porque outros agentes de mercado se veem na contingencia de desfazer esses activos a qualquer preço. Esta nova regra institui portanto um novo principio, em que se presume que um activo é iliquido e dificil de avaliar em mercado, a não ser que haja prova em contrário.

A selvajaria sob o disfarce de manifestação

Tanto em Londres antes e durante a cimeira do G20 como hoje e amanha na cimeira da NATO surgem fortes protestos nas ruas, de supostamente, populares.

A questão é que nem os protestantes são "mero" povo, nem as manifestações são propriamente...democráticas. Senão, vejamos.

O direito ao protesto é obviamente inalianável, mas o mesmo não se pode dizer do direito ao disturbio, à desordem pública, à destruição de propriedade publica e privada e à invasão à liberdade dos outros.

Na City de Londres, todos os trabalhadores - friso, trabalhadores - dos bancos e afins com inumeros escritórios na zona foram aconselhados vivamente a virem vestidos "casual" para não serem considerados potenciais "alvos em movimento". Ora, sendo o protesto até compreensível, já a violencia que o mesmo encerra totalmente condenável. 

Mais.

Estas "manifestações" estratégicamente organizadas para eventos deste tipo, para além de não ajudarem em nada a resolução dos problemas (tanto que o G20 teve tomadas de posições bastante duras em relação aos erros cometidos pela comunidade financeira), são autenticos "resorts de luxo" e destino turistico de eleição para radicais extremistas de esquerda e anarquistas, cujo único objectivo é causar desordem, espalhar pânico e provocar um rasto de destruição por onde passam, cujas viagens e estadias são cuidadosamente pensadas e planeadas por organizações pouco dadas a princípios da liberdade.

Isto não é democracia, é atitude selvagem.

sexta-feira, abril 03, 2009

Portugal: o Estado Zen

Em Portugal, a crise não é tão profunda como no resto do mundo.

Em Portugal, a recuperação não vai ser nem de perto tão forte como no resto do mundo.

Em Portugal, divertimo-nos a decidir que uma conversa gravada deve ou não ser considerada legalmente prova, em vez de tentar perceber se o principal governante é ou não corrupto.

Em Portugal, condenados por corrupção podem exercer funções de gestão em empresas públicas.

Em Portugal, pune-se jogadores de futebol por simulação de penalties, mas a pontuação e classificação fica inalterada.

Em Portugal, todos vivemos num estado zen. 

Um Estado Zen

G20 chega a acordo razoavelmente historico

A cimeira de Londres do G20 correu melhor do que o esperado, indubitavelmente. Chegou-se a duas importantes decisões:

- listar e gradualmente eliminar paraísos fiscais;

- reforçar os fundos do FMI em 500 mil milhões de USD para apoiar economias em dificuldades.

Para além disto, houve um razoavel consenso de que, dada a globalização (inevitável e incontornavel), as soluções tem que ser atingidas e negociadas entre todos. China incluída.

Família Obama em Buckingham

Foi um desastre o primeiro teste ao conhecimento do protocolo da Família Obama. Barack ofereceu um iPod à Rainha, enquanto Michelle decidiu tocar (abraçar ??) em Isabel II.

É cool, é popularucho, é cor-de-rosa. Só isso.